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sábado, 23 de agosto de 2008

Por Taninha Nascimento


Tânia,

assim a vejo, tal qual o desabrochar de uma flor
em manhã cálida de sol, simples em sua graça
e beleza, singela feito a rosa, gentil como
os raios do sol chegando em nossas vidas.
A ternura é derramada em cada verso,dos
seus poemas. Ler Tânia é gratificante,é
receber de Deus um dádiva divina!

Marta Peres



Quem sou eu

É difícil descrever-me ... Vou tentar. Sou uma mulher que , como todo mortal, anseia por ser feliz... Procuro respeitar as pessoas e me preocupo com elas... Quando reconheço o meu erro, peço perdão e, acho que sei perdoar... Sou romântica. Amo poesia e crônicas.Literatura (boa), de modo geral. Creio que há um propósito divino em todas as circustâncias que vivi e vivo. Sou exagerada... As vezes, sofro por antecipação... Rio por nada e choro por nada também... Amo minha filha e faço qualquer coisa pela felicidade dela... Gosto, muito, de estudar e aprender.Sou super curiosa sobre a vida... Gosto de ensinar. Amo crianças e me emociono ao vê-las aprendendo... Hum... Sou insegura em muitos momentos... Odeio mentira!Odeio violência! Estou em fase de transição...Rs. Sou professora da SME/RJ , onde acumulo duas matrículas. Bacharel em Letras -Português/Literatura.Fiz vários cursos sobre o Processo de Aquisição da Leitura e da Escrita e - atualmente - atuo como Coordenadora Pedagógica

Endereço de meu blog:

http://norastrodapoesia.blogspot.com/







Boneca de Neve

Da boneca de neve
- a lágrima -
só aparece com o sol
que a toca.

Ela
- por seu afago -
o aguarda
- a cada manhã -
ansiosa .


Proíbe seu toque, o vento gelado.
Agradando-se dela assim.
Prefere não vê-la chorar.
Prefere não vê-la sorrir.

Vento gelado, vento gelado.
Não a impeça de cair.
O Sol - ainda que a faça chorar -
lembra-lhe seu existir.

(Por Taninha Nascimento)




Areia sob areia

Descansa em frescor sob o sol
que não a alcança.
Areia sob areia que a água rega.

Espera o cavar de tuas mãos e face sedentas
que mesmo sem vê-la
deseja, sente e sabe ...

Encosta teus lábios rachados
pelos tempestuosos beijos do vento
e areias volúveis,

que mudam e confundem
teu olhar cansado na busca
e desejo de achar-me .

Estou aqui. Amor...
Areia sob areia,
que teu deserto esconde.

Taninha Nascimento

Pesadas Botas

A neblina que embaça a
tua vista
não permite que enxergues
as flores de - pelo menos -
duas cores
que cresceram - milagrosamente -
ao teu lado.
Você estava num jardim
bem cuidado
mas esqueceu de tirar
as botas
- pesadas botas -
que pisam fundo e
deixam pegadas
expostas.
Não foi a primeira vez.
Você não estava desavisado.
Havia uma placa
- grande -
dizendo do perigo
de pisar naquelas flores
ao passear - de novo -
pelo antigo
gramado.

Taninha Nascimento



Amarelo sob Azul


Em minha pinacoteca

por entre a variedade de telas

formas, rostos

paisagens e tons me encantam...

E todos os dias - já quase à noitinha -

quando passeio por ela

percebo que a tela mais bela

não é de Da Vinci ou Van Gogh.


Tal pintura é muito mais nobre.

Eternizada pelo olhar que flagra

o amarelo da lua cheia sobre
o azul do céu de junho.
Então, mesmo com mente e corpo

já cansados pelo trabalho em excesso

testifico que o quadro mais belo

foi pintado pelo Autor do Universo.

Que contemplo - na volta pra casa -

da janela, em movimento.



Taninha Nascimento



A Chave e a Lágrima

A lágrima cai na chave que abre a
porta para a saída de mim
e entrada de você -
ou vice-versa.

Corrosiva,


afeta as formas
da chave que
- emperrada -
não gira mais.


Estática, aguarda
o movimento delicado
- e firme -
das minhas ou
das tuas mãos...



A lágrima cai na chave
que pode mover - ou não -
a porta
do meu mundo -
e do teu



Que transladam
infinita e
re pe ti da men te
em torno do
Adeus.


(Taninha Nascimento)


Calçando as Luvas

Pensamento gelado que nem
picolé .
Olhar de quem assiste
ping-pong.
Fala de quem diz
piada.
Passos de quem não se mantém
em pé ...

Qual é a tua, ?? Zé.

Diz que vai, mas não vai.
Diz que vem, mas não vem.
Diz que foi, mas não foi.
Diz que está, mas não tá.

Ah! Vai te catar!

Vai andar.
Ver o mar.
O sol raiar.
Ora... vá ver as minas !!

Ah! Aproveita e vê se não estou na esquina ...

Lá onde o vento faz a curva.
Vestida com um vestido uva,
calçando minhas luvas
pra te "enforcar"!!

Sei lá...
Deixa estar...
Vai passar...
Vai passar... (Será?)

Taninha Nascimento


Você me faz sorrir
[por Taninha Nascimento]

Ah...
Que bom dar um sorriso
Daqueles que viram riso
Daqueles que acabam em gargalhada...

Ah...
Como a vida fica boa
Como é maravilhosa uma coisa à toa
Por causa de uma simples risada

Dá vontade de lembrar...
Reler, fazer o tempo voltar
Só para sentir
Aquilo que me fez sorrir

Mas a vida corre apressada
O dia-a-dia , cheio de gente zangada
Gente sofrida ...
Gente amarga...

Então, volto ao momento...
Àquele momento gostoso
E, me pego sorrindo de novo
Completamente desarmada...

2 Comentários:

  • Bom dia amigas [Marta e Taninha].

    A matéria está bela!

    Marta, você conferiu, em sua página, elegância e beleza à poesia de Taninha Nascimento. Parabéns!

    Taninha, eu adoro a sua lírica: doce, reflexiva, efêmera.

    Abraços nas duas.

    H.F.

    Por Blogger Hercília Fernandes, às 24 de agosto de 2008 às 06:20  

  • Querida Marta !

    Venho novamente agradecer-te por postar mais um de meus poemas!
    Sua página está como sempre encantadora,com poemas seus e de poetas fantásticos!
    Deixo aqui registrada a minha gratidão e felicidade de estar ao lado de tão imortais nomes!
    beijo na alma linda de poeta!

    Por Anonymous Anônimo, às 30 de agosto de 2008 às 15:25  

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