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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Casa Paterna


Casa Paterna

Me pego pensando na casa paterna,
lembranças suaves chegam à mente.
Como ave que volta ao ninho pouso
nos galhos altos da jabuticabeira.

Sinto perfume das flores, toco folhas
pequenas acariciando-as, abraço seu
tronco liso deixando lágrimas correrem
pela face, trêmula observo a casa.

Sala vazia deixo-me descansar no sofá,
recordações doces caminham dentro
do pensamento, cheiro gostoso vinha
da cozinha, inundava paredes e coração.

Pranto convulsivo jorrou em ondas, resistir
já não mais conseguia, saudades gemiam
em cada canto, ilusão de amor chorava em
cada pedacinho de saudade, tanta saudade!

Marta Peres

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