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domingo, 1 de junho de 2008

Poesias e Amigos!



HORAS MÁGICAS

Quando a noite vem caindo assim,
de mansinho sobre os arvoredos,
e a passarada em bandos se entrecruza
no alaranjado do poente...

quando as cigarras estridentes
se poem a cantar seu ultimo suspiro,
e o sino da igreja reverbera ao longe pelos montes...

nessas horas, amor, nessas horas de sonho
me sinto flutuar pelo infinito,
como num barco repuxado por anjos
vagando iluminada pela eternidade!!!


£una
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TEUS OLHOS CASTANHOS

Quando a noite desce nos teus olhos castanhos
vagarosamente,
e as negras pestanas se fecham
como escuras venezianas
sôbre a rútila pupila...
Quando prendes no teu, o meu olhar vagante
e invades minha alma
e devassas meu ser,
sei então amor meu, nessa hora eu sei
o quanto tu me amas....


£una( Mariza Alencastro)


A BICICLETA AMARELA


Quando criança, eu tinha uma bicicleta amarela,
não amarela de nascença,
meu pai que pintou.
Ele dizia:
" pra combinar com a tua alegria "
pois todas a s coisas belas,
eram amarelas,
o canário, o caju, a manga rosa,
a luz do dia!!!!
O ouro, o sol e a ventania...
Não sei que fim levou
a minha bicicleta amarela...


£una
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Alma andarilha

Há dias em que a minha alma
se inquieta
e sai por aí,
a perseguir cachorros loucos
na rua,
e amparando
bêbados andrajosos,
ou mendigos trôpegos e famintos.
As vezes se perde em becos soturnos
e bares noturnos,
se embriaga,dá vexame,
encha a cara de rum,
depois volta pra casa
estropiada,
se enrosca nos meus pés frios,
que estiveram descalços e desALMAdos,
e adormece....


...£una


INEBRIE-SE


Inebrie-se, inebrie-se, a vida é bela e curta
no campo os verdes estão se iluminando
tomando formas , cores impensadas
dos tons de ocre, terra amortalhada...
Nos bosques as clareiras rodopiam de sons
das cítaras dos elfos e das fadas.

Inebrie-se!
Sorve este ar de outono alvissareiro e lúdico
até que a tua alma cândida se entregue
embriagada e delirante aos pés da amada
clamando ao mundo, aos céus, a toda esfera,
que o amor é uma fonte onde se bebe a vida
e o ardor da juventude é uma quimera !!!!...


....£una



Sem palavras

Sem palavras pra dizer
O que vai dentro do meu ser
Nem eu consigo decifrar
Esse enigma que é voce
Mecheu comigo num dia qualquer
Olhei e sem explicação
Simplismente me apaixonei
Dizem que coração é terra
Que ninguem vai
Hoje estou aqui
Só a pensar em ti
Quem me dera
Estar agora com voce
Os seus carinhos conhecer
Cada momento contigo viver
Ah amor sem querer
Por um instante passei a ter
E hoje vivo por ele e por voce

Anjopoesia



Atrás da porta

a luz dos teus olhos
a saudade amenizada
a delícia entrecortada

atrás da porta

versos ao léu
desejos incontidos
o suor que molha a fresta entre
entrar e sair

atrás da porta

cores de almas irmãs
estrofes que na maçaneta fazem rima
um quadro conta a paisagem quando sou

atrás da porta

o sempre ,o talvez e o por enquanto
o momento,o dia ,a lua, a noite
a folha no jardim
a flor do amor
dentro de mim.


Neguinha Mucelli



DEIXA EU TE FAZER FELIZ


Quero ser seu eterno namorado,
Minha mais linda princesa.
Que me deixou apaixonado,
E tornei-me a sua presa.

Quero estar sempre ao seu lado,
E te dar todo o meu amor.
Você é o meu encanto dourado,
Oh! Minha tão perfumada flor.

Deixa-me no entanto,
Te dar todo o meu carinho,
E não me deixe assim sozinho.

Provar-te hei, minha querida,
Que és tudo o que sempre quis,
E para sempre te farei feliz.

Escrito por elciomoraes




Arquivo Fechado!

Notas em rascunho foram traçadas.
Um susto rever tanto material.
Desliguei o cabo da energia.
Estava em um outro canal...Sem assinatura.
A sintonia não tinha sinal aberto.

Revi momentos preciosos.
Aqueles em que pude acreditar,
em sonhos e contos de fada.
Lembrei momentos exatos...
Que escrevi com uma alma livre.

Naquelas notas havia uma mágica,
e a busca de um projeto de vida.
Elas estavam esquecidas num canto,
num arquivo fechado...
Que guardava um pouco de mim.

Outras coisas foram sendo vividas,
escrever essa história foi saudável.
Escutei uma música ao longe,
e foi como um sinal...
Para fechar novamente esse passado.

Para reescrever minha história.
Com outros sonhos...Mágicos!

Mônica Galdino




José da Tipografia 1

1808, chegada da família real portuguesa
em solo do Brasil, inicio da história da imprensa no país!

Até então, qualquer atividade relativa à imprensa era proibida,
José não lia, não tinha livros nem jornais,
José escondia seus panfletos pelas madrugadas.

Altas horas, iniciava a correria
de porta em porta,
destemidos
saíam panfletando,
divulgando
a notícia
levando informação!

José, cuidadoso José
teve sua tipografia destruída,
censura abusiva
aceitando apenas o que ditavam.

Formadores de opiniões
queriam manter a regra,
só editavam o que queriam,
só divulgavam o que pretendiam!

E as idéias dos senhores prevaleciam,
até que um dia,
José havia partido
desta para uma melhor,
veio a alforria!

Descendentes de José, na velha
tipografia até hoje catam letras,
compõem o mais belo
folhetim semanal, distribuído

com carinho dentro do dia claro,
o jornal de José, livre voa pela cidade!

Marta Peres

José da Tipografia 2

Às escondidas
José trabalhava na velha tipografia,
herança do avô,
era o sonho de José

tornar-se um grande jornalista,
a imprensa dependia do rei
que tinha olheiros,
José vivia sob domínios!

Um dia,
grande informação na cidade,
que levaria à derrocada grande
homem do dinheiro.

José era tipógrafo pobre,
foi traído como o Cristo,
foi vendido como o Cristo,
e sua tipografia quebrada,

queimada,
nada mais restou,
desgostoso José caiu doente,
em pouco tempo abraçou a morte.

Mandante do crime
todos sabiam no lugarejo,
calaram,
tempo depois

o pobre enlouqueceu,
via fantasmas,
falava com eles,
gritava

chamando José!

Marta Peres




TEATRO AMADOR
Oswaldo Antônio Begiato

Tenho por máscaras
Um fascínio incontrolável.

Será que guardo
no meu mais profundo abismo
um desejo de teatro?

Ou será que a Verdade
amarga a minha imagem crua
e me mete medo?

O que quero eu revelar,
o que quero eu negar,
se a máscara que uso
é cópia fiel de meu rosto roto?



*Marçal não rima Natal*

de repente me vejo
preso em nostalgia
a alma grande diminui
e o choro vem...
e uma cançãozinha
me aperta o peito
onde a lágrima queima...

a cidade cintilante não sabe
e nem se dá conta que seu brilho
me ofusca ainda mais...

cinquenta e três natais assim
longe de tudo e perto de mim
não consigo me alegrar, nem ver
o que os outros enxergam...

sou contrário dos sorrisos brancos
sou o avesso dos que os outros pensam
sou perdido no achar dos sonhos
sou de longe o que de perto vivo...

Meu presente: mais um natal tristonho!


