Ordinário
Ordinário
Se me quiseres
Saiba que sou ordinário
Vira-latas implorando seu amor
Num momento breve,
Num flerte leve
Eu vago livre a te rodear
Para quem sabe, ganhar-te
Algo te despertar, tesão
Sua voz muda, perdida em sedução
Vais tremer dentro do vestido,
Com meu olhar cruzado ao teu
Não tenho a vergonha,
Que cora seu rosto, agora rubro
Não tenho o pudor, mas o pecado
Que desafia a sua castidade
Eu quero você agora,
E eu me descasco das vestes
Vera a minha pele nua
Ignore a sua moralidade
Relutando em meus braços
Envolvi a sua cintura
E eu quero te despir,
Te beijar, te provar
Fazer das suas pernas
As minhas ruas e trilhar por elas
Sempre acima, ao norte
Por fim tocar o seu botão
A campainha soará
E a sua porta aberta
Indecentemente escancarada,
Entrarei então sem bater...
Se me quiseres
Saiba que sou ordinário
Porque sairei quando adormeceres...
Davi “El Brujo™”
1 Comentários:
Olá Marta! Fico envaidecido por fazer parte de tão seleto grupo de escritores, ainda mais, eu, um mero escritor entusiasta, que usa o poder das palavras como terapia diária...Parabéns pelo blog! Estimada amiga!e...
Um beijo N'alma!
Por Davi "El Brujo", às 9 de outubro de 2008 às 17:35
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