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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cordel de Assis Coimbra!








O poder que a bunda tem. (Não é pornografia)



Autor: Assis Coimbra.
TEMA: Critica social.
LINGUAGEM: Matuta.



Cumpadi vou lhe contá
É fato mais qui provado,
Fiquei pensano um bucado
Modi dispois lhe falá.
Ninguém pode cumpará,
Cum sentavo ou cum vintén.
Nem cum mi nota de cem,
Cum trasêro cubiçado.
Puriso é qui tá provado,
O PUDER QUI A BUNDA TEM.
É que nas mias andança
Em cidade e puvuado,
Fiquei mei abestaiado
Ao oiar muitha “fartança”.
Pois ao vê muitha “abundança”
Quasi inté me dá um “trem”.
Oiano muié que tem
Um bumbum aribitado.
Puriso é qui tá provado,
O PUDER QUI A BUNDA TEM.
Óio na tilivisão
Muié de tudo que jeitho,
Cun corpão todo peifeitho
Vendeno moto e carrão.
Abisorvente e loção
Mostrano as curvas que tem,
E rebolano vão e vem
Cum vistido bem grudado.
Puriso é qui tá provado,
O PUDER QUI A BUNDA TEM.
Vejo que arguma dela
Usa um tá de silicone,
Mode parecê um clone
Iguá muié de novela.
Inda aumentão os peitin dela
Pois é assim que cunvém
Dispois dis que é atriz tumém
E tá pronta pru mercado.
Puriso é qui tá provado,
O PUDER QUI A BUNDA TEM.
Eu inté já uvi dizê
Qui acuntece in iscritóro,
Tumem nus laboratóro
Qui quando é mode iscolhê,
Arguem mode promovê,
Intiligença nun cunvem.
Mais sin a mué qui tem
Um trazero arredondado.
Puriso é qui tá provado,
O PUDER QUI A BUNDA TEM.
Meu bom amigo “Mané”
Fico inté mi preguntano,
Cuma a coisa tá ficano
Em Deus vão perdê a fé.
Pois não demora em café
Na sua inbalagem vem,
Muié cem roupa tumêm
Prá mió ser disgustado.
Puriso é qui tá provado,
O PUDER QUI A BUNDA TEM.

Amigos(as) tentei escrever esse cordel, do jeito que é falado em linguagem matatuta. Peço desculpas se cometi algum erro.
Assis Coimbra. Todos direitos reservados.



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GRITOS DO DESESPERO - UM CONTO REALÍSTICO DE VALDON NEZ









GRITOS DO DESESPERO - UM CONTO REALÍSTICO DE VALDON NEZ



Gritos desesperados despertam Márcia do tranquilo sono e assustada no escuro do barraco ela se levanta ao reconhecer a voz do filho Dudu entre berros lamentosos com espasmos de choro:

- Não faz isso comigo não, meu irmão. Eu não entreguei parada nenhuma não. Isso é caóó. Pode crer mano. Não sou vacilão não...

Márcia, apressada, abandona a cama usando sua camisola amarela e abre a porta do barraco apreensiva com o que vê acontecendo:

- Mãe, me ajude, eles vão me matar. Mãe me ajude...
- Larga meu filho gente. Soltem meu filho. O que vocês querem? Eu dou o que vocês quiserem, mas soltem meu querido filho.

Márcia aos prantos implora pela liberdade do filho percebendo claramente o que poderá acontecer a partir desta cena chocante que vivencia na qual o filho ensanguentado leva socos, pontapés e coronhadas de três jovens armados que despejam palavras agressivas sem qualquer piedade ao jovem que encolhido numa parede dum barraco luta suplicando para sair do martírio humano sentido na pele marcada e dolorida:

- Ele é um dedo duro. É um vacilão. Traiu nós. Agora ele vai pra vala tia.
- Não! Não matem meu filho, por favor. Não façam isso!

