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domingo, 22 de junho de 2014

Necessidade dos hábitos salutares













Necessidade dos hábitos salutares


A violência na sociedade brasileira permanece tal e qual nos tempos bárbaros.

É um constrangimento, um ato vergonhoso e mesmo assim acontece em todos os lugares do país. Há violência nos lares, nas ruas, nas escolas, por todos os lados.

O homem não quer deixar seu lado bárbaro no esquecimento.

Sair às ruas é uma guerra de nervos para muitas pessoas, a insegurança chega prender as pessoas dentro dos lares. Na verdade, as pessoas não andam se sentindo seguras nem para fazerem as caminhadas, ir a bancos, fazerem compras. Muitas não saem por medo de não regressarem aos lares. Depois, o que se vê pela TV são noticiários sobre violência – bala perdida, roubo, agressão, mortes, assassinatos, assaltos fenomenais.

E a impunidade é característica em todos os cantos.

Na verdade, as pessoas não confiam uns nos outros, é só alguém estranho se aproximar para tomar informação que todos ficam arredios, preocupados achando que serão assaltados ou algo pior. É a incerteza, a insegurança gritando mais alto.  

Cada dia que passa a violência tende a crescer.

Talvez, pela disposição da pessoa em ser um criminoso nato, uma pessoa violenta.

Na verdade, todos nascemos com nossas pré-disposições, nossas tendências. Nós é que devemos nos domar, nos dominar. Esse monstro que vive dentro de cada um de nós precisa ser domesticado, adestrado, e o adestrador só pode ser a própria pessoa.

Enquanto isto, em todos os cantos do país ocorrem graves violações dos direitos humanos. Vigora a lei do mais forte. A lei do que tem mais nos cofres. Vigora a lei da selva!   

Isso vai permanecer enquanto houverem pessoas atrasadas, pessoas que não acreditam que estamos aqui por alguma causa – nosso melhoramento íntimo.

Algum dia, nos daremos conta de que não acabamos dentro do túmulo, que existe algo mais profundo, algo muito maior que simplesmente vivermos, morrermos nos transformando em pó e pronto. Morreu? Acabou, já era...

Somos na realidade almas velhas, tão velhas que nem fazemos idéia da idade. Pessoas que aos poucos vão tentando melhorar-se melhorando com as quedas, com os erros, os equívocos de muitas vidas. Pessoas que passam por provas e sempre são reprovadas por negligenciar a si mesmas – por não se preocuparem com o aprimoramento espiritual.

Na realidade, sabemos que temos obrigação de nos melhorar, trabalhar nosso íntimo, modificar esse velho que existe dentro de cada um de nós. Fazemos isto? Às vezes até tentamos, contudo, ao primeiro obstáculo jogamos tudo para o alto por querermos a facilidade, a falsa liberdade do nosso egoísmo, do orgulho, da vaidade, a falta de humildade – e nossa evolução moral fica a ver navios.

Já li, certa vez, que alguém disse: - “Meu reino não é desse mundo”! O que mais é preciso para que todos entendamos o que querem dizer estas palavras?  

Enfim, existe algo que se chama Livre Arbítrio. Deus que já está a espera do seu rebanho a tanto tempo tem paciência de Jó, Ele, em Sua Bondade Infinita continua confiando que nenhuma ovelha irá se desgarrar. Enquanto isso vamos estudando, nos matriculando na escola da vida uma, duas, três, milhares de vezes, até tropeçarmos com nós mesmos – só assim para adquirirmos a responsabilidade da reforma íntima.

Enquanto isto, a violência reina entre nós, o crime organizado, a exploração, a corrupção. As vítimas clamando proteção vai crescendo a olhos vistos. E a impunidade predominando para a maioria dos crimes contra os direitos humanos.

Não vamos mais fugir de nossas responsabilidades para conosco, é momento dos acertos e que arestas sejam aparadas – que o doente do espírito se cure deixando de ser violento – para isto, é preciso criar hábitos salutares nas crianças e em todas as pessoas.

Marta Peres

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