Um Pouco de Poesia!
___________O Beijo Que Te Dei___________
"Aqueles que se beijam não se satisfazem com a simples doação dos seus lábios,
mas precisam infundir as suas próprias almas um no outro"
Santo Ambrósio
“O beijo é um truque delicioso inventado pela natureza quando as palavras se tornam supérfluas.”
Ingrid Bergman
Eu ♥ Você
Não me sai do pensamento
O beijo que te dei
Ontem à noite...
O roubei de ti
Ou o roubaste de mim
Não sei...
Aconteceu de repente
Num lampejo inconseqüente
Quando as palavras se tornaram
Supérfluas
Como diria Ingrid Bergman
Aqueles velhos clichês
De que o mundo parou
Tudo girou e girou
Feito roleta de casino
São válidos
O beijo que te dei
Não me sai do pensamento
Não sei se de ti o roubei
Ou acaso tu quem o me roubaste
Entre tudo o que não sei
De uma coisa estou bem certo:
No beijo que te dei
Não me contentei
Em apenas doar meus lábios
Mas infundi minha alma
No mais profundo do teu Ser
Como diria São Ambrósio
E agora minha boca
Como o peregrino que padece no deserto
Tem sede de cada mínima gota
De umidade sobre teus lábios
E tua língua
Quero bebê-las todas
Saciar-me
E delas me embriagar
Pois sei são gotas das videiras
Que dão bom vinho
O=MELHOR=QUE=HÁ!!!
-------> Rob Azevedo
Elégia
A muito sofri, inda sofro
sentindo saudades de ti,
minha vida no doce inferno,
sonha e chora, grande dor por ti!
Lisboa, chamo-te no pensamento
quando olho o mar, vejo-te bela,
altaneira, cheia de glórias, histórias
que guardo de ti, longe, vivo a vegetar
minha solidão, procuro ir ao encontro
d’esperança, numa luz tênue transportando
a vontade de ver-te, dor aguda no peito,
profunda, sinto latejar. Cansada, anos e anos
longe de onde fui feliz, sinto-me penar, perdida,
rezo pois sinto horror de morrer longe, rogo
a Deus, só serei feliz no céu de Lisboa, quero
ver-te ainda, sentir o cheiro do mar, em Lisboa!
Marta Peres
Brilho nos olhos...
Brilha os olhos no silêncio
Calam-se as palavras que a alma sente
O coração aperta, louco
Impele nas artérias o sangue impetuoso
Nutrindo as entranhas viscerais do querer
Docemente a ternura penetra fundo
Na carne ressequida da saudade
A nudez do corpo, veste as roupas da nostalgia.
O pensamento grita na noite escura e fria.
Silêncio, ninguém ouve.
Só o vento geme baixinho, solidário.
O coração continua o compasso
Da lembrança,
Do desejo ardente do teu ser
E tu, presente mas…. distante.
Ignoras a força do meu querer.
Fica, olha-me mesmo que não me toques
Sente, inflama,
Transforma-se em fogo ardente
Aquece meu coração,
Queima o meu corpo sedento do teu
Fica,
olha-me…
queima-me….
.
..
...
Maria Flor!
Ària
Às vezes, a dor da perda me é tão dolorosa
que, aturdida, sinto chegar uma avanlanche
de esperanças perdidas, que como pedras
perfuram meu peito e deixam buracos
que sangram e deixam feridas não-cicatrizáveis
Agonizante, assisti a tantas luas cheias se minguando
pensando que talvez com o tempo, essa dor diminuísse
Ah, hoje o meu vazio é um oceano mudo
E essa dor...a dor..não passou...apenas a administro
Mesmo insensível, não deixes de ver os beija-flores nas orquídeas
Nem de ouvir essa Aria, que tantas noites ouço,
Embriagada ainda pelo teu cheiro e pela dor do teu corte
Não deixes também de ouvir Yanni regendo as batidas do teu coração.
Karla Julia
Da-me!
Devolve-me a felicidade,
Minha tristeza não lhe serve,
Ainda me resta a sanidade,
Mas meu peito inda ferve.
Você só pensa coma razão,
Fere, e depois quer perdão,
Assim não agüenta meu coração,
Faça isso comigo não.
Sou pássaro e não canto cativo,
Quero de volta a liberdade,
Assim não dá, assim não vivo,
Preciso dessa felicidade.
Liberta-me e eu serei seu,
Prenda-me e eu morrerei,
Você é Marilia e eu Dirceu,
Só assim eu viverei.
Santaroza
BAILARINO
Oswaldo Antônio Begiato
Minha mãe tinha uma caixinha de música
onde uma pequenina bailarina cor-de-rosa
feita de porcelana frágil,
cabelos presos na cabeça
e usando sapatilhas transparentes,
enquanto tocava Brahms Lullaby,
dançava,
dançava,
dançava...
...diante de um espelho que a multiplicava.
Eu menino,
com olhos de bailarino
feito com uma alma frágil,
com a cabeça na lua
e os pés nas nuvens,
olhava,
olhava,
olhava ...
...aquela ternura encantadora que me dividia.
Embriagado por sonhos apaixonantes
não percebia o tempo passar
por entre o bailar da bailarina que não crescia
e o bater de meu coração inocente que amadurecia.
Encantado, fiquei cronicamente doente de amor;
e até hoje tentam me curar essa doença,
essa doce e meiga doença.
Mas eu não quero ficar curado.
“Meus versos”
Meus versos são simples,
Chegam leves e soltos,
Na minha mente...
Faz-me sonhar,
Possuída de emoções
Ardentes...
E viajar pelas
Estações da vida.
Meus versos são meus,
São como eu...
São carentes!
Mas são sinceros
E delicados.
São cheios de elos,
Com ou sem malicias,
Eles são a delícia,
Que sorrindo
Misturam-se á essência,
Da minha alma.
(Valquíria Cordeiro)
Marcadores: MartaPeres
2 Comentários:
Obrigada pelo carinho, Martinha.
besos na alma de poeta que amo.
Por ., às 13 de outubro de 2008 às 17:20
Marta
Amiga Querida
Sempre tão atenciosa com todos os poetas..
Passando para fazer uma visita e te espero no meu blog..
BJOS PÓETICOS
Graciela
Por Meus Riscos, às 14 de outubro de 2008 às 12:11
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