Os bandidos saem arrastando Dudu pelos becos sujos, enquanto Márcia persegue-os implorando pela vida do querido filho de apenas dezesseis anos de idade. Ela sabe que se não aparecer uma saída imediata perderá o filho nos minutos seguintes mediante o que seus olhos constatam, e lamenta perceber o mesmo que tantas vezes acompanhou de perto ao ver o sofrimento de outras mães as quais vivenciaram o drama de perderem seus filhos adolescentes nesta vida triste e desgraçada que levam. Márcia já viu vários corpos humanos sendo transportados em sacos por entre esses becos onde criou o filho e sempre rogou a Deus pela proteção de sua criança que crescia no meio dessa realidade cruel e “normal” da pequena cidade tão próxima e tão distante da segurança pública. Ela é sabedora de que a policia que se entranha dentre os corredores estreitos destes barracos apertados, geralmente não vêm à comunidade para tentar resolver o problema, mas sim para receber a contribuição financeira para deixar o ritmo de o local seguir sem quaisquer maiores complicações. Márcia sempre quis se mudar deste lugar, só que as difíceis condições financeiras nunca lhe possibilitaram tal fuga e, assim segue o ritmo da vida resguardando nalgum lugar do peito a esperança de dias melhores. É moradora desta comunidade há quinze anos e sabe muito bem como deve viver por aqui e assim educa o filho desde pequeno no modo de como se comportar para não ser mais um a cair no mundo do crime. Lutou muito para Eduardo se interessar pelos estudos, mas sempre notou que o filho queria mesmo era ser jogador de futebol ou cantor de funk e pagode; músicas que o mesmo adora ouvir. A cabeça de Márcia permeia pelas diversas vias de sua existência nessa agoniada e torturante situação a qual passa ao ver o filho sendo carregado ao topo da favela para ser morto.

- Tia, se a senhora não quiser ver seu filho ser cobrado, é melhor não vim atrás de nós, pois vamos torrar ele no forno...
- Não, por favor, não façam isso. Eu faço o que vocês quiserem, mas não matem meu filho. Oh! Meu Deus faça alguma coisa. Tenha piedade do meu filho, não deixe matarem meu filhinho...

Dudu é o único filho de Márcia que o criou sozinha batalhando duro nas cozinhas dos outros para o sustento de ambos. Ele está matriculado numa escola de um bairro próximo, embora não se interesse muito pelos estudos. O jovem convive na companhia de outros garotos de sua idade e todos têm contato direto com o tráfico da favela “Morada Feliz”. Porém, Dudu não é traficante, embora conheça as articulações do tráfico em todo este entorno onde cresceu convivendo com essa realidade crua. Também já presenciou a morte de alguns garotos de sua idade que se meteram no crime, os quais, devido algum “vacilo” foram eliminados da cena da vida. Embora Dudu já tenha recebido convite para trabalhar no ramo das drogas nunca aceitou, sabendo que isso seria a maior decepção para sua querida mãe, a qual respeita muito, entendendo o empenho dela em lhe manter distante do erro. A mãe até já lhe arrumou um emprego de empacotador num supermercado. Porém, não tem relações maiores com o pessoal do trabalho os quais em sua grande maioria moram também em outras comunidades, seu entrosamento se restringe ao entorno da comunidade que vive, onde conhece boa parte dos moradores. Sua diversão noturna ocorre pelos bares espalhados por diversos pontos da favela e nos finais de semana sua presença é certa no Funk da comunidade junto a sua “mina” Jéssica com a qual namora há dez meses. Jéssica também é moradora desta favela e tem quinze anos, mas ambos já planejam se casar nalgum tempo futuro quando o bebê deles nascer, pois descobriram recentemente da gravidez e ao conversarem sobre o assunto decidiram que irão morar na casa de Márcia a qual ainda não sabe que está prestes a se tornar avó.

Esses tortuosos instantes na vida de Eduardo se transformam num filme triste que se aproxima do final e ele ainda nutre o desejo de que sua história continue sabendo que em breve será pai e que ainda quer viver muitas coisas pelos anos do tempo. Entretanto segue puxado por estes três bandidos impiedosos de idade equivalente a sua que o leva pelos estreitos becos da cidade marginalizada e é consciente do terrível fim que se aproxima nesta madrugada silenciosa que o empurra rumo à certeira morte...