* MarçalFilho.





Namoro Sideral


Está vendo?Os pastores da noite
É o astronauta do bombom via - láctea
Deseja naturalmente o Divino
Viver uma existência que gira
Tendo como o núcleo o sol
Tão Deus Amor
A se entregar par
Num ritmo fora da gravidade
O eixo de nossos corpos, eclipse
Uma arte visual do céu
O som e o sentido
Namorando nos mares das luas
Um beijo estalado das estrelas
Subir no centauro por você.


Claudia Almeida



Minhas lágrimas

Minhas lágrimas não se contêm
Quando penso em você, elas vêm.
Tua ausência faz doer demais
Não imaginas a falta que tu faz.

Sinto falta de seus carinhos
Fico aqui num vazio sozinho
É uma dor imensa no coração
Não faz idéia de tamanha solidão.

Meu corpo em inverno se transformou
O sol que brilhava voce levou
A chama acesa que existia
Foi-se como se foi o dia.

Sem você entrei numa eterna noite
É viver em constante açoite
É um espinho incomodar a alma.
Um fogo que arde e não se acalma.

Perdi minha paz, minha alegria
Agora é somente melancolia
Minhas lágrimas não se contêm
Quando penso em você, elas vêm.

Ataíde Lemos



Quem sabe!



Eu não sou assim,
Não o que dizem de mim,
Não o que pensam de mim,
Não o lado de fora de mim,
Não o mostruário de mim,
Não o que querem pra mim,

Eu sou assim,
Aquilo que faço de mim,
Aquilo que digo de mim,
Aquilo que mostro de mim,
Aquilo que quero pra mim,
A alma dentro de mim,

Eu sou, e não sou assim
Só me conhece quem toca,
Por dentro sou pipoca,
Só me sente quem me tem,
E isso quase ninguém,
Só me sabe quem me entende,
Não quem apenas pretende!




Santaroza




Madrugada de prazer

Madrugada gelada
Corpo adormecido
Sussurros excitados;
Toques atrevidos;
Despertam a libido.
Frio substituido pelo calor;
Dos corpos que ardem;
Da pele que transpira;
Do tesão que domina;
Embaixo do cobertor.
Mãos pernas e bocas;
Tocam, sugam, enroscam;
Numa luta Corpo a Corpo;
Na busca do conforto,
No caminho do prazer;
As horas passam,
O dia amanhece;
O desejo permanece;

Marina Clarice
Diamantino-MT
03/06/2008 - 16:00




“Violência”

Amava minha familia, mesmo pobre e sem comida
Queria o seu carinho, queria sua guarida
Mas não pensavam assim, marcaram minha partida
Foi muito triste pra mim, outro rumo em minha vida

Apenas com quatro anos, fui doado a outros pais
Foi uma dor muito triste que não esqueço jamais
Fui viver noutro país, com gente desconhecida
Vivia triste e calado. No peito uma grande ferida

Passei a vida chorando, com lágrimas escondidas
Tinha medo que percebessem a tristeza recolhida
A revolta me tomou durante uma vida inteira
E quando jovem desejei, castigo à mãe geladeira

É a violência cruel com crianças indefesas
Maldade com gosto de fel, destruindo com frieza
Hoje, muitas e muitas crianças vivem este dilema
Crianças são leiloadas, no peito carregam algemas

Jane Rossi





Paz

Paz – Anjo Absoluto
Do amor pelos irmãos
Néctar da compreensão e do perdão
Justiça – Magistrado Maior!

Dá de beber e comer
O desvalido
Trabalho e liberdade
- Direitos Universais –


Sem gritos, sem choros.
Sem dores e inimigos
- Bandeira Branca-
Direito de cada irmão

Sua cor é branca
- Pureza –
Seu perfume
- Natureza-
Seus braços
-irmãos-

Mãos dadas,
Todos os irmãos
Sou eterno passarinho
Levando no bico
A Bandeira da Paz!
(Elisa César)
11.04.2008



“Violência”

Carro para no farol
Vem crianças a dançar
Fazendo malabarismos
Para um trocado ganhar

Mas são tão pequenininhas
Nem sabem falar direito
São pequenas criancinhas
Necessitam de respeito

Violentadas pela vida
Trabalhando pra comer
Os pais não dão a guarida
Lutam para sobreviver

É a violência atacando
Fazendo criança sofrer
Criança sofre, sonhando
Lutando pra não morrer.

Jane Rossi



VENDAVAL

NUNCA DIREI
EU TE AMO
SE EM MIM
ISSO VERDADE
NÃO FOR
NUNCA HAVEREI
DE QUERER
OUVIR, EU TE AMO
SE SUA VERDADE
MENTIR PRA MIM.
COMO PODE UM AMOR
ASSIM MORRER?
SE MORREU
NUNCA FOI REAL
NÃO PASSOU
DE UM FORTE
VENDAVAL.

CASSIA DA ROVARE




Conversa de luz

Muitos são os anseios...
então mais uma vez...
Vou a ti...
Ergo meus olhos...e as mãos...
E faço ouvires as suplicas através de mim...
Porque em silencio...estão...
Não falam...não pedem...não te chamam...
Não reagem...
e essa vontade prevalece...
ali ficam...por tempo indeterminado...
só escutaremos os soluços de dor...

Pai amado...
Derrama tua Luz sagrada...

Mãe...de bondade infinita...dá-nos teu amor...
Trás tua mão de ser materno...e toca teu filho...tua filha...
Muitos estão sentindo frio ...
aqueça-os...

Seres amados...que se reúnem ...
grandiosos...Guerreiros...defensores...
e derramem na imensidão escura...
Suas lâmpadas guias...
Acenda-as todas ...
em cada canto...
Peço que vá
a cada lugar por mais difícil acesso...
Porque lá meu irmão esta...
encolhido de frio e medo...na escuridão...


Me de tua mão serzinho querido....
e tu pega a outra que se oferece a ti...
Segura irradia tua energia...

O PLANETA VERDE PRECISA DE TODO AMOR
Porque nele brotam Vidas
Cada espécie ...Humana
Animal...vegetal
Cada uma
quer ser amada
preservada
Teu mundo quer Viver

Assim como este planeta habita no espaço
E em linhas espaciais...
muitos outros
irmãos deste
irradiam amor nessa direção
Seres...
(Grandes...pequenos...outros crianças)
na direção infinita do amor

Abre tuas mãos ser querido
E deixa fluir tua luz
Abre tua mente...para a carga energética
Que te mostra as fontes, caminhos

Pai
Criador adorado
Nossa mãe, energia materna
Direcione cada um de nós
Para que possamos corrigir erros
curar machucados
Desejo toda a força
Toda a luz
E o Amor total em cada olhar

Com amor.

Leninha


Até que chegue...


Não meço meus dias pelas alegrias ou tristezas,
Simplesmente porque não paro para medi-los,
Não sou livre, não sou completamente feliz,
Mas também, não sou absolutamente triste,
Ou totalmente prisioneiro.

Na vida nada é absoluto, completo, total,
A vida é toda composta de etapas de riscos,
Onde os acertos nem sempre são satisfatórios,
E os erros não são totalmente irreversíveis.

Engraçado é que só com o tempo é que aprendemos,
É o mesmo tempo em que morremos, que nos ensina,
Talvez porque de verdade, haja um outro lado... de lá,
Onde não se possa ter as mesmas duvidas do de cá.

Só sei que há pedras enormes por todo o caminho,
Eu não as tópo mais, eu as rodeio no sentido de sua sombra,
E quando percebo, já não há mais sol e sim lua e estrelas,
Talvez o tempo esteja passando pra mim! Mas quer saber,
Prefiro que seja assim, até que chegue o céu!



