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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Varal Poético!






























COBIÇA


Estes olhos que sufocam,
enviando chispas de ódio
invejando a felicidade de outrem
cobiçando o mérito alheio.


Neste tempo de pesar e avidez,
deixam de conquistar por merecimento
os seus próprios galardões,
a sua integridade de vida.


Tempo dormente e esvaido no espaço
na essência de caráter,
na edificação emocional e fisica,
na conquista de si próprio.


Cobiça...
Um interposto na qualidade de crescimento.


AMARILIS PAZINI AIRES



Tempos ruins e boas novas.

Ficamos muito tempo eclipsados,
sem deixar a luz aparecer;
tempos ruins sem aurora e o brilho do sol.

Um amor errado,
tirou nossas sensibilidades;
estávamos cegos.

Demorou!
para que as boas novas acontecessem,
sairmos da escuridão,
dos tempos ruins, entender;
aos poucos renascer na claridade,
para um novo mundo e novamente brilhar.
Sem interferências de nuvens passageiras
de prenúncios de tempestades;
Demorou!
para enxergarmos nossas incompatibilidades,
que éramos flores e espinhos,
nossos gênios não se encaixavam.

Demorou! Para sairmos dum pesadelo;
ver que tudo está como antes:
ainda nascem flores, as aves cantam,
um céu de esperanças, estrelas que ainda brilham,
luar para sonharmos, namorar.
Ainda se compõe lindas canções, existem crianças,
tudo está como foi deixado por nós,
no dia que ficamos cegos e perdemos nossas sensibilidades.

E agora que o eclipse acabou, vimos o tamanho do erro,
do absurdo que cometemos o terrível pesadelo,
que por um bom tempo vivemos.

Cláudio D. Borges.





Um lago cristalino.

Andei solitária pelos
Campos...
Vi um lago cristalino.
Cansada da solidão
Sentei-me a beira do lago.
Era noite... vi as estrelas
E a lua refletida no fundo
Do lago
Eu debrucei-me a contemplar
Minha imagem entre as estrelas
Lá estavam juntas e solitárias...
Chorei... Ao ver tanto brilho
Nas estrelas...
E minha face tão... Cansada.
Triste sem brilho quase apagada...

Terezinha C Werson




Insanas Emoções


Perseguindo o sonho que uma vez foi meu,
Chorando no berço por uma última canção de ninar,
Desenhando nos céus, contos de cristãos e ateus,
Sorrindo por uma vitória que jamais vou conquistar.

Danço caóticamente, entorpecido de esperança,
Livre em meio aos clamores de socorro de suas crianças.

Feliz daquele que caminha por uma estrada imaginária;
Seus passos hão de se tornar uma história lendária.

Nesse jogo, aposto meus sorrisos, minhas dores, minhas ambições
Com muito medo de perder, mas sem desistir dessas insanas emoções.

Jonas Lopes Guerra

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