Inveja da Rosa
Inveja da Rosa
Coração em farrapos,
palhaços em risos
à espreita,
marionetes
em mãos daninhas.
Deduções sórdidas,
nojentas porpagadas
por atos impensados
depois de rotular...
No deserto da alma
há lágrimas, flores
desgarradas do cacho
pela inveja espreitam
ao longe, afastam
pois sentem-se injustiçadas
pela beleza da rosa.
Não suportam viverem
sem o viço, queriam
para elas todo frescor,
exuberância e mimo.
Usam a mão e apunhalam
pelas costas, não brilham.
Flores belas do jardim
não pediram para serem,
singelas flores de carmim
céus as fizeram nascerem!
Marta Peres
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