Santaroza





TÃO LINDA

Menina ainda,
Jeito de mulher.
Essência feminina.
O que mais quiser.
Arpejos coesos,
Embalam sua dança.
Sentimentos presos
Pra me embalar.
Canto da manhã.
Encanto de todashora.
Vem...
Me namora.
Nem eterno,
Nem fugaz.
Beijo terno.
Tudo mais
Maravilhe com este olhar,
Que escorre mel.
Trilhe a rota do amar
Estrela do céu.
Perfume de nácar.
Perola tão rara
Levite ao andar.
Amor que não sara.
Amor que não fere.
Rara febre de fogo.
Jogo seu jogo.
Em mim adere.
Linda mulher,
Com modos de menina.
Sou seu; se quiser.
Gostar que contamina,
E não sai...
[gustavo drummond]




SOU TUO

Come la luna è il sole
Entrambi sono brillante
E le stelle del cielo

Abbiamo anche l'amore brilla
Come un cristallo
Siamo una cura

Che l'amore non ha eguali
Abbiamo finalmente la consegna
Di questo totale passione!

Autore: LÚCIA BIAZETTO



ÍNTIMA

SUSPIRO PROFUNDO
ILUMINO MEU MUNDO
ENTRE LETRAS E MELODIAS
DERRAMO ÍNTIMA
PROFUNDA, INTENSA
ONDE ME LANÇO,BÁLSAMO
REFAÇO , CONSTRUO
LUZ , TONS, POESIA
UNHAS VERMELHAS
NAS COSTAS, RASGO
TERNURA E PAIXÃO
NOS LÁBIOS, VIDA
NO PEITO, PORTO
MEU VENTRE, DANÇA
MINHA PÉLE, ARREPIOS
DO CORPO ÁVIDO
A TÉLA QUE PINTO
É VERSO, DESCANÇO
MEU CORPO, LAGO SUADO
NO TEU CORPO, MOLHADO.

CASSIA DA ROVARE



A velha Senhora e a Lamparina...

Naquele casebre...
Sentada em frente
Da mesa...
A velha Senhora
Acende a Lamparina...
Luz!...tênue ... Quebradiça
Desenhando lembranças
Do passado...
Nas paredes de tecido velho
Em trapos...
As lembranças movimentam-se
Em tons amarelados...Desbotadas
Pelo tempo...
O rosto da velha Senhora
Tem destaque...Principal...
Desenhado em grafite
Com marcas de borrões
De sua lida...
Então..Depois de certo tempo
Onde as lembranças tem seu final
Ela apaga a luz da lamparina
Mas antes, coloca mais querosene
Para quando a noite do amanhã chegar
Acender de novo a lamparina...
Elisa César – 30.05.2008




PALPITE


A cigana que leu o meu destino,
Guardou dentro de sí tantos segredos.
A vida nunca é nada que imagino
E fica esparramando meus brinquedos

La fora o vento bate em desatino.
Murmura pela copa do arvoredo.
Cá dentro do meu quarto me confino.
A voz do vento sempre me dá medo.

Levanto, acendo a luz, abro a janela.
No céu a lua gigantesca e bela
Me acalma,me aquieta e tranquiliza.

Não quero ler Romance nem Novela,
Ligo o computador, busco na tela
Algum verso da doce AMIZADE..


(Jenário de Fatima)



Velho Chinês

Longo, longe o tempo
Todo fio de cabelo
Um semblante sorriso
Palha para o sol nascer
O velho Chinês atravessa
O invisível...
Aproximam-se frutos
E uma árvore de peixes.
Sentado numa ponte móvel
Ao lado de um bote
Seja no poente a pesca
Circula a balde prata lua
O mais saboroso dos peixes
A impermanência...
E a lâmpada vermelha a girar
O mar, o que não cessa, Tao
A toalha de mesa, o calendário
Ano do Tigre.

Claudia Almeida



Saudades Ana...


Jenario de Fátima


Três da manhã...Ta tão frio...Eu acordo...
Estava sonhando com voce...sonho inocente.
Você tão longe, mas te sinto tão presente.
Em cada cena, cada coisa , que recordo.

E fico assim, sem ter nada pra fazer...
Um poema?... mas me falta inspiração
E ali do lado ,querendo se oferecer
Calado, quieto, o meu amigo violão.

Mas raciocino... já é alta madrugada
Tocar agora? Posso acordar os vizinhos
Espero um pouco... logo vira a alvorada

E junto dela o voar dos passarinhos,
Minha saudade tomara uma forma alada.
E como as aves não seremos mais sozinhos...






Névoa

Toca o céu com as mãos
na apagada manhã
de neblina que inebria
e deixa a vida mais vazia

sente o cheiro de sol guardado
nas folhas de outono
pronto para iluminar o dia
romper o silêncio do sono
e despertar daquela agonia

aspira adocicados aromas
de um sonho espargido no ar
sobrevoa abismos
e percorre os (des)caminhos
perde-se na busca intensa
de um amor esquecido

espera a volta do sol
dissipando a dor da solidão
leves feixes de luz penetram
nas fibras de seu coração
atingem a superfície das lágrimas
que se evaporam com o calor
e fazem do suor o sumo
que alimenta seu amor...



Flor Poeta



A PUREZA

Sendo bonita a alma
O corpo seu resplandece
Vindo de dentro a pureza
As mágoas você esquece

Sempre você se espelhe
Em tudo que já passou
Sobrando apenas a saudade
De tudo que não voltou

De tudo ou quase tudo
Do amor ou da paixão
Importante é ficar puro
A peça chave...
O coração!

Autora: LÚCIA BIAZETTO





Doçura

Sinta meu amor,
solte-se
Na minha vida...
Deixe-me ser mais
Que tu pensas e
Tudo que queres...

Arrisque-se,
Detenha-me
Dentro do peito,
Acolha-me
No abraço quente...
Seja homem
Romântico,
Carente...
Envolvente...

Desperte a doçura no olhar,
Através dela,
Saberei como te amar...
Beijar...
Encantar...
E toda em você ficar...

(Cida Luz)



“Plenitude...”

O seu amor que chega...
Como água cristalina da fonte.
E percorre os caminhos
Do meu coração...
Fazendo-me acreditar que,
Tudo pode ser possível...
Preenchendo as lacunas,
Dando vida á própria vida.
E fazendo-me plena diante de você.

(Valquíria Cordeiro)





Amor: Um Pássaro livre pra voar

Quando amamos alguém de verdade devemos ignorar o egoísta que lateja em nossa entranha. O verdadeiro amor é aquele que permite-nos deixar o bem amado livre para voar ao encontro de sua própria felicidade. O sentimento puro: Guardamos em um dos compartimentos do coração.

Ecila Yleus





Uma triste história de Amor..Que virou...

Essa é uma triste
História de amor
Onde os personagens
Da peça...
Se apagaram
E adormeceram
Encantados
Por um velho Bruxo
Do Reino...
Ficaram estendidos
No palco
Cortinas caídas
Como mortalha
Em cima dos amantes
Mas..Seus corações
Eram puros
Essência feita do Amor
Verdadeiro
Continuava à bater
Unidos no elo
De Seu Amor..
Então, uma Fada
Vendo aquela cena
Triste...Chorou
De emoção! ...Da cena triste...
As lágrimas caíram
Em cima dos apaixonados
Molhando sua mortalha..
Fazendo virar a cena
Conto de Fadas!...
Os dois levantaram
E aos beijos continuaram
A peça...Felizes para sempre!...
Elisa César – 31.05.2008





CIDADE SEM VIDA


Aqui estou , fazendo o que
que não sei, este lugar e frio
triste, sem vida, onde só
só lágrimas foram derramadas.

