Poeta Adriano Hungaro!
O poeta Adriano Húngaro é um novo talento de nossa poesia que vem se despontando.
Um poeta que colabora para que nossa literatura brasileira fique cada vez mais bela no qual o leitor tem prazer de ler. O poeta fala no amor com intensidade tal que leva a vibrar as cordas do nosso coração.
SONETO DAS ROSAS DE AMOR
Sobram-nos flores nessa representação do amor
Vermelhas rosas, no jardim cheias de brilho
E são vermelhas pois demonstram o calor
Que nossos corpos sempre têm quando juntinhos
Dar-te-ei flores, essas rosas mais vermelhas
Que brilham mais do que brilham as estrelas
Que queimam mais do que queimam as labaredas
Que representam nosso amor... oh minha Deusa
Rosas vermelhas com os caules sem espinhos
Entoando o nosso som bem de mansinho
Entoando nosso amor sem desafino
Vermelhas rosas que nos fazem então sonhar
Sonho que encanta na razão de apaixonar
E que na sua plenitude... só nos faz querer amar
Adriano Hungaro
SONETO DO TEU OLHAR
Por teu olhar me mostrou toda a sua alma
De fato, o que as palavras não revelam
A passagem de uma vida em mistério
Por teu olhar eu conheci você a sério
Eu vi teus sonhos e todos teus dilemas
Por teu olhar eu te encontrei em outras cenas
E vi você dividida entre dois temas
A tua vida entre os amores e os poemas
Dentro de ti eu vi tua paz e tua guerra
Os teus momentos de angústia
E os teus momentos de espera
Por teu olhar te divisei na infinitude
Vi teus sorrisos, vi teus choros e a tua juventude
Uma deusa e uma mulher... em sua plenitude
Adriano Hungaro
DOS AMORES PERDIDOS
Meus amores se perderam no caminho
E é por isso que estou aqui sozinho
Relembrando as passagens que tiveram
Na minha vida, foram sempre caso sério
Meus amores foram mais que só passagem
Na minha história... existiram de verdade
Eu amei e fui amado “para sempre”
Mas o sempre; sempre termina de repente
E tudo nessa vida um dia acaba
Ficamos sós, enquanto o sol se põe com calma
Deixamos de voar mesmo com asas
Grandes amores vão de nós, sem darem pausa
Passam sempre, como passa a melhor causa
Morrem frios... como morre a própria alma
Adriano Hungaro
AMOR VIRTUAL
Navego eu... sem mar
Na razão de querer te encontrar
Abro minha tela para te amar
Em algum outro lugar
Onde você me espera
Na nossa era
Faço dessa máxima
O nosso espaço
Navego contigo
Em tantos sentidos
Poetizo quimeras e te beijo
Um beijo virtual
Cheio de desejos
No nosso melhor estilo
Do nosso melhor jeito
Vamos além da nossa razão
Nessa virtualidade
Cheia de expressão
Somos sentimentos
E uma infinidade de emoção
E quando as teclas se consomem
Palavras se escrevem
De braços bem dados
Ao pé dos ouvidos
Ouvimos gemidos
É o nosso amor virtual
Cheio de sentimentalidades
Feito uma grande novela
Amor que se acaba sempre
Quando desligamos a tela
Adriano Hungaro
A LUA DO TEU CÉU
No alto do teu céu
Brilha a lua!
Toda nua,
Toda linda,
Toda sua.
A lua magnífica
A lua solitária
A lua dos poetas
A lua dos amantes
E dos apaixonados.
Brilha a lua.
A lua que embala os sonhos,
Que se reflete nas águas
E que conduz as muitas caminhadas.
Brilha linda
Brilha nua...
Brilha a lua!
Contemplada por nós
E guardada por um infinito céu
Que nos traz tantos desejos.
Brilha a lua
Brilha apaixonadamente...
Toda sua...
Toda nossa...
Toda nua!
Adriano Hungaro
NÃO SE AMA APENAS UMA VEZ
Não se ama apenas uma vez
Isso de fato... é vã quimera
Grandes amores vêm e vão
Como vem e vai a primavera
Às vezes vem outono
Às vezes vem inverno
Às vezes vem verão
Dentro do nosso coração
Mas imaginar só um amar
O amar apenas uma vez
É pobre e vã quimera
Amores vêm e vão...