Márcia diante aos seus quarenta e cinco anos de idade está em total choque com a vida, e ao tentar se aproximar do filho machucado, é empurrada por um dos bandidos, fazendo com que a mesma caia no chão duro:

- Eu já disse coroa: seu filho vacilou. Ele ta na mancada. Agora ele vai ser cobrado com a vida. Melhor voltar pá casa e calar tua boca ou vamos apagar a senhora também.
- Não! Não! Não! Não façam isso. Não façam isso, pelo amor de Deus! Não tirem à vida do meu bebê!

Afora o barulho desta dramática ocorrência envolvendo Eduardo e Márcia a favela se encontra num verdadeiro silêncio; os demais moradores ouvindo toda a movimentação e com toda a certeza entendendo o que acontecerá, não ousam a se intrometer na complexidade da questão, afinal são sabedores das leis que regem a pequena comunidade às margens da segurança pública. Assim, os demais habitantes se resguardam trancafiados em seus barracos acomodados em suas camas ou mesmo nutridos em curiosidades, observando pelas aberturas das portas, e onde também aguardam o fim do espetáculo corriqueiro para voltarem a dormir, pois logo cedo retornarão aos trâmites diários na “normalidade” de suas vidas...

Márcia revestida de seu amor de mãe não desiste do filho e continua atrás dos traficantes sem nenhum medo de também levar um tiro. Ela suplica para que libertem seu querido filho, pois não deseja ver tal aniquilamento e lembra que pensou e planejou tantas realizações para o filho que é uma grande injustiça da vida roubá-lo de si tão cedo e de modo tão brusco como este que presencia. Recorda-se do carinhoso filho e de que são apenas os dois no mundo e que se o matarem, não terá mais motivo algum para viver e tem certeza que o filho não fez nada de errado; ele sempre foi um garoto bom e sempre lhe prometeu que jamais se meteria no mundo crime; dizia que não queria acabar como muitos dos garotos que conheceu. Nutrida dessas verdades, Márcia questiona para saber o que o filho tinha feito de tão grave; ela precisa saber:

- Ele é X-9, nos dedurou pro outro comando. Viram ele dando informações pá nossos inimigos e por isso vamo passar ele tia, pois é isso que dedo duro merece, ir pá vala...

Márcia aflita e molhada em lágrimas se aproxima do filho e pergunta angustiada deslizando as mãos por seus cabelos:

- É verdade meu filho? É verdade o que eles estão dizendo?
- Não mãe. Não sou envolvido. Eu não dei mancada. Eu juro, eu juro, eu não quero morrer mãe, eu não fiz nada...
- Ele não fez nada. Vocês ouviram? Ele não fez nada. Soltem meu filho...

Um dos bandidos afasta e segura Márcia longe do filho e de alguma distância é possível se ouvir o ressoar do barulho de alguns tiros e também alguma chama de luz brilha nos olhos umedecidos desta desesperada mãe, atingida por gritos de desespero...






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sábado, 20 de outubro de 2012

O Dia Do Poeta!







DIA DO POETA
De: Ysolda Cabral


Hoje é o dia do poeta. Paro e penso: qual o dia que não é? Ora, se amanhece bonito o poeta vibra e logo com o dia compõe lindos versos!

Amanhecendo feio, chuvoso, frio ou simplesmente mais ou menos, o poeta depressa "pinta" o dia, aproveitando suas cores indiferentes e faz dele um dia especial .

E quando fica triste ou alegre, compõe poesias com sentimento intenso ou leve, fazendo da poesia sua mais forte aliada na comemoração, na depressão, na contemplação da própria existência...

O poeta não é diferente de ninguém, é apenas um ser humano que transborda amor em versos, mesmo quando triste, revoltado, saudoso ou esquecido ...

Amo todos eles e um pouco deles também sou.

Parabéns a todos os poetas, esses seres especiais!





Fantasia



Um Poeta, quando fala às estrelas

Elas atenciosamente escutam.
Não questionam e jamais refutam
O que o poeta tem para dizê-las.

Conta, que o poeta pra entretê-las
Usa seu mais forte argumento,
Aqueles versos cujo encantamento
As lágrimas não há como contê-las.