Cidade onde meu corpo um dia
eternamente vai ficar, e em pó
vai se tornar, fico a olhar pessoas a chorar.

Em minha volta tantos lugares
Flores tristes, igreja eternizada
pelo tempo, Gavetas empoeirados.
Tudo acabado.

O que procurei já não encontrei
Pois ao pó os tornou a lei da natureza
Explicita me meu olhar.
AI! Eu fico a me perguntar o que vim
Fazer aqui.

Sai com um olhar perdido e triste
aquele amor que um dia partiu
um dia vou encontrar, mais não
vai ser neste lugar triste.



Eliza Gregio




Loteria do Amor


Vou pedir um namorado
de fina educação.
Que tenha dinheiro no banco
e crédito no cartão.

Que me leve prá passeios
dignos de uma princesa.
Muito mais que queridinha,
me chame de vossa alteza!

Que me ponha num pedestal,
e me cubra de jóias raras!
Que me dê tudo o que quero,
e satisfaça minhas taras!

Se não tiver um jatinho,
pode ser um importado!
Que tenha um coração mole
e o bolso não seja blindado!

Mas se Deus achar demais
e de esperar eu desistir,
aceito um namoradinho
que apenas me faça sorrir!
(Mell Glitter)





Brisas

Pela brisa serena, da manhã atrevida,
Pela lembrança do mar, que insiste em mim,
Pelo cheiro do incenso que queima alecrim,
Pelos pingos de tinta, da pena antiga,
Que teimam em versos cansados,
Que buscam o inverno, que brinca
Como folhas nos chãos dos outonos,
Tudo vem pela brisa serena,
Dessa manhã atrevida,
Sou só o instrumento, atento absorvo,
Agradeço a luz, pelo novo da vida.

(Tonho França)




Presença sua...

Você o tempo inteiro...
No fechar de olhos,
No abrir,
Quando vislumbro céu
Claro e pensamento
Te procura...

Você, sempre aqui...
Na canção suave que
Que te põe no meu abraço,
No poema de amor
Com doces palavras
Sussurradas
Pelo coração...

Você...
Presente em mim.
Ternura sem fim...
Sempre assim.

(Cida Luz)






VEM, E ME BEIJA.

POR UM LONGO MOMENTO
LEVO A TI MEU PENSAMENTO
COLOCO-ME EM TEU CORAÇÃO
DITANDO A MINHA PAIXÃO
LIBERTANDO ESTA EMOÇÃO
QUE ME FAZ IMENSIDÃO.
QUE ALARGA MINHA VISÃO
QUE PERTURBA MEU CORPO
QUE ME CONSOME,ME ARRASTA
AI, ONDE VOCE SE ESCONDE.
ESCRAVA QUE SOU DESTE AMOR
MEU MENINO,MEU BEBE
QUERO TER VOCE.
CORRENTEZA CHEIA DE INCERTEZAS
MAS QUE LEVO COM NOBREZA.
PROCURO TEUS RASTROS
ESPERANDO ,COM INTENSIDADE
SANGRAR O DESEJO
NUM ARDENTE BEIJO
ACALMAR A SAUDADE
QUE AQUI DENTRO LATEJA.
ESSA É MINHA UNICA CERTEZA
ENTÃO VEM, E ME BEIJA.

CASSIA DA ROVARE




CAMA, MESA E BANHO

Na cama lençóis de seda
Vinhos e velas na mesa
Uma banheira com sais
Frutas de sobremesa

Tempero na relação
Alimenta a paixão
Um banho a dois
Revelam instintos
Que não ficam prá depois!

Uma safra boa de vinho
Sugere doses de carinhos
Carregam desejos a mais
E libertam as fantasias sexuais...

Por isso não me acanho
Pois eu sei tenho
Um amor de cama, mesa e banho.

Flávio Cardoso Reis




Minhas Flores

Essas flores de meu jardim
Cheirosas e delirantes
Amáveis flores, lindo jardim
Meus confortos e meus carinhos
Flores de olhares envolventes
De palavras que movem o amor
Caminhos de belezas intermináveis…

Essas flores…
De encantos e sabores
De fantasias e amores,
Doces flores
Paixões renascidas a cada amanhecer
De minha vida
Dividida
Nessas flores tão lindas…
(Catarino Salvador)




Borbulhas de Amor

Deixarei este cara
trazer em si sonhos doces,
leves desejos de amar,
pois sinto em mim
seus sinais, sua voz.

Chegarei na noite orvalhada,
sem medo de sofrer,
abrirei os braços
só para sentir seus abraços.

Deixarei para trás o caos da vida,
Ele guardará segredos que são só seus,
escondidos nos baús da estrada.

Dançarei cintilada de estrelas,
aos acordes de violinos,
buscando sua face.

Cantaremos versos,
Ele oferecerá uma taça de vinho.

Amarei seus olhos em mim,
brandos sorrisos
mãos de suaves toques,
breve descanso à solidão,
até que chegue a madrugada.

Esquecerei minhas lágrimas,
Ele jogará as suas ao canto,
lentamente borbulharemos amor,
avivando chamas já esquecidas,
Conceberemos poesia.
(Soninha Porto)




O tesouro

A Amazônia
Nosso tesouro cobiçado
Em completa devastação
Pede socorro à nação.

A fauna e a flora,rios,
Caminhos que abastecem a nação.
Um rio-mar, levando e trazendo o pão.
Com sua navegação.

Sementes germinando frutos,
Amazônia, Amazônia
Onde a lenda pousar,
E o uirapuru cantar.

Brasil seja do povo o novo olhar,
Implanta em cada coração
O verde da Nação.
As queimadas precisam acabar.

Dora Dimolitsas




Livre Arbítrio


A Vida já me deu Tapa na Cara,

Já Pagou Promessas, Já Soltou Amarras!

Já me deu Avisos, horas de Improvisos,

Falta de Juízo, Tapou meus Ouvidos...

Já me Fez Sorrir, Já me Fez Chorar.

Fez na Corda Bamba Eu Aprender Andar!

Fez de Mim Comédia, Riu da Minha Tragédia.

Fez do Meu Rascunho, Sua Enciclopédia!

Adoçou Minha Boca e Depois Tirou.

Só o Gosto Amargo na Boca Deixou.

Deu-me a Direção, Cegou-me com a Venda.

O Meu Coração quis de oferenda!

Deu-me o Livre Arbítrio prá Acertar e Errar.

Jogou-me no Poço prá Aprender Lutar!

Deu-me Passe Livre, Vitórias e Tropeços!!!

Cada Fim de Linha um Novo Recomeço!


(Mell Glitter)





Vastidão

Olho ao mundo
Inexistente aos olhos
Mas existente a mente
Que mente, ilude.
E confunde o meu viver
Oh sonho do meu sonho
Oh realidade do irreal
Na vastidão da mente
Que sente vive e revive
Num mundo imaginário
Que venha o dia
Despertando-me do sonho
Mas que tudo isso seja
Realidade, que você,
Esteja em meus braços
Que minhas mãos
Possam sentir seu corpo
Que o sonho seja real,
A sua vida seja o meu viver
Pois busco encontra-te
Numa alucinação
Entre sonhos e desejos
Na vastidão de minha mente

Ledemir



Saudade não...


Sou normal, até sentir
Saudade...
Não sei me agarrar a esse
Sentimento que fere
A razão despedaçando a
Emoção...
O medo de senti-la
Apavora-me...
Porque só se sente
Saudade,
Quem Ama demais!...


