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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Soneto da Separação







Soneto da Separação

A nem tudo, meu amor, estavas atento,
deixaste no esquecimento coisas tanto
necessárias gratas a uma mulher, pranto
desceu dos olhos, sonho quebrado, canto

interrompido pela orquestra, momento
com sabor salgado da lágrima, vento
deixando o frio de túmulo no encanto
que poderia ter sido. Vão pensamento!

E assim, já não o quero mais, é tarde, vive
tua vida, viverei a minha, não me chame,
já derramei pranto, não quero mais, tive

pesar esteja certo, acabou o amor, sinto
pelos filhos porém, não quero que lama
enxovalhe a vida, acabou, fim, é o que sinto.

Marta Peres

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