Por isso, quando a noite envolve o mundo
E vemos numa fração de segundo
Luzes vindas do céu em linha reta.

Se crê que estas luzes simplesmente,
São lágrimas de uma estrela inocente
Que vive namorando algum poeta…

©Jenário de Fatima. 

SER POETA

sorrindo...
às vezes triste e calada,
sigo esparramando
doces palavras no papel
escrevendo minha poesia,
criando sonhos
alimentando fantasias!
deixo em meus versos
minhas alegrias
meus amores,
minha solidão
um pedacinho
de meu coração!

© Verluci Almeida 
 
Tomara

Que a inspiração venha
e você escreva os versos
da mais bela poesia,
mesmo se for na tristeza e dor
porque, pode-se apimentar
dando toque de amor!

Tece no tear da imaginação
as mais doces tramas,
mostra sua poesia
buscada na imensidão
que traça não corta
nem tempo desfaz em solidão.

Tomara que o vento lhe dê a mão
para esculpir palavras de amor,
que toquem fundo o coração
e no girar do mundo
se tenha certeza,
é poeta com devoção!

Marta Peres


Assim é o poeta.

O poeta vive o sentimento,
Está atento a qualquer momento.
Seus olhos são poéticos,
As mais simples palavras de sua boca dita
São poesias, despertando sensações diferentes
Como encantamento, lágrimas.
Parece ser um profundo conhecedor
Da alma humana.

O poeta vive o sonho, vive a magia
Sabe onde mora as emoções
Conhece a tristeza, a alegria
Tem sempre um olhar terno, carinhoso e critico
Expressada em palavras rimadas ou não.
É amante, é amigo é especulador do coração.

O poeta simula, estimula os desejos
Tem a alma no olhar
O qual em palavras às compõe
Seja em versos acabados ou não.
O poeta fala dos medos
Que sente dentro de si
E que é visto no outro.

O poeta desperta a paixão
É um romântico, um boêmio,
É um intruso do coração
É um encantador, é o despertar do amor.
Sabe onde acender emoção.

Ataíde Lemos
 O Poeta

Mergulha na alma e no pensamento
Para extrair de dentro o sentimento
Produz respostas, promove reflexões
Provoca reviravolta nas emoções


Assim ele é um intruso,
Ultrapassa os limites da matéria
Com sensibilidades penetra toda esfera
Extraindo lágrimas e contentamento

Assim ele vê através das sombras
Excedendo o limite da razão
Por adentrar no âmago do coração

Ele arranca aplausos
Cala as palavras
Através de simples dizeres
Expõe todos seus saberes.

Encanta, causa espanto
Deixa sempre uma interrogação
Para os que o Lêem
Sem saber o certo, se escreve
Emoções sentidas
Ou sentimentos de outras vidas.

-Ataíde Lemos-




O Poeta e a poesia

Lindo é ver o poeta
desbravar o coração ainda que machucado
falar de suas dores arrancando-as do peito
e deleitar-se no prazer de cada linha escrita,

no momento quase bendita...infinita...

Lindo é ver as palavras
que saem da alma,
desamarram tristezas e dores
e falam ainda que tristemente
de tantos amores
Ou um amor único, bendito, santo
ou ainda que profano

Lindo é o poeta, a vida, sonho
o encanto, a palavra latente em um poema.

Rosane Silveira.







A vantagem de ser poeta

A grande vantagem em ser poeta
é que posso brincar com as palavras
rir dos sentimentos
zombar dos dias tristes e ruins
a grande vantagem de ser poeta
é que posso de uma mancha amarela
fazer um sol
e de um rabisco azul
idealizar um mar
a grande vantagem de ser poeta
é que posso chorar o quanto quiser
rir até a barriga doer
em um poemeto que faço
meio que descompromissado
apenas brincando com as palavras...

Rosane Silveira.




A pena e eu

A pena com que escrevo
e as palavras que saem desordenadas
estão com pena de meu estado mental
estou agora no descontrole de mim


escrevendo coisas por ai
desabafos a torto e a direito
maquinalmente penso...nem reflito
sequer existo

palavras tolas e vãs
de sentimentos mais tolos
quereres sem querer
amores sem amar

Vida sem sentir, sequer viver
amor, dor...indolor
a inércia de mim me faz assim
até a pena com que escrevo
tem pena de mim.