(Cida Luz)





Maresia



era uma noite calma
era uma noite bela.
No céu navegava
um barco a vela,
ou era uma meia lua
pálida e nua???

Vagalumes cruzavam
e esvoaçavam,
entre estrelas luzentes
e espantadas,
que piscavam...piscavam
madrugadas...

o silêncio trazido pelo vento
tinha cheiro de alga e maresia
era uma noite calma,
era uma noite fria,
uma noite de pura fantasia...



..By £una..





Simplesmente mediano

Foi num sonho mediano
Em uma noite sem nada
Eram fadas sem condão
E anjos sem asas

Mas tinha um colorido
Colorindo o infinito
Eram cores de arco íris
Ou cores de um menino?
O sol era azul, a lua cor de rosa,
As estrelas brilhavam tanto!
Que ao dia se misturavam

Tinha índios pelas ruas
E casas nas calçadas
As ruas eram relvas
Pássaros que cochichavam

Mas foi mediano
Não foi tão ruim
Encontrei-me num sonho
Com você no jardim

Uma flor diferente
Nem rosa nem jasmim...

...........” Catarino Salvador “.





A Música

A musica traz em nós os momentos
Fala palavras que estão nos sentimentos.
Fazendo-nos viajar pela emoção
Exprimindo o que sente o coração.

A musica faz em nós os momentos
Externa o que a alma sente,
Sua letra somada a melodia
Brota o choro de dor ou de alegria.

A musica tem uma magia especial
Transporta-nos ao trancendental
Eleva o Espírito para comunicação
Permitindo entrarmos em oração.

A musica é uma poesia formatada
Cujo o som e tom nos conduz
Viajarmos pelo encanto que ela produz.
(Ataíde Lemos)




ALIMENTA-ME SENHOR!

Viver sozinho
É um castigo a solidão
É uma tormenta
Abri-me, meus caminhos, senhor.
Dando-me liberdade e felicidade
Alimenta-me de esperanças amor.

Senhor eu te agradeço
De coração e solicito senhor
Prestar atenção!
Ficar atento cuida do meu coração
senhor olha-me dei-me tua mão!

Ouvir-me senhor!
Sou carente de amor
Falam-me senhor
Como posso viver,
Chegar até você?
Senhor vê se analisa
Á minha vida!
Acenda uma centelha,
De luz e esperanças.
Eu creio em te assim espero...
Autora Marina Nunes



EU TE AMO

Quero dizer que te amo...
Soltar-me na tua vida
E fazer festa de amor!
Abraçar teus sonhos e
Misturá-los aos meus...
Descobrir teu jeito de sentir
Para aprender a não te
Perder.
Buscar minha felicidade
Que já vi encostada na tua!
Tirar do peito a vontade que
Consome pensamentos...
Amar-te no desejo que faz
Estremecer corpo e coração...
Quero teu olhar perdido
No meu quando na entrega
Apaixonada, em doce sussurro,
Dizer-te baixinho...
Eu te amo!...

(Cida Luz)



SÓZINHA

Sózinha sem ti
tão triste, e aqui
solidão me maltrata,
nesta vida ingrata.
Não quero dormir,
prefiro ficar e ouvir,
como bate o meu coração,
como é fraca a sua pulsação.
Está cansado de esperar
uma vida para amar,
um peito...um aconchego,
onde possa ter sossego.
Um amor...uma verdade,
que lhe traga a felicidade.
Meu coração é menino,
e é tão mau o seu destino.
Sofre porque é inseguro,
não cresce..fica imaturo,
contra as forças que se movem...
esquece que ainda é jovem,
sentindo a vida a fugir,
já nem se quer iludir,
qual coração de criança,
que não sabe o que é a esperança...


Autoria:Arlette



DELICADO AMOR

Acordei ao seu lado, olhei
Aquele encanto que muito sonhei
É para mim o brilho esparso
De amores como um regaço

Sem horizonte, a ti, reparo
Teu semblante aproxima
Meus lábios, a ti, dedico
Recebo beijos em saltito

Neste momento de adultério
Amo a vida em comum
Sinto abraçado ao monastério
Como o ébrio agarrado ao rum

Numa verdade verdadeira
Tendo abraçado o amor em mim
Como uma simples carpideira
Aperto teu abraço até o fim

Fim do dia, volta a alegria
Recebo de volta esta melodia
Mundo fique imaterializado
Vou amar, estou apaixonado


Carlo Magno




*Despedida*


Jenario de Fátima


Alguns amores mesmo sendo intensos,
São carregados de fragilidade.
Como se o Adeus viesse abanar lenços
Mostrando enfim que tudo é efemeridade.

E os sentimentos, claros, fortes, densos
Duvidam que aquilo seja verdade
Enquanto os amantes ficam ali propensos
A discutir o que é ilusão, o que é realidade.

Mas que bom que nada disso fosse assim.
E que cada dia fosse sempre um recomeço
E que jamais houvesse a palavra fim.

E os dois se lembrassem que é fugaz a vida
Pois amor nenhum sabe ao certo o preço.
O preço que se cobra uma despedida








Relógio da vida

Não tenho grandes desejos...
...Não mais que um beijo
...Não mais do que não tenho.
Tu podes ser um pássaro?
Eu posso ser o vento?
Vais esperar quanto tempo?
Não se tem hora para se apaixonar...
Se o mundo acabar?
E se a eternidade não estiver lá?
Quando vamos nos amar?
Eu fico na tua espera,
Não demore para chegar,
Pois o relógio da vida
Não está em minhas mãos...

(Cáh Morandi)





Poesia... Meu encontro!

Poesia... É uma fonte de água cristalina
Inesgotável... Transparente...
Irradiando-se como um cristal brilhante
Por nossas veias de poeta.

Poesia... É encontrada no amor,
Na tristeza, sofrimento e dor.
No cantar de um pássaro
Cantando e sugando o néctar da flor.

Poesia... É o nascer de uma criança.
O choro que vem anunciando a vida.
A lágrima da mãe ao encantamento
Ao ver pela primeira vez sua criação ao vivo.

Poesia... É uma forma de expressão
Que transforma sentimento e emoção
Cuja sensibilidade é exposta
Em forma de oração.

Poesia... Que posso mais querer?
Se dentro de mim a este ser
Transparente em meu viver
Que me faz poetizar por prazer!

Na poesia me encontro.
Transfiro todos meus sentimentos
Realizo todos meus sonhos.
Por este dom agradeço a Deus neste momento.

Magali Oliveira





A FELICIDADE DE AMAR.


Ah! Este amor que me traz tanta felicidade,
Que eu jamais imaginei que ele pudesse existir.
Mas você é real e com certeza a mais pura verdade,
É quem me faz feliz e todos os dias amanheço a sorrir.

Ah! Meu amor eu quero sempre ao seu lado estar,
E dar-te os meus carinhos e ganhar todos os teus.
Quero amar-te com toda a força que eu puder te amar,
E tê-la sempre minha vida, envolvida nos braços meus.

Ah! Você é minha ternura e todo o meu encanto,
A razão do meu viver, o meu eterno canto,
Tudo o mais o que eu um dia amor, sonhava ter.

É só você que eu hei de amar-te tanto, tanto,
É dos seus braços que eu quero o acalanto,
E com você, amor, que eu viverei até morrer...

