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sábado, 17 de maio de 2014

Liberdade de Expressão – Direito de Imprensa


Liberdade de Expressão – Direito de Imprensa

 Liberdade de expressão – direito de se manifestar livremente, direito de manifestar a própria opinião, expor próprias ideias – em um país democrata.

Contudo, nem sempre a sociedade brasileira exerceu plenamente a liberdade de expressão – olha que a Constituição Brasileira garante esse direito ao cidadão. Garante, mas... Essa é uma questão imprescindível na Construção do Estado Democrático.

Hoje em dia, pessoas falam sobre política, às escondidas. Estamos voltando aos tempos da ditadura? Andam censurando! Seria por conta da corrupção? Por onde anda a Democracia?

O que se anda notando são interesses mesquinhos de figuras públicas. O país não pode estar à mercê de qualquer tipo de censura. Pode? O cargo político passa e pessoa fica. E como será depois?

Não seria motivo de todos saírem em defesa ao direito de se pronunciar sem medo a alguma represália?

A imprensa não fala tudo o que deveria por medo. Ou este pensamento não é válido mesmo sendo livre o direito de expressão do brasileiro? Não estão tolhendo o direito de imprensa?

Qual é o papel da imprensa em uma sociedade democrática? Andam medrosos de que a imprensa possa influenciar as massas? Sabemos que informar não é o mesmo que opinar. Imprensa informa.

E de mais a mais, o povo precisa da imprensa, precisa se informar, principalmente sobre o que está por traz dos bastidores políticos de sua cidade, estado e país. Como vão poder excluir algum político corrupto da lista dos votos se a imprensa não explicar claramente quem e quais são.

A imprensa é um meio de a sociedade exercer a democracia, o modo de dizer o que  está se pensando, saber tudo o que vem acontecendo.

Mais que nunca, o povo precisa se informar para saber em quem votar. Chega de votar no escuro, de vender, barganhar o voto, chega desse  troca, troca que não leva o povo a nada e o político no ponto de seus desejos.

Que exista um marco  regulatório de direitos na imprensa afinal, não se pode sair dizendo por ai o que se quer sem pesar, medir, somar, subtrair, multiplicar de dividir. Somos livres, não somos libertinos. Que rádios, jornais, TVs, blogs e sites, possam falar, escrever, anunciar, democraticamente porque a expressão não é limitada, é livre feito pássaro que voa ( há que se direcionar sem macular ) – para que a sociedade possa ser conduzida pelo caminho ideal.

Onde os direitos do cidadão? O governo é exercido pelo povo!


Marta Peres

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A Dor De Maria


A Dor de Maria

Jerusalém ainda está vivo em mim.
Depois daquele trágico dia, após ter oferecido
o vinagre a Jesus, consumou-se meu pecado –
crime contra a vida de Um Justo!

Nos primeiros tempos, não pensei em Maria,
na dor que uma Mãe sentia vendo o filho
sacrificado, pregado em uma cruz.
Do alto, sangue inocente derramava.

Maria tem olhar parado, choroso
semblante, tristonha pelo doloroso
sofrimento. Seu Filho amado, Jesus, cai.
Da cabeça inocente sangue se esvai!

Maria tem o peso do madeiro no coração,
chora baixinho ao presenciar grande dor,
Mater Dolorosa, ora aos céus em aflição,
machucada pelos açoites do agressor!

Maria sentia na alma dor profunda.
Fui eu, que O crucifiquei e O vendi.
Maria sentia na alma dor profunda.
Fui eu, quem colocou a coroa de espinhos!

Jesus foi pendurado no duro madeiro,
Maria tinha os olhos em lágrimas banhadas,
das mãos de Jesus sangue pingavam,
os olhos de Maria tristonhos choravam!

As vozes, o brado da turba, o inocente
cordeiro na cruz imolado. Crucifica!
Crucifica o falso profeta e morra na cruz.
Fui eu, quem pronunciou essas palavras!

O olhar de Jesus... olhar apaixonado, olhar
carinhoso de amor por todos os agressores,
olhar de perdão, olhar de compreensão.
Eu, pecador, carrego culpa por ser malfeitor!

Visão que me segue, visão que me persegue
fitando-me assim... calada, tristonha, dorida,
mexendo com meus sentimentos, calando
meus pensamentos. E eu  não entendi!

Junto à cruz, quanta lágrima derramada
pela Mãe Maria de Nazaré, quanta dor
que se transformava em pétalas de luz,
iluminando o sofrimento da cruz!

Ah, Mater Nostra, ouço Seu choro baixinho
uma visão triste de piedosa Mãe, relembra
a mim quão cruel pude ser em tempos
de outrora. Carrego o peso no coração!

Junto à cruz, ainda o martírio e humilhação
do Justo, corpo marcado, banhado em sangue.
Eu O espanquei, eu O neguei, O traí, crucifiquei.
Baixo os olhos envergonhado, Cristo vendi!


Marta Peres

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Páscoa

Páscoa

Na madrugada, luzes coloridas caíam
nos jardins de José de Arimatéia,
anjos do Senhor, do céu, cantando desciam
no local onde era o sepulcro de Jesus!  

E o céu inteiro em festa
preparando a casa modesta...
Flores coloridas enfeitavam perfumando o lugar
co’a  devoção de um altar!

Já não havia a dor e o pranto,
no sepulcro, o Homem Santo
nele já não mais estava
belo anjo aleluia entoava!

Passos rápidos Madalena se aproximava,
vinha chorosa carregada de aromas,
anjos anunciavam em vários idiomas
que o Mestre já tinha ressuscitado!

Atônita, Madalena não acreditava
na verdade estampada em seu olhar,
ressuscitou seu amado e Divino Senhor,
Jesus, o Bom Pastor?

Tanta tristeza transbordava no coração da mulher
que só queria o Mestre adorar,
beijar a Mão Onipotente
que lhe ensinara os passos de amar!  

Madalena tinha a alma machucada
pela humilhação sofrida por Jesus,
o olhar da pobre, temeroso chorava
pelo grande e cruel sofrimento da cruz!

Sepulcro vazio, quem o havia tirado?
Madalena a tudo olhava quieta no seu canto,
era ali, não havia se enganado,
Ele fora enrolado naquele manto!

Luz forte inundou o sepulcro,
Madalena encolheu-se pelo susto, porém,
à sua frente, olhar de doçura o Mestre surgiu,
suave  encantamento de paz do céu se abriu!

Madalena cai de joelhos banhada em pranto
lágrimas que a emoção não conseguia segurar,
olhar feliz o nome do Mestre a balbuciar,
Jesus, Madalena não escondia o espanto!

A boa  noticia ela deveria  anunciar
ao mundo inteiro iria contar:
Jesus, o Divino Mestre já ressuscitou
dos mortos, aleluia, anjo entoou!


Marta Peres     

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