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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Carnaval










Carnaval

A festa popular brasileira mais famosa em todo o mundo – carnaval, está chegando!

Belas marchinhas tradicionais encantam todos os tempos – surgiram no Rio de Janeiro e foram assinadas por grandes compositores, interpretadas por maravilhosos cantores. Em todo país uma só voz ouvida durante os tempos de carnaval, é folião fremente cantarolando. Muitas são as canções que fazem recordar todas belas e simples. Quem não se lembra de Chiquinha Gonzaga com sua Ó Abre Alas!

Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar

Eu sou da Lira
Não posso negar
Eu sou da Lira
Não posso negar

Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar

Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar

Contudo, os bons carnavais do Itamaraty o tempo teima apagar, dor latente de saudade vem se tornando companheira  inseparával, lembranças...lembranças...apenas lembranças dos tempos idos que não voltam mais. Certifico com saudades relembrando as matinês do Itamaraty, são tantos bons carnavais e relembro a chorar velhos foliões, pessoas que marcaram com brilhantismo uma época gloriosa da terra. Quem não se recorda do ritmista, o grande Sabastião Cabide? Dos saxofonistas Plínio Barbeiro, João da Banda, Dickson de Melo? No Pistom, José Piquira e Cuica – quem não se recorda do Zico da Banda? Tantos bailes em animação total animados pela banda do Bainho! Muitos outros carnavalescos e amantes do Carnaval passaram pelos nossos clubes.

Ah, Churrascaria Alvorada que tantas alegrias deu aos jovens!

Confetes e serpentinas lançados no povão, lança-perfume perfumando o salão.  

União Operária, como era comentada, como eram concorridos os seus bailes carnavalescos, hoje, vivo a cantar chorando – Olha a cabeleira do Zezé será que ele é será que ele é...  Oí você ai, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí... Realmete, precisa-se de dinheiro para fazer resurgir das cinzas a nossa União Operária. Quantos dos nossos jovens não viram a atuação desta Escola de Samba Gigante! A União Operária não pode ser enterrada, porque morta já está e como fênix é preciso que ela volte à vida.

Foram muitas emoções e baixinho vou confortando o coração, cantando expresso a verdade que é minha, é sua é de todos nós – não esqueço os velhos carnavais, não esqueces os velhos carnavais, não esqueçamos os velhos carnavais. Recordamos com saudades que calam fundo na alma, tudo o que passou  e não volta mais.

Recordamos para que no próximo ano possamos cantar sorrindo novamente, com nossa guerreira escola de samba União Operária – mesmo sem Cabide, sem Plinio, sem Zé Piquira e tantos outros que estão a nos olhar lá do andar de cima!     

Marta Peres

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