Escrito por elciomoraes





pa_lavra

na
lavra
do
pensamento
a
larva
da
palavra
cava
o
torto
verso
meu

Cláudia Gonçalves



MÁSCARAS

A vida e suas máscaras
Labirinto de mil faces
Derramando-se na areia da ampulheta
A cada momento o homem esconde-se
E guarda a sua alma
Trancafiada a sete chaves douradas
Faces forjadas pelo medo
De revelar-se em essência
Há máscaras de felicidade e tristeza
Máscaras dissimuladas
Falsas esfinges
Meio rosto
Meias verdades ou meias mentiras ?
Máscaras que alguns levam para a cama
Máscaras de velhos carnavais
Da loucura e da morte
Algumas de mistério
Outras do dia-a-dia
Das convenções do ser humano
Um dia as máscaras caem
E a verdade surge
Em uma face nua
Límpida e brilhante
De alma liberta...

(Gustavo Adonias)




" Você é mais "

Mais que namorado,
Você é muito mais...
É motivo de alegria
Em cada amanhecer,
Quando sei que sou
Sua,seu
Bem-querer...

Doce sentimento que deixa
Tudo com mais cor,
Com força vibrante
De que tudo será melhor
A cada encontro,
A cada olhar...

Razão de querer encostar
Minha felicidade na sua...
Sorrir no compasso
Da sua felicidade quando
Perdida em seus braços,
Entrego a minha paz...

Doce amor,
Eterno sentimento
De ternura,
Meu carinho,
Meu namorado,
Muito mais você...
Eu te amo!...

(Cida Luz)



SUBMISSÃO

Vou te deixar de joelhos,
Amordaçar-te com beijos,
Vou vedar seus olhos.
Te algemar com desejos.
Te fazer de escrava,
Ser teu senhor.
Espora de neon que crava,
Com sincero amor.
Vou te galopar pelos desertos
E lagos translucídos.
Escalar tua geografia.
Vou te fazer minar sumos.
Extrair o teu néctar bom.
Deixe:
O controle assumo,
Te dor ordens desconexas,
Feche os olhos,
Abra o caminho.
Vou te prender de carinho.
Abraços convexos.
Te aprisionar em minh'alma.
Presa e salva.
De onde jamais sairá.
Vou cuidar de voce.
Como uma mãe
Cuida do filho
ausente.
Te dar como presente.
tanto amor, idílio.
Tudo que tenho e sou.
Tudo que quer,
E mais...
[gustavo drummond]






Fada azul

Preciso contar-lhe um segredo,
É sobre seu nascimento...
Posso começar?!...
Nasceste ao pé do arco-íris,
Junto a potes de ouro e pedras preciosas.
Era uma tarde linda onde a chuvinha fina,
Fazia parte do cenário e um sol...
É, um sol lindo também chegou pra festejar.
Os pássaros entoavam uma canção maravilhosa,
E você fada nasceste de asas e olhos azuis...
Até hoje me emociono ao lembrar-me,
Tão linda e tão abençoada...
Você minha doce fada!
(Valquíria Cordeiro)



TODO DIA.

HOJE QUERO ALEGRIA
DA CANTORIA DOS PASSAROS
DO FRESCOR DA MANHA
DAS TARDES QUENTES
COLHER FLORES,PLANTAR SEMENTES
PASSEAR DE MÃOS DADAS.

HOJE EU QUERO ALEGRIA
DENTRO DE MIM
QUERO CANTAR LINDAS CANÇÕES
ENTOAR RISOS E MUITOS SONS
OLHAR PRO CÉU, VER MELHOR
PASSAROS E ANJOS.

HOJE EU QUERO ALEGRIA
DA VIDA,PODER ESTAR VIVA
SORRIR UM SORRISO INGENUO
BRINCAR COM MEUS CÃES
SENTIR EM MIM A BRISA DO MAR
AGUAS LIMPIDAS TOCAR.
HOJE EU QUERO ALEGRIA
PORQUE DEVE SER ASSIM
TODO DIA.

CASSIA DA ROVARE





Coração ferido

Hoje, acordei perdida
Juntando no horizonte de mim
pedaços de meu coração ferido...
Cacos delicados, estilhaçados e tristes

Extasiada de dor
sou fotografia em preto e branco
num coração de cristal transparente
que jorra, rega com vermelho escarlate
meus sonhos desfeitos

Paciente me refaço, junto os cacos
costuro as feridas, de meu coração quebrado
Não quero ouvir ecos, fragmentos de dor
gritando no túnel vazio de mim

O vento frio, levará consigo
as dores deste amor desmedido...
Meu coração desprotegido, talvez infantil
sempre conjuga o verbo amar
mas, quero-o de volta, intacto

O tempo vai passar, curar as feridas...
Juntarei o que sobrou de mim
o mesmo coração, num novo recipiente
mais seguro de si!...

(Van Albuquerque)




O Rio e o Mar

Minha vida
É rio
Descendo a serra
Visitando lugares
Conquistando beiras
Brincando com as pedras
Ouvindo o cantar dos pássaros

Às vezes descansa em uma represa
E faz até umas ondinhas imitando o seu destino

Minha vida
Sim é um rio
Cheia de silêncio
De mistério
Que ama a magia da noite
O clarear do dia
As flores que crescem na suas margens

Rio límpido
Doce
Que sacia a sede
Dos seres do caminho
Refresca seus corpos cansados

E como rio
Segue em frente
Rumo ao acaso
Para desaguar em paz
Nas águas plenas do mar

Glórinha Anchieta – GG
Tarde de outono
31/05/2008








Mãe Verde!

Quando a floresta
Amanhece... estica seu lençol
Verde pelo chão
O tear de galhos e cipós
Começam a bordar os troncos
Rijos como Hércules
Formando imagens mitológicas
De Adonis e Zeus...
Os rios sobre as ordens de Netuno
Navegam suas águas à procura
De Sereias
O vento com canto Gregoriano
Abrindo trilhas no verde
Senhora Mãe Natureza
Sentada em seu trono original
Com raízes de esmeraldas
Riquezas naturais encravadas
Num chão dadivoso!...
Elisa César – 01.06.2008



Mercadoria

Ao longe aparece o navio,
muito choro, saudade.
Corações amargurados,
e corpos surrados.

Visão da América Latina,
cabeças na Terra Natal.
Coisa predestinada!?
_Deus não faria isso.

Saga do capitalismo,
cegando homens obstinados.
Mercadoria a venda:
_Quem dá mais!?

Aportaram hoje em Porto de Galinhas!

Sandra Almeida





Biografia

Me pedem para falar de mim. Me retraio, cismada como um gato. Me pergunto pra que? preciso falar de mim? Não posso ser aquela que apenas sente, que apenas sonha? Preciso ter um nome, um sobrenome? Começo a tatear passado gradativamente. Meio confusa com quem sou. Sou tantas voltas rodopiadas. Preciso falar que habito no mato, isolada? Em cio constante com a vida. Me equilibrando em corda bamba, e as vezes fujo de mim? Navego em mares bravio e sinto medo. As vezes sou um pântano cheio de cipreste e ficção. Sou de intensa intimidade. Fico confusa querendo entender o que expor. Posso dizer que me sinto filha do vento. Que durmo nas luas. Mergulho nas ruas. Voo com borboletas e tenho cheiro de flor. Num estado além da compreensão. Sangrando todos os meses unilateral. Cativa e igual. Me pedem pra falar de mim. Me retraio... cismada como um gato.

Mara Araujo






Dentro dos Olhos

De onde será
Invento os sonhos que não tenho?

De palavras bem ditas e mal ditas
Ao passar da leveza e da brisa
E por elas levadas?

De olhares intrigantes e deixados
Escondidos atrás da porta
Que o vento fechou?

De gestos ímpios e invisíveis
Gravados no deserto da alma
Que as tempestades apagaram?