Rosane Silveira









Poeta? É Assim Mesmo!

Coração brando
Fera contida
Alma expandida
Que explode e grita
Quando o Amor se faz

Coração arisco
Fera ferida
Alma perdida
Que explode e grita
Quando o Amor se vai

Poeta quando ama é assim...
... Grande, loquaz...
Inunda o mundo com as letras de luz
Que em seus olhos se faz

Poeta quando sofre é assim...
... Grande, loquaz...
Inunda o mundo com as letras de lágrimas
Que em seu coração se faz

Poeta?
É assim mesmo!
Pedra de toque
paixão de vida e morte
Pena de poeta
Nunca tem paz...

(AlexSimas)







Mente o poeta

Mente o poeta que diz que não sofre...
aquela dor sofrida doída lá no fundo do peito
aquele ar nostálgico que deixa triste tudo a sua volta
um vazio pela ausência de não sei o quê...

Mente o poeta que diz que não sofre...
que nunca tenha passado uma noite em claro
sofrendo por um amor distante
ouvindo aquela música triste embalado por uma
taça de vinho inebriante...

Mente o poeta que diz que não sofre...
que não chora em uma despedida
que não se comove com o barulho da chuva
caindo lá fora...
e com a tristeza da alma aqui dentro.

Ninguém é poeta sem sangrar
a alma e dilacerar o peito...
Ninguém...

Rosane Silveira.

A arte de UM ser poeta

Hoje eu estava pensando sobre o que é ser poeta.

Talvez eu poderia ser um pintor, um artista das cores
Que com seu pincel desabrocha na tela o que lhe vem no olhar.

Talvez eu poderia ser um escultor, um artista das formas
Que com instrumentos e suas mãos mágicas, transformam a argila em movimentos e sentimentos.

Talvez eu poderia ser um artesão, um artista da criatividade
Que com sua genialidade transforma nada em tudo

Talvez eu poderia ser um músico, artista da imaginação
Que ao dedilhar do seu instrumento transforma notas em lágrimas ou sorrisos

Talvez eu poderia ser um ator, um artista da interpretação
Que constrói a personagem, vive a fantasia e depois volta a ser real

Talvez eu poderia ser um cantor, artista da voz
Que entoa uma canção e transmite todo o sentimento da melodia e faz rir, chorar e cantar.

Mas me foi destinado a missão de ser poeta e escritor, artista da escrita
Amigo da ficção literária, que nem sempre é levado pala fantasia, mas também pelas lembranças e sentimentos que retratam dramas vividos pela sua própria existência, individualidade e percepção; e consegue com sua obra alcançar as pessoas que se vestem e vivem aquilo que lhes tocam a alma e o coração.

Nas artes acredito não se escolhe ser artista. O artista é escolhidos a ser presenteado por um dom, uma dádiva, o transformando em mensageiro de algo maior, porquanto sabe penetrar nos corações, na paz da meditação e do silêncio, tocando o mais alto sentido da evolução de si mesmo e das pessoas alcançadas por ele.
"O artista é um ser cujos sentimentos e percepções transcendem aos do homem comum." O artista é um ser diferente entre os iguais e vive além do real e quase sempre nas nuances espirituais.

Então, hoje e nesta minha passagem, eu estou poeta.

Meu abraço aos amigos poetas e amigas poetisas, e amigos e amigas que gostam, sentem e vivem a poesia.

Jorge Luiz Vargas

(Baseado em "O Consolador - Parte II - Sentimentos - Questões 161 até 172 - Emmanuel, por Chico Xavier).



UNIVERSO DO POETA

O poeta quando um verso escreve,
ao mundo inteiro emudece,
su
as palavras não tem fronteiras,
ecoando no tempo, em suave prece!

Seu Cálice Sagrado, trazendo paz,
Segredos e mistérios se revelam,
nas linhas escritas, que a mente rege,
qual maestro de soberbas emoções!

Santa e profana guerra de sentimentos,
amores, sonhos, dores e lamentos,
mesmo sem glórias, lutam em silêncio!