Dentro do nosso coração
São como a primavera
Adriano Hungaro
SONETO DOS POEMAS DE AMOR
Quantos poemas de amor eu te escrevi
Nos momentos que estive tão ausente
Pois só nos versos eu deixei você aqui
Na minha vida teu passado foi presente
Na minha passagem os poemas que doei
Foram prova de amor e liberdade
Sobrevivi desses versos que escrevi
E para mim, eles são mais que obra de arte
Em cada verso que te fiz contei histórias
E em cada história escrevi o teu mistério
Nesse mistério tinha sempre algo caro
Mais importante que qualquer dos relicários
Mais preciso que qualquer destes teus quadros
Mais valioso que qualquer tesouro régio
Adriano Hungaro
SONETO DO TEU RETRATO
De ti guardo um retrato, bem guardado
Escondido num baú empoeirado
Pedaço de um passado, não passado
Lembrado por teu corpo bem traçado
De ti guardo uma história mal contada
Escondida bem no fundo do meu peito
Passagem que já foi só serenata
Toante da canção de amor perfeito
São partes entre nós de um só caminho
São pedaços de um amor cheio de espinhos
O veneno que se põe no melhor vinho
Só lembranças viciadas com teus traços
Teu desenho detalhado no retrato
Escondido num baú empoeirado
Adriano Hungaro
ENTRE SÓIS, AMORES E ESTRELAS
Que brilhem as estrelas do teu céu
Iluminando, para sempre, os teus caminhos
Que brilhem como brilha o sol maior
Contemplando eternamente o teu sorriso
Que o sol esquente os dias que são frios
E as estrelas embalem todos os teus sonhos
Que os sonhos sejam leves e tranqüilos
Traduzindo a melhor paz nos teus caminhos
E entre sóis, amores e estrelas
Que os dias sejam sempre coloridos
Que as noites tenham sempre lua cheia
Que os sonhos nesse céu sejam tranqüilos
Revelando a alegria em teus caminhos
Traduzindo o amor por teus sorrisos
Adriano Húngaro
SONETO DO AMOR DESPURORADO
A vida se revela em muitos tons
Entre nós, se revela em edredons
No amor despudorado que fazemos
A certeza da paixão que sempre temos
Entre sóis e entre luas magistrais
Nossa sede de amar é tão voraz
Duas almas que juntas se estremecem
Em dois corpos que para sempre se merecem
A certeza de um amar que é sempre brasa
Que entre dois, voam longe... ganham asas
Para brincar entre nuvens, nesse céu
Voam sempre a gemer entre as estrelas
Num querer e mais querer... sobremaneira
De um amar que ultrapassa as fronteiras
Adriano Hungaro
VOCÊ EM MIM
Repouso minha mão
Sobre o teu coração
Agarro com liberdade
Esse meu amplo e perfeito
Momento de felicidade
Espero na sua alegria
A renovação do meu dia
A dádiva que tenho
De estar sempre presente
Na tua vida
Assim... simplesmente,
Em alma e espírito
Em você somente
Momentos mágicos e coloridos
Em mim, dentro de mim...
Você presente...
Eternamente
Adriano Hungaro
ME INSPIRA
Na razão eterna de uma história
Me inspira em rimas
Me inspira em notas
Me inspira em verso e prosa
E assim, quem sabe um dia
Além da nossa poesia
Me inspire a viver a vida
A tua, a minha e a nossa
Quem sabe, me inspire assim
A ser o que não sou
A ser o que não fui
E o que não é e nem foi por mim
Quem sabe me inspire a ser
Bem mais do que era antes
A te amar só por prazer
A te amar a todo instante
E que a nossa inspiração seja infinita
Inspiração para eternizar
O nosso amor
Além da vida
Adriano Hungaro
QUE POSSAS SER...
Que possas ser...
Bem mais que és
Bem mais que queres
Bem mais que esperem!
Que possas ser...
Bem mais que tudo
Bem mais que astros
Bem mais que mundos!
Que possas ser...
Bem mais que sol e lua
Canto de serenata
Por toda a madrugada
Que possas ser amor
Que possas ser amada
Sempre bem mais tranqüila
Serena em sua alma!
Que possas ser...
Paz de espirito
Desejos destemidos
Amor infinito!
Adriano Hungaro
O SOL DO NOVO DIA
Das sombras nasce o sol mostrando as cores
Queimando a solidão e outras dores
Desponta no nascente sempre quente
Mais uma noite fria foi da gente
E o sol dá-nos calor e um novo dia
Renova as esperanças de uma vida
Paixões que agora vemos coloridas
Dão-nos prazer e muitas alegrias
Mostrando para nós um novo rumo
Traçando no caminho a nova rota
A máxima do velho sol que nos renova
Deixando com que a musica da vida
Soprando em nós uma outra melodia
Renasça com o sol de um novo dia
Adriano Hungaro
3 Comentários:
Oi Amiga Marta,
Seu Jornal O Rebate é íncrível. Aqui encontrei como nossa amiga Neneca falou, muitas pérolas que vc pescou.
Parabéns!
Sua Generosidade e capacidade literária é fantastica. Muito Sucesso pra vc.
Bjos!!
Por mônica, às 21 de maio de 2008 às 15:56
Marta,poetisa,amiga,mulher admirável, sensível ... Obrigada pela oportunidade de mostrar meu trabalho. Parabéns pela tua coluna e pelo jornal. Sucesso,amiga, sempre!
Beijos.
Por STELLA VIVES, às 7 de junho de 2008 às 23:13
Parabéns Marta pelo jornal O Rebate, e também, por divulgar tão lindas poesias assim como as de Stella.
Abraços
Neiva
Por Unknown, às 8 de junho de 2008 às 15:31
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