De onde será vêm
Os sonhos que não consigo ter?

De mim mesmo
desenganado e fragmentado
Ou de minhas imagens
refletidas nos cacos do espelho
Que se quebrou de tantos desencantos?

Oswaldo A. Begiato





GRITO ABAFADO

O meu grito é sufocado.
Não parece que é grito.
Parece um grito falado.
Mas ele nunca foi dito.

É a pedra sob as águas
é mágoa de sentimento
é um grito de palavras
retidas no pensamento.

Corpo a corpo desafia.
É faca que cai da mão.
É como pedra que afia
os punhais do coração.

Como resto de festins
sobrevive dos jejuns...
Ele é a fome de todos
e mesa farta de alguns.

Sob a mira dos fuzis
é muralha de granito.
Ressoa a bala no eco
e retorna como grito.

E se me tiram a voz
é daí que me revolto...
O que se fala calado
ecoa muito mais alto.

**A. Estebanez **




LA GAVIOTA

Vens de longe do infinito
e mergulhas
como em teu último ato.

Morres então com teu passado irrelatado
e num déjàvu recorrente
renasces para novo mergulho
celebrando a vida sem que o saibas ou intuas.

De repente com teu bando,- Burundangas!
Cruzas plena alvinegra o celeste azul
contra o azul plúmbeo do intenso mar.

E te misturas, também
a grei de pedras.

Fugacidade. Cortas o céu
com teu sentido de urgência.
Uns te chamarão: “Passarinho” em sabida ignorância!
Tamanho “Passarão”! Competente pescador
que te invejam os pobres homens distantes na areia.

Em geral teus vôos falam do teu prazer
e de tua precisão concisa.
Teu sobrevôo releva a sedosidade do mar
que, inda que bravio, é simples cenário para tua beleza.

O peixe – Apenas frugal recompensa.
Ricardo S. Reis




NEBLINA DE UTOPIA

Viajando por entre biomas e montanhas
Em meio a uma neblina de sonhos
Surgiam percepções inexistentes.
Uma fantasia com períodos de pura magia.

Concentrado e extasiado pela paisagem
Confundindo sonhos e realidades
A sua imagem predominava

Ora era fada, ora era rainha.
E o único alívio que eu tinha
É que em meio de tantas oscilações
Você era sempre minha.

Nesse mundo mágico
Onde vivi reis, elfos e magos.
Amores e duelos,
Para manter o reino unido,
Acabei me tornando
Poderoso.

No final da viagem
Após neblinas, sonhos e paisagens
E olhando no seu rosto
Percebi que realmente
Era vitorioso.

Autor: Flávio Cardoso Reis


A noite cai
A lua brilha no céu
Olho as estrelas
Penso em ti
Fecho os olhos
Faço um pedido
Em sonhos...
Abraço-te.


[KÁTIA PÉROLA]



"EU VOU"


Se for preciso reinventar
a vida e me fazer de conta
retomar a alma já pronta
de onde nada mais restou...
Eu vou!

Se for preciso restaurar
a dor e me doer de novo
no cio ardente e copioso
do mal ausente que ficou...
Eu vou!

Se for preciso reanimar
a luz extinta no crepúsculo
imponderável do minúsculo
grão de areia que se apagou...
Eu vou!

Se for preciso reciclar
o charco por mero martírio
que por razão ou por delírio
o lírio diga por quem sou...
Eu vou!

Se for preciso reinventar
o amor numa paixão suicida
e reencontrá-la além da vida
na lida que a paixão deixou...
Eu vou!


(A. Estebanez)


ENLEVO

em que pese
a vida breve

o tempo breve
e o amor sentido
que me enleve

em que pese
esta saudade
a enternecer

e este cheiro
sem conhecer

em que pese
esta distância
tão dorida

e o alarido
do centro
da cidade

tua presença
em meu peito
faz-se em silencio
e relevância

como um poema
de felicidade

Ricardo S. Reis






Sentada na praia

Olhando ansiosa a cada onda que vinha
Desfazer-se na areia da praia deserta
Eu senti um arrepio correr-me a espinha
E fiquei com isso ainda mais desperta.

Esperava que uma dia tu virias além
Por esse mar fora para me encontrar
Quanto mais olhava não vinha ninguém
Mesmo assim não iria nunca desesperar.

Sentia cá dentro em meu peito a razão
Porque esperava com tanto empenho
Sabia que virias,dizia-me o coração
E a prova é esta que hoje aqui tenho.

Tu estás comigo ao fim de longos anos
Sempre te esperei desde que era catraia
Alguns diziam-me que eram enganos
Mas eu esperei-te sentada na praia.

Autoria-Arlette




Poema Irracional



Se já não bastasse a incansável busca
em mim em compor um poema em letras pequenas
com rimas trovas e versos,
ainda tem em mim um coração machucado
dores por todos os lados
tento compor versos felizes
deixo rastros de um amor mal resolvido
querencias sem fim
sem mim e desprovida de ti
falo-te quase num sussurro nessas letras minhas
do amor que te tenho e do sonho que acabou
quase não aguento o tormento
e o silêncio que a solidão traz
nada, nada digo
nada te peço
apenas que deixe que minha alma
leve palavras que parecem absurdamente
desproporcional nesse poema irracional.

Rosane Silveira





Vai chover!

Há! Sinhá vai chover,
Mas será á tardinha!
Arreda que vou ao moinho,
Vou surrar o bagaço e sovar a farinha.
Levarei também cana de açúcar
Pro engenho não parar
Antes terei com seu Chico
Pra mo de me ajudar.
Na volta quebro o milho
E arranjo no balaio
Faço trato pros bovinos
Eqüinos e galináceos...
Diz pra nhá, juntar a forma,
Que volto com o leite,
O fubá já esta na cuia, de junto ao tabuleiro!

Ô! Sinhá trago flores
Responda-me teu querer
Pra mo de eu ir andando
Que á tardinha vai chover...

...........” Catarino Salvador “.





Aviso ao inimigo

Suas balas de chumbo não me ferem, meu peito de aço, as transformam em festim ...
Não me assustam seus leões famintos, pois, minha carne, já não se acaba em mim ...
Seus gritos raivosos, são tão insignificantes, que mal alcançam as bordas de meus
calcanhares ...
Todos os músculos do seu corpo juntos, não são mais fortes, que um único fio de
meu cabelo ...
E a dureza máxima de todo seu ódio, nada pode, contra a maciez absolutamente flexível ...
Deste meu indestrutível amor ...

Marcelo Roque




Quando

Quando outro vem...
Mais um metrô carregado de gente
Mais um caminhão cheio de gado...
Mais um avião acima, de repente,
Quando outro vem...
Mais um ônibus lotado
Mais um tropeço nas filas do mercado
Mais um débito no rombo bancário.
Quando outro vem...
Mais um motim no meio presidiário
Mais um festim - homenagem vazia
Mais um complô de político des-armado,
Pouso os olhos cansados
No que calo e deveria gritar,
No que ralo, falo e deveria calar
No que era vida, entretanto,
Vive a virar desencanto.

Sônia C. Prazeres




Idioma do Amor


Em que idioma
te direi meus sentimentos
esse amor, que arrebata
grita e em meu peito, não se cala

Amor que nasceu do respeito, amizade
de palavras doces, que trocamos
da busca pela felicidade
que nós tanto almejamos

Amor feito de versos, linda poesia
na letra da canção, suave melodia
angustia na ausência, sobrevive a distancia
me faz feliz, quando juntos estamos

Amor fumegante feito o sol do verão
tem as nuances do outono
a beleza e cores da primavera
aquece-me no frio do inverno

Amor que colore os meus dias
quando adormeço, acalenta meus sonhos
inebria-me com seu calor, seus carinhos
acordo, com saudades de você...

