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sábado, 12 de abril de 2008

Novos Talentos!


SÓ UMA CHANCE


De-me a chance querida,
De mostrar-te a vida,
E as coisas bonitas,
Que ela nos traz.

Com amor e carinho,
Te levar por caminhos,
De bosques floridos,
De mãos dadas e em paz.

E terás felicidade,
E meu amor de verdade,
Que eu guardei pra lhe dar.

Basta querer, tão somente,
Deixando-me contente,
Mostrando-te me amar...

Escrito por elciomoraes



Um por de sol


Luzes forte ao longe
Refletindo na água
Um por de sol,
Exibindo a pérola
Em sua concha sedutora...

A magia do violino exala energia.
As luzes no abraço
A lágrima, o sorriso,
O coração e o amor

Que a magia da vida torne-se realidade
E que seu coração tenha a
dimensão de alcançá-la
Dora Dimolitsas



Amo-te


Amo
E amo
E mais eu amo...

Por tanto amor
Tu és o mais belo
O mais altivo...

Tu és
O artista principal
Da minha história
E que história!

Amo tanto
Que te vivo
Em cada sonho

Tu foste à carta certa
Que chegaste
Para vencer a desilusão do meu peito
E alojar-se em meu coração


Amo
E amo
Imensamente
Eu te amo...

Glórinha Anchieta - GG
12/04/2008



ARDIDA COMO PIMENTA

A pimenta ardeu,
mas ele a comeu...
Ah, que pena
esta pimenta não ser eu!

(Mell Glitter)




Sem saber

Procuro meu porto seguro
Atrevo-me fazer proezas
Audaciosa enfrentar o perigo
Quero ser impetuosa ousada
Como se não bastasse amar

Procuro você, quero te provocar
Quero um corpo um ninho
Quero beijos ardentes ousados
Quero fazer confidencias
Amorosas afagar apertar

Procuro fantasias e loucuras
Quero amar sofrer recomeçar
Quero meu sangue fervendo
E circulando nas veias
Quente a face ardente

Procuro amar com ousadia
Quero palavras mágicas
Todo amanhecer até desfalecer
Quero aconchego do corpo
Do amado e ficar entrelaçados...
Autora: Marina Nunes

Voa

Abro o pensamento
na palma da minha mão
Para que voe
Para que ganhe altitude
De onde possa ver o sol
Ou sentir o cheiro da terra molhada

Abro o meu peito
nas tuas mãos
Para que entre brisas e aromas
Me (re)encontres
Nas cores de um arco íris…

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Maria Flor!



Guilherm Sodré, um jovem poeta paulistano de 20 anos. Nascido no dia 21/08/1987.Ainda não escreveu nenhum livro, mas tem um trabalho poético considerável, em torno de 150 poesias, até então. Mora, atualmente , no Guarujá , litoral de São Paulo. Vive pela poesia.



Vou Embora

Uma vez passou uma moça rica
Pelo suburbio do pensamento
Cheia de ouro,prata e bauxita
Cheia de amor,paz,nenhum sofrimento

A lembrança que me estiga
A pensar coisas novas
Ora vai embora
E sua saudade me fatiga
Ora vai embora antes da hora

Um choque elétrico
Não é assim tão repentino
Quanto no meu corpo seu corpo
Quanto no meu rosto o sorriso

Um passaro só
Não é assim tão depressivo
Como me sinto quando pressinto
Que vai haver um omicídio

Sinto o cheiro da praia
Farejo como um bicho de fucinho
E o mar que não é gente
Mas dança como uma criança
Não deixa que eu sinta-me sozinho

Vou embora
Mais uma vez caio fora
Sei que nunca é tarde
Mas sei que sou covarde
Pra ficar
Sei que não me cabe
Nessa vida amar
Vou embora

Guilherme Sodré


Versos de Solidão

Um poeta vem do escuro
Uma luz brilha sobre ele
Mas na escuridão da sua alma
Nem uma faísca sequer ascende

Uma lagrima molha seu coração
Tão frio e tão sórdido
Tão vazio e tão mórbido
Que posso senti-lo pulsar na contramão

Está tudo tão errado
Com o poeta e com tudo
Que no mundo só haverá paz
Quando não houver mais mundo

Crie teu próprio universo
Entra no teu carro
Ascende teu cigarro
E olha pra estrela mais perto

Ela não voltará poeta
Pra quê tantas poesias com o nome dela
Ela não voltará, oh pobre poeta!
Se isso um dia for possível, esqueça-se dela.

