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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

SONHOS MORTOS

SONHOS MORTOS

Beijo
a vidraça do quarto
divido a lua
debruço-me à sombra.

Coração
outrora poeta,
chora
unhas cravadas no escuro.

A janela abandonada
calam os grilos
na noite morrem
sonhos
na calçada!

Ana Wagner

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