Amor absoluto, verdadeiro
que tomou posse de meu coração...
Diz-me, em que idioma queres ouvir
o quanto eu amo você?
(Van Albuquerque)




UM FRAGMENTO A UM MENINO-HOMEM


TU SER DE LUZ
QUE DERRAMA TEUS SENTIMENTOS
EM LINHAS SÓBRIAS TRANSFORMANDO
TUAS DORES EM DOCES LAMENTOS...
TU MENINO-HOMEM
QUE TRAZ NOS OLHOS
O BRILHO DE UMA ESTRELA
QUE TRAZ NA ALMA
CRAVADOS OS SONHOS DE INFÂNCIA
TU MENINO-HOMEM
QUE BRINCA COMIGO E RI
COMO SE FOSSE UMA CRIANÇA
DIZ PALAVRAS DE SENTIMENTOS
ONDE O PRINCIPAL FUNDAMENTO
É A POESIA VIVA EM TI.
(ROSANE SILVEIRA)



Inspiração

Se soubesses
Que ando suspirando a tua volta,
Catando os pedaços do ar que expiras...
Se soubesses
o tanto e tanto que inspiras,
Virarias versos,
Te deitarias sobre o papel em branco
Que me espera...

(Euridice Hespanhol)






O Velho e a Moça

Alma de poeta,
coração de solitário,
voz de saudade,
solidão da fala,
eis-me assim habitando-me
no que ri do meu pranto
a doer-me de verdade.

Sou a pétala murcha que o vento levou,
mas já fui também uma linda flor
por quem um dia te encantaste.

Velhos são hoje apenas esses meus cabelos brancos,
os mesmos que te causam esse tolo espanto
por teu tão jovial desencanto
de moça-mulher desencantada.
(Paulino Vergetti Neto)



ALMA METADE

Vivo sozinho, tristonho!
Sem amor e sem paixão.
Vivo apenas de sonho.
Minha vida é uma ilusão.

Minha alma metade eu não encontro,
Eu não sei por qual motivo ou razão.
Tudo tem sido um triste desencontro,
Tudo tem sido uma enorme decepção.

Tanto eu tenho procurado, é verdade!
Mas realmente eu não sei o que aconteceu.
Ela simplesmente de mim se perdeu.

Mas cadê a minha alma metade?
Cadê? Loucamente te pergunto eu!
Ou ela nunca existiu, ou então ela já morreu.

Escrito por elciomoraes




Deixe-me

Vou levar flores pra ti
Num buquê multicor
A mais variadas rosas
Pra enfeitar o nosso amor

Regarei teu jardim
Com lagrimas de alegria
Pois a emoção em ter-te
É-me encanto para uma vida

Levar-te-ei á um passeio
Em minha uma praça de prata
Esta que as arvores aplaudem
E os pássaros entoam em serenata

Nada exijo de ti,
Pois tens tu tudo que me fascina
Tem um beijo que adoça os meus
E um olhar de menina

Queiras que eu te conquiste
Meu amor minha magia
Amar-te-ei a todo instante
Todos os dias de minha vida.

...........” Catarino Salvador “.




REFAZENDO

O poema quieto,
Conformado no silêncio
Da folha que o prendia em linhas.
Sem saber como deixar de ser letras
Pousadas ali, tão seletas.

Precipita-se em retalhos
E como pássaros recortados
Antecipa meu olhar no talho.
Meu desejo ousa vôo,
Reconta o sentido
Do verso emissário.

Gira piruetas na folha,
Inventando sentidos
A sua existência de verso.
Num sopro desfaz-se a linha,
Pousando de novo se alinha
No que a mão do poeta continha.

Rachel D.Moraes



ENCANTO QUE ENCANTA...

Que encanto é esse encanto que me encanta,
Cada vez que a vejo o ritmo do coração é mudado,
No descompasso que se faz esse pobre coração,
Me sinto como presa desse amor embriagado.

Os teus olhos, quanto brilho ao me ver,
Sinto a tua luz que ofusca o meu olhar,
Como duas estatuas sem nada dizer,
Somente o amor exalando pelo ar.

Dos teus lábios eu sorvo o ardente beijo,
Que ao toque o meu corpo estremece,
É invadido por um alucinante desejo,
Que na entrega do teu corpo o meu agradece.

É nesse momento que o amor se torna pleno,
Quando desfazemos de todas as correntes,
Livres como pássaro em vôo sereno,
Nos amamos loucamente como adolescentes.


Autor: Poeta Mineiro...
01/06/08 às 19h08min...





NOSSA CANÇÃO

Ritmado por uma canção
Bate um coração
Uma melodia doce
Inspirada em uma paixão!

Cântico conhecido
Amadurecido através do tempo
Uma única música
Reforça um sentimento...

A nossa canção!
Presente em todos
Momentos...
Me leva onde estiver
Através do pensamento.

Um amor sem igual
Torna - se especial
Ao som
de um fundo musical.

Flávio Cardoso Reis







NO AMOR ME ENCONTREI


Não me abandones
Nem sequer por um instante.
Que eu preciso de você,
A quem amor, amo bastante.

Muito tarde eu descobri,
Pois vivia iludida,
Por um amor que nunca vivi,
E assim eu me encontrei sozinha.

Procurei em cada olhar,
Um alguém que me quisesse,
E este amor a mim me desse.

Por isso te peço não me deixes,
Nem se afastes mais de mim,
Que eu te amarei até o meu fim.

Escrito por elciomoraes






Semeando amor

Ao longe,
orquestra toca,
suspiro,
continuo meu caminhar
semeando as sementes
dos belos girassóis,
um foco de luz converge,
avanço,
olho para trás,
vejo crescer a fila,
admiro a maravilha dos campos
já plantados,
dos meus olhos saem alegria
quando meu amor surge
ao longe,
em meio aos girassóis crescidos
sinto seu amor por mim,
vejo a dança das flores
quando ele passa,
se reverenciam à sua passagem,
sentem revigorar as forças
pelo amor que dele exala,
a tarde chegando
e eu sorrindo toda felicidade
por amar,
sobre o campo de girassóis!

Marta Peres



4 Comentários:

  • AMIGA MARTA É LOUVAVÉL TEU TRABALHO
    TEXTOS POETAS E POETISAS, DE VARIADAS PROSAS, MUITO BONITO,
    VEJO AQUI, UM RIO INESGOTAVEL DE PALAVRAS, PARA TODOS OS GOSTOS.

    GRATO POR TER-ME EM MEIO A TANTOS
    TALENTOS... BJS.

    COM CARINHO
    CATARINO.

    Por Blogger Unknown, às 1 de junho de 2008 às 17:48  

  • Muito me alegra fazer parte do seu espaço, seu trabalho é maravilhoso, é porta aberta para a leitura e o conhecimento do trabalho de nossos poetas...bjus

    Por Blogger Glorinha, às 10 de junho de 2008 às 11:36  

  • Marta, Agradeço de coração o carinho e amizade! muito obrigado por tão constante demonstracão de carinho... pois sempre vejo textos meus em seu blog! muito obrigado mesmo minha amiga!

    Por Blogger Flávio Reis, às 12 de junho de 2008 às 08:19  

  • Querida Marta,
    muito obrigada pelo privilégio de uma poesia minha em teu blog, desculpe a demora,mas a vida anda bem corrida.
    deixo pra ti um beijo e emu eterno admirar.

    Por Blogger Unknown, às 6 de agosto de 2008 às 14:14  

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