Não, teu irmão.
Não quer mais falar contigo
Se contente em tê-lo bem no coração.

Guilherme Sodré



Palavras Debaixo do Tapete

Onde estão as palavras quando preciso delas?
Parecem se esconder debaixo do tapete
Quando preciso delas se apagam como velas
Se desmancham como sorvete

Me vem um nó na garganta
E um enrosco no mundo
Meu corpo se levanta
De um sono profundo

Me vem um medo, uma suadeira
E uma trava nos movimentos
O teu sorriso em camêra lenta
Teu jeito e teus trejeitos

Me vem uma avidez
Uma fome voraz
Da tua pele, da tua carne talvez
Do teu sangue.Do que mais?

Onde estão as palavras quando preciso delas?
Parecem cair como um trovão
Quando preciso delas se prendem como celas
Escorrem pelos dedos,escapam-me da mão

Me vem uma poesia
Pra buscá-las no escuro
As palavras sem valia
Não tem mérito, eu te juro

Que é em teu sorrir
Que é em teu olhar
Que é em teu grunir
Que nasce o luar

Que é em sua beleza
Que nunca se acaba
Que é nessa destreza
...
Que estão as palavras

Guilherme Sodré



Mar de Lágrimas

Se morrerei de saudade ou não
Meus olhos me dirão
Por eles lanço as águas
Que mostrem as magoas
Que levo em meu coração

As águas que em vão me fazem chorar
Águas que agora são do amor e não do mar
Por ela relevo todas minhas magoas
Que se a força da água
Me leva,eu as levo

Todas são salgadas
Todas me entristecem
Porém as choradas
Tão doces me parecem

Correm doces águas
Que se por você me enlevo
Não doem as mágoas
Que no peito levo

Porém não derramo lagrimas por amor
Derramo todas elas por saudade
Porque não se lamenta o que é bom
Só o que é maldade

Com as minhas lagrimas eu faço
No mar um gigantesco lago
Te procuro nas estrelas
Meus olhos perdem-se no espaço

Se morrerei de saudade ou não
Meus olhos me dirão
Mas se morrer de amor
Ao menos não morrerei em vão

Guilherme Sodré


Klepsydra

Substância incorpórea!
Energia desconhecida!
Que se torna visível
Quando se ama
Quando se odeia
Quando se beija
Quando se briga

Que se enleva na eternidade
Desperta inveja nos mortais
Talvez você envelheça antes de mim
São Paulo corre como um foguete
São pacatas,são serenas,klepsydra

Talvez eles tenham razão
Você nem se lembra de mim
Minha existência é como o corrimão
Da escada do seu prédio
Você se apóia todo dia
Mas nem percebe

Mas não podem me culpar
Não é minha culpa
Ontem mesmo cai da bicicleta
Eu não levantei xingando a gravidade
E outro dia fiquei desempregado
Mas não culpei o colonialismo português
Então eu não vou jogar a culpa do desencontro da vida
No pobre amor
Antes sentar na pedra
E ouvir o som da calmaria do mar

Guilherme Sodré


A Carta Natal do Universo

Quem guardou a sua beleza?
Seus olhos encastanhecidos,
Da cor de um tênue ferrugem
Causado pelo desgaste do tempo?

Quem segurou nas unhas
A doçura dos teus lábios
Que em ousadia certa vez
Fez-se um sorriso
Que estremeceu o universo
E matou a primeira geração dos seres?