Poetas! São anjos, loucos ou guerreiros?
Como armas de combate, poemas e sonetos,
imortais em majestoso...............UniVerso!

[Reggina Moon]






VAIS SER POETA

Coisa mais linda da vida - que ideia do Criador:

Entre um hino e um poema, criar você, meu amor!
Lindos sonhos sonhou Ele, esse Deus maravilhoso
Iluminou-se de afeto, foi amável, generoso.
Pôs o brilho das estrelas, nos teus olhos verde mar...
Generoso coração, dentro de ti a pulsar.
Disse então: Vais ser poeta
E foi motivo de festa!!!!
Primavera deitou flores, e a passarada cantou,
Aspiraste Dele, a alma, quando Ele te criou!

***
NASCE UM POETA
Nasce um poeta! Jubiloso momento de euforia!
Já se sabia ser poeta a criança, desde esse dia.
No colo materno se abrigava de um modo diferente,
Parecia entender a grandiosidade da mulher ali presente.

Seus olhos pareciam perscrutar a alma da mãe amorosa,
Que o trouxe ao mundo de forma generosa.
Pela unção do Rei dos Reis, sua alma foi tocada,
“Serás poeta”! E a profecia estava consumada!

Na sarça ardente de uma vida transcorrida,
Cuidou de que a beleza do mundo não fosse esquecida,
Seus poemas foram sempre de exaltação ao amor,

Plenos de energia, elucidando sobre a fé, sobre o fervor.
Justo é dizer, poeta, que tu não tens idade...
Já decretaste em vida, para nós, tua imortalidade!

Mírian Warttusch






" Coração de Poeta"
*
No coração de poeta, tem alegria e dor
Tem o sonho de criança, esperança e amor
Tem ilusão e magia bailando no mar dos versos
E o som das calmas ondas, cantando para o Universo

É belo esse coração, que transforma os sentimentos
Faz a dor virar paixão e acalenta o sofrimento
Abre o elo da corrente e liberta o prisioneiro

Solta as amarras da vida, liberdade em cativeiro

Ele é transformador é sofrido e é carente
Sonha com o perfeito amor, coração onipotente
Vive de sonho e magia, chora de desilusão
É coração sofredor, que almeja a perfeição

O coração de poeta é como um livro real
Cada página um sonho, com orquestra divinal
É coração colorido, cada hora de uma cor
É coração destemido, cravado de amor e dor.
*

Jane Rossi





CANTO DE AMOR DO POETA

Dedilhando seus versos numa lira
Suas emoções o poeta vai cantando
As vibrações de amor vão exalando
Da harmonia cósmica que lhe inspira.

Canta o poeta a magia da Natureza
Eclodindo no coração a ternura
Afastando do seu peito a amargura
Na alma resplandecendo sua beleza.

O poeta canta de manhã à noite
Alegrando as belas tardes fagueiras
Não temendo os ventos e seus açoites.

Seus versos são recheados de lirismo
Como pássaros voam sobre as palmeiras
Enfrentando cada um dos seus abismos

Neneca Barbosa






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A Poesia de Marcos Cione






A Poesia de Marcos Cione


Marcos Cione é natural do Maranhão, e reside em Porto Velho – RO, desde 2002.
Trabalha como Operador Master de TV na empresa, Record News RO.
Desde 2009 nas horas vagas se dedica nas suas Poesias, e em sua outra grande
Paixão que é o Cinema.
Atualmente nas duas áreas, “Poesia e Cinema” Marcos Cione tem suas colunas
Em sites eletrônicos.
E cada dia tem se dedicado mais com estes reconhecimentos.






A música


A música consegue
transmitir todos os
sentimentos possíveis
e impossíveis que
pra você não consigo
expressar.

Sua letra cantada pelo
vocal e seus sons
instrumentais declaram
meu amor por você
e embalam nossos
corações.

Seu solo de guitarra
fortalece nosso amor
e nos liga um ao outro,
eliminando toda a
distancia existente
entre nós.


Marcos Cione


Decepções


Não sou uma pessoa triste...
Sou apenas vítima, de constantes
Decepções!


Marcos Cione


Alguém...


