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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Um Pouco de Poesia!



___________O Beijo Que Te Dei___________

"Aqueles que se beijam não se satisfazem com a simples doação dos seus lábios,
mas precisam infundir as suas próprias almas um no outro"

Santo Ambrósio


“O beijo é um truque delicioso inventado pela natureza quando as palavras se tornam supérfluas.”

Ingrid Bergman

Eu ♥ Você




Não me sai do pensamento
O beijo que te dei
Ontem à noite...

O roubei de ti
Ou o roubaste de mim
Não sei...

Aconteceu de repente
Num lampejo inconseqüente
Quando as palavras se tornaram
Supérfluas
Como diria Ingrid Bergman

Aqueles velhos clichês
De que o mundo parou
Tudo girou e girou
Feito roleta de casino
São válidos

O beijo que te dei
Não me sai do pensamento
Não sei se de ti o roubei
Ou acaso tu quem o me roubaste

Entre tudo o que não sei
De uma coisa estou bem certo:

No beijo que te dei
Não me contentei
Em apenas doar meus lábios
Mas infundi minha alma
No mais profundo do teu Ser
Como diria São Ambrósio

E agora minha boca
Como o peregrino que padece no deserto
Tem sede de cada mínima gota
De umidade sobre teus lábios
E tua língua

Quero bebê-las todas
Saciar-me
E delas me embriagar
Pois sei são gotas das videiras
Que dão bom vinho
O=MELHOR=QUE=HÁ!!!



-------> Rob Azevedo







Elégia

A muito sofri, inda sofro
sentindo saudades de ti,
minha vida no doce inferno,
sonha e chora, grande dor por ti!

Lisboa, chamo-te no pensamento
quando olho o mar, vejo-te bela,
altaneira, cheia de glórias, histórias
que guardo de ti, longe, vivo a vegetar

minha solidão, procuro ir ao encontro
d’esperança, numa luz tênue transportando
a vontade de ver-te, dor aguda no peito,
profunda, sinto latejar. Cansada, anos e anos

longe de onde fui feliz, sinto-me penar, perdida,
rezo pois sinto horror de morrer longe, rogo
a Deus, só serei feliz no céu de Lisboa, quero
ver-te ainda, sentir o cheiro do mar, em Lisboa!

Marta Peres


Brilho nos olhos...

Brilha os olhos no silêncio
Calam-se as palavras que a alma sente
O coração aperta, louco
Impele nas artérias o sangue impetuoso
Nutrindo as entranhas viscerais do querer

Docemente a ternura penetra fundo
Na carne ressequida da saudade
A nudez do corpo, veste as roupas da nostalgia.
O pensamento grita na noite escura e fria.

Silêncio, ninguém ouve.
Só o vento geme baixinho, solidário.
O coração continua o compasso
Da lembrança,
Do desejo ardente do teu ser
E tu, presente mas…. distante.
Ignoras a força do meu querer.

Fica, olha-me mesmo que não me toques
Sente, inflama,
Transforma-se em fogo ardente
Aquece meu coração,
Queima o meu corpo sedento do teu
Fica,
olha-me…
queima-me….
.
..
...
Maria Flor!




Ària

Às vezes, a dor da perda me é tão dolorosa
que, aturdida, sinto chegar uma avanlanche
de esperanças perdidas, que como pedras
perfuram meu peito e deixam buracos
que sangram e deixam feridas não-cicatrizáveis

Agonizante, assisti a tantas luas cheias se minguando
pensando que talvez com o tempo, essa dor diminuísse
Ah, hoje o meu vazio é um oceano mudo
E essa dor...a dor..não passou...apenas a administro

Mesmo insensível, não deixes de ver os beija-flores nas orquídeas
Nem de ouvir essa Aria, que tantas noites ouço,
Embriagada ainda pelo teu cheiro e pela dor do teu corte
Não deixes também de ouvir Yanni regendo as batidas do teu coração.

Karla Julia


Da-me!


Devolve-me a felicidade,
Minha tristeza não lhe serve,
Ainda me resta a sanidade,
Mas meu peito inda ferve.

Você só pensa coma razão,
Fere, e depois quer perdão,
Assim não agüenta meu coração,
Faça isso comigo não.

Sou pássaro e não canto cativo,
Quero de volta a liberdade,
Assim não dá, assim não vivo,
Preciso dessa felicidade.

Liberta-me e eu serei seu,
Prenda-me e eu morrerei,
Você é Marilia e eu Dirceu,
Só assim eu viverei.


Santaroza




BAILARINO
Oswaldo Antônio Begiato

Minha mãe tinha uma caixinha de música
onde uma pequenina bailarina cor-de-rosa
feita de porcelana frágil,
cabelos presos na cabeça
e usando sapatilhas transparentes,
enquanto tocava Brahms Lullaby,
dançava,
dançava,
dançava...
...diante de um espelho que a multiplicava.

Eu menino,
com olhos de bailarino
feito com uma alma frágil,
com a cabeça na lua
e os pés nas nuvens,
olhava,
olhava,
olhava ...
...aquela ternura encantadora que me dividia.

Embriagado por sonhos apaixonantes
não percebia o tempo passar
por entre o bailar da bailarina que não crescia
e o bater de meu coração inocente que amadurecia.

Encantado, fiquei cronicamente doente de amor;
e até hoje tentam me curar essa doença,
essa doce e meiga doença.

Mas eu não quero ficar curado.

“Meus versos”

Meus versos são simples,
Chegam leves e soltos,
Na minha mente...

Faz-me sonhar,
Possuída de emoções
Ardentes...
E viajar pelas
Estações da vida.

Meus versos são meus,
São como eu...
São carentes!
Mas são sinceros
E delicados.

São cheios de elos,
Com ou sem malicias,
Eles são a delícia,
Que sorrindo
Misturam-se á essência,
Da minha alma.

(Valquíria Cordeiro)

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