Criminalidade - Se Não For Pelo Amor Será Pela Dor

Criminalidade - Se Não For Pelo Amor Será Pela Dor

Com o passar do tempo a população do país vem crescendo, com isso a segurança no Brasil carece aumentar por conta da violência.

Cresce o número de latrocínio, homicídio, drogas e outras modalidades.

A criminalidade tem crescido exponencialmente – como reduzir ou eliminar?  A questão é simples, cabe aos governantes tomarem a frente, e a sociedade civil apoiar auxiliando no que for necessário. Não é só ficar em teorias, é preciso colocar a mão na massa para solucionar o problema que se agrava a olhos vistos. Precisamos sair da teoria e entrar em campo – ou vai piorar cada vez mais. É preciso parar de reclamar e ter atitude, com ação.

Precisamos de leis mais rígidas e profissionais com qualificação fazendo-as cumprir.

Não seria a criminalidade fruto da impunidade? E a coerência da sociedade contribui.

Programas de TV estão entrando livremente nos lares, pais presenteiam os filhos com brinquedos sem qualificação - armas de fogo – não conseguem dar limites aos filhos dentro do lar, têm à mão jogos de violência, não é banalidade, os próprios pais acham bonito -  estão criando verdadeiros monstros que os podem apunhalar futuramente – ou provocar danos irreparáveis.  Assim, os pais, estão estimulando os filhos à delinqüência.    Saber dizer não ao filho é necessário! Corrigir os filhos desde a tenra idade quanto às brincadeiras perniciosas – é preciso!

A Educação oferecida pelos pais aos filhos hoje é adequada?

Nem todos os pais levam os filhos para se instruírem em algum templo? Isto faz com que a criança cresça carregando dentro de si um coração duro como pedra.

Pais, para se verem livres dos filhos por algum tempo os enviam para as escolas.  As escolas tentam complementar a Educação, contudo, a primeira educação deve vir do berço. Os filhos chegam às escolas na completa deseducação. Professores precisam ensinar a ler, a somar, a multiplicar e dividir, o civismo, e ainda precisam educar os alunos. Há necessidade de cada um fazer sua parte.  

Não estaria faltando amor nos lares? Não estaria faltando o tempo dos pais? Porque os pais carecem trabalhar para que o pão não falte à mesa. Não seria melhor pensarem em alguma alternativa para a problemática? 

Não faz muito tempo os alunos chegavam às escolas sabendo cantar o Hino Nacional, sabiam orar o Pai Nosso, sabiam os mandamentos da Lei de Deus, sabiam declamar pequenas poesias – existia calor humano dos alunos para com os professores, havia respeito, bem querer, AMOR!  Hoje, a maioria chega às escolas conhecendo os tipos de armas, toda programação da TV, que o garoto para ser macho deve ser pegador, que a mocinha pode transar desde os doze anos para não ficar por fora, e tudo o que não deveriam saber nem fazer – é o que sabem e fazem.

Acabaram-se as bonecas. Para onde foi o caminhãozinho? E as bolas, o pique-pega as cantigas de roda, o passar anel, e tantos outros brinquedos infantis?   

Não contando a desigualdade social que é gritante!

Os jovens estão vendo e ouvindo claramente a impunidade e acreditam piamente que o crime compensa – no frigir dos ovos dão com os burros n’água! E ai, pais, como fica a coisa? Porque a função dos pais é cuidar. Vão passar a responsabilidade somente para o Estado, para o Município, para a Escola para a Igreja? Cada um deve ocupar seu quadrado, ou não?

Outro fator gritante é o desemprego, a falta de opção das pessoas.   

São dados suficientes para serem analisados e combatidos, contudo, existem infinitos outros fatores -  a iniciar pelos pais, dentro do lar. Pais precisam ter mão sobre os filhos, serem mais enérgicos.  A vontade que deve permanecer é a dos Pais, pois, são eles que pagam as contas. Agindo com respeito mútuo e energia por parte da família, tudo cai nos eixos. 

Existe a opção – a pessoa já tem predisposição ao crime – no entanto, o ambiente é fator que contribui para a formação de criminosos. O ambiente é também escola do crime!

Sabemos também que para melhorar a segurança pública precisa-se  reconhecer e valorizar os diferentes modos de vida existentes no território , cidades saudáveis , democráticas e seguras , urbanidade e qualidade ambiental como política de estado , saneamento básico integrado ao direito a moradia digna e qualidade de vida, por ai vai.

A população pede dignidade!

Por parte das pessoas, há necessidade de uma revisão de conceitos e reformulação de valores.  Estamos em tempos de transição, modificação em nós mesmos se faz preciso. Somos responsáveis, não adianta passar a bola somente para o outro, é dever do cidadão chegar junto com as autoridades e buscar soluções. É dever da família buscar união com as Escolas para que seus filhos sejam pessoas de bem. Não eleger a Escola para ensinarem apenas regras de boas maneiras e Educação aos filhos.

Falamos no político corrupto, se ele é corrupto é bem provável que seus pais também sejam ou conviveram com amigos corruptos.  Educa-se Pelo Exemplo!

Violência gera violência – todo mundo está preocupado demasiadamente em ganhar dinheiro e melhorar o status social.  É um pisando no outro para subir – não fosse isso, erro nenhum haveria em ganhar dinheiro, entretanto, falta o respeito ao próximo.

O jovem que observa tudo à sua volta e acha facilidade nas coisas – rouba, se droga, torna-se traficante, mata para se dar bem, para ter uma vida melhor, para não passar fome, para colocar o pão na mesa, são n fatores.     

O Exemplo dos Políticos nessa ganância, e tantas outras coisas envolvidas levam pessoas  a se tornarem violentos criminosos.  Abram os olhos senhores Políticos, estão dando Maus Exemplos ao cidadão!

O que é preciso que se faça?

Existe um mandamento de Deus, está engavetado nos corações das pessoas e algumas perderam a chave. “Amai ao próximo com a si mesmo” ! Não seria o momento de nós cumprirmos este mandamento?  

Se não for pelo Amor, será pela Dor!

Assim, chegaremos ao ponto em que o Mestre Jesus quer todos os Seus Filhos – amando indistintamente às pessoas, para então, a criminalidade diminuir até ser extirpada completamente do seio da Terra.

Marta Peres