Em cada rosto que olho,
Procuro encontrar alguém...
...Alguém que me encontre
Ao me olhar de volta!


Marcos Cione


Sem Você


Sem você,
é ter o mar, sem a praia
à me Encantar.

Sem você,
é ter o mundo, sem os sonhos
à almejar.

Sem você,
é ter uma vida, sem vida
à vivenciar.

Sem você, não existe...
O Eu!


Marcos Cione


Não escolho a quem amar


Não escolho a quem amar,
ou quem deve amar-me...
Talvez por isso,
lágrimas vieram a derramar.


Marcos Cione


Foi Fácil, Foi Tudo!


Gostar de você,
Foi fácil!
Apaixonar-me?
Mais fácil ainda!
Deixar você?
hum...
Jamais!
Conhecer você?
Ah! Foi Tudo...


Marcos Cione


Desafios


Os desafios,
Sempre foram, as minhas portas
De saída!


Marcos Cione


Um Dia Diferente...


Ontem eu quis chorar.
Mas lembrei que amanhã,
Eu teria um dia diferente...
Um hoje feliz!


Marcos Cione


Difícil...


Sonhar com você, nunca foi
Difícil...
Difícil foi despertar dos sonhos,
E aceitar a realidade,
Sem você.


Marcos Cione


Sinto Falta


Sinto falta do carinho,
que um dia em seus braços
me alojou.

Sinto falta do abraço apertado,
que um dia me confortou.

Sinto falta da alegria,
que um dia seu amor me doou...

Sinto falto de você,
que o dia ao meu lado me falou:

Te amo meu amor!


Marcos Cione







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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Angústia

ANGUSTIA

Queres saber? vem comigo...

Partiremos de zero, pois isso é que me re
sta
Quando nasci tinha mundos saberes infinitos
tudo me foi tirado, mas sei que eu sabia...

Perdi planos mapas e vontade de sonhar
a vida um pesadelo do que ando a cair
e me desfaço por seguir sonhando

Começaremos abrindo as janelas
Hoje vou abri-las de fora para dentro
Já não sei se quero fiar-me do quintal

Ou será de meus olhos que me não fio...?!

A Melra insiste em que lhe entregue
o que resta de dia no céu do jardim
e que me mude a outra paisagem...

Eu calo e escuto os golpes mudos do remo
de minha nau sem rumo que não avança...

Meu cego coração sulca mares inexistentes
só é real meu barco, e minha fame de ilha
onde plantar a raiz do Ser que se desseca...

Sou como a primeira mulher que portou lume
como deixar que se apague...!! antes arder nele
antes queimar-se dando-lhe a vida...

Mas eu não ardo, sou de pedra como a barca
e nem sequer sou a primeira em nada
sou antes a última a se afogar neste diluvio

Sem volta atrás sem lugar ao que chegar
Só eu e meu continuar por caminhos de incerteza

Entregarei minha última lágrima meu alento
meus último suspiro meu boquear
darei meu sangue a beber sempre antes
que ver secar a raiz nos meus olhos...
mesmo que tenha que seguir assim
em eterna solidão acompanhada

Concha Rousia
 
 
 
 
 
 

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Grito de Liberdade













Grito de Liberdade

Pois não me intimidam, sou um caso perdido.
Eu sou diferente porque, penso diferente,
tenho asas e vôo na imensidão,
minha voz sai do fundo do coração.

Nasci nestas terras abençoadas
e me misturo aos ventos, sou livre
como os pássaros, sendo livre, alço vôo,
meu vôo vai além do horizonte.

Sou filha dos ventos e das alterosas,
tenho inclinação para acreditar
na beleza da vida, acreditar no amor,
e vivo de emoção em emoção!

Se não deu certo, puxo meu carro
e mudo o rumo, mesmo estando
fora do prumo, ainda existe
em mim a força e esperança!

Marta Peres 








Algo diferente

Sossegada
vou levando
a vida
sem maiores
tropeços
porque te tenho
do lado.

A vida
sem ti
seria para mim
grande castigo
e...nem sei...
talvez...
o meu pecado...

Contigo,
sigo redesenhando
cada dia da vida.

Marta Peres

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