Quem, antes mesmo, que o mundo.
Fosse chamado de mundo
Deixou que o seu sangue latino
A fizesse rebolar
Gerando desejos em membros de Adão?
E por milhões de Evas,
Milhões de Fátimas,
Milhões de Marias
E de Anas,
Nascesse enfim minha Ana,
Minha Ana Paula.
Nascesse enfim a perfeição
E o amor estarrecido em meu coração

Guilherme Sodré


Onde Costumavamos Nos Esconder Quando Eramos Crianças

Eu podia lavar minha alma
Com a ducha fria do meu chuveiro
Podia intimamente planejar outra vida
Com o crânio repousado no meu travesseiro

Eu podia começar do zero
Apagar da memória tudo que passou
Ser lutador, não ser poeta, ser sincero
Me abster de todo e qualquer amor

Eu podia não me encantar
Com tudo que não posso ,nunca ter
O mar , um lar, o luar
Dinheiro, sucesso e você

Chorar, onde vai me levar?
Talvez conforte minha alma por um tempo
Sofismando a verdade do sorvar
Da minha vida vil, vazia por fora e por dentro

Sorrir, pra quê sorrir?
Talvez eu me sinta feliz por dentro
Mas quando eu partir
Vou chorar por saber, que sorria era de mim todo tempo

Eu podia me despir da vida
Não luto por ela, como se nunca a quiz
Podia pudorar-se de mim por saber
Que tudo pude e nada fiz

...
Só me escondir
...
Eu podia!

Guilherme Sodré


A Macieira

Levanta seu muro
Enche a coluna de concreto
Suba em cima da macieira
E solte amor com muito esmero
É muito certo
Que pode ser seu ultimo dia

Brinca com as crianças
E com os dinossauros
Faça desse momento qualquér
Um momento raro

Voe com a fênix
Renasça das cinzas
Faça promessas que não pode cumprir
Pode ser sua ultima mentira

Dê risada dos doentes
Eles não sofrem mais que você
Chore pelos ricos
Eles é que não sabem o que é sofrer

Vamos porfie até o fim
Você pode passajar o vestido da morte
E segurar a foice de metal
Mostrar-se forte até pro mais forte
E com sorte
Você adia a morte
Você beija o poste
Mais tarde
Entre velas, choros,
Caixão e padre
Dentro do seu tumulo
Você ainda relute até o fim
Sem que ninguém possa te ouvir

Derrube o muro
Quebre o concreto
E desça da macieira
Deslanche seu ódio bem singelo
Pois já é certo
Que é seu ultimo dia

Guilherme Sodré

4 Comentários:

  • Martinha, minha mestra...acho muito sublime sua atitude em estar sempre divulgando nós, poetas novatos.Naum sei se sabe a emoção que nos causa, a gratidão que nos acomete.Sabe amiga, vc é uma pessoa muito nobre, dona de uma inspiração fenomenal, da qual me tem como fã e admiradora.A tenho como uma mestra, que um dia, quem saiba, eu chegue à pontinha dos seus pés!
    Obrigado...sempre!

    Bjnhus

    Por Blogger MELL GLITTER, às 12 de abril de 2008 às 18:38  

  • Marta querida, fico feliz.
    Ao sentir teu carinho
    na divulgação de talentos
    é realmente muito gentil e carinho
    seu gesto de amor.
    Obrigada querida por publicar o poema da
    Dora Dimolitsas e por ver tantos talentos enfileirando sua pagina. Abraços Dora

    Por Blogger Dora Dimolitsas , às 12 de abril de 2008 às 18:49  

  • Olá Marta, poeta amiga...É uma honra fazer parte de um trabalho tão bonilto como esse jornal, e acho que todos que como eu foram convidados por você , só tem a te agradecer. Parabéns!. Espero que estejamos sempre juntos. "Os poetas vivem e morrem, mas a poesia jamais morrerá" porque poesia é vida e não morte!...Obrigado!
    Bjossssss!!!

    Por Blogger guilherme sodré, às 12 de abril de 2008 às 19:28  

  • Marta te admira muito pela pessoa que é!
    Meu coração enche de alegria e sentimentos por ter essa oportunidade. De ser sua amiga
    Uma pessoa muito sensível. e com uma coração . Amigo, você se sente feliz em ajudar dividir essa é a verdadeira amizade, e você sabe como isso é do agrado do nosso criador..
    Amiga está lendo tanta coisa linda boa.. Que é difícil escolher.
    Adorei o poeta Guilherme Sodré. Um poeta talentoso, Muito consciente, do que escreve.
    Obrigada amiga por você existe nas nossas vidas beijos!Marina Nunes.

    Por Blogger Marina Nunes Britto..., às 16 de abril de 2008 às 09:51  

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