Sem permissão!
Sem permissão!
O tempo vai passando e algum dia
Serei apenas lembranças, recordação,
Algum retrato meu estará no álbum de família,
Guardado com o carinho, dos filhos do coração.
As páginas viram, o pó toma conta do que restou,
traças começam a corroer e o papel fica marcado
E tudo o que existiu, passa a ser descartado
Jogado no esquecimento, embrulhado no passado
Mas eu estarei no ar, provocando a inspiração
Amando quem eu deixei, quem ficou a me esperar
Aqueles que abandonei e nem pedi permissão
Simplesmente me afastei, eles ficaram a chorar
Sem adeus eu embarquei, Sem tempo pra despedida
Tento conter as lágrimas, e o passado não lembrar
E numa ida sem volta, sou apenas o pó da vida
Pairando sobre o mar, sou eu a evaporar!
Jane Rossi e Marta Peres
1 Comentários:
Marta...
senti uma vontade tamanha de vir ler teus poemas...
teus escritos cheios de encantos...
e te contar de minha admiração...
por te ver assim tão talentosa...
e tão generosa com todos que demonstram gostar assim como tu desse mundo encantador das palavras...
Ha tanto pra falar de ti Martinha...e conheço-te tão pouco...
Ha uma riqueza em ti ...um tesouro...
e ele brilha minha querida...e te engrandece.
receba meu abraço grande cheio de carinho.
Leninha.
Por A CASA DOURADA/Leninha Sol, às 25 de fevereiro de 2008 às 10:31
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