.

sábado, 3 de novembro de 2012

A Poesia de Helena Correia!









Poema vermelho

Amor que estilhaça
ao rubro nos sentidos
amor com amor, então…

Amor só paixão
fogo, desejo e pecado!
Vermelho cor da alma
do sangue e da veia
dos meus beijos
vermelhos infinitos...
Mãos de lamentos
corpos em movimento
sem lágrimas nem segredos…
Vermelho poema da paixão
brisa imortal
soprado de nós sem ser vento.

Helena Correia
 
 
 
 
 


 
 
 Se hoje viesses Papoila

Se hoje viesses
eternizar meus dias
ouvirias o som das papoilas a norte
e teriam ciúmes de nós...
Se hoje viesses, meu amor!
as estrelas beijariam o céu
bebendo das cascatas de mercúrio e venus.
Se hoje viesses e não fosse ontem
te cantaria os salmos no vale mais a sul
numa madrugada fora de portas…
Helena Correia
 
 
 
 
 
 
 Mulher de fogo

Mulher de fogo
sangue quente
fachada de gelo
calor que se sente
fogo que espreita
mulher beleza
encanto e vida
lábios que queimam
ventre das almas
combinação e presença
altar de preces.
Mulher
que em teus braços de fogo
sou mais claridade
eu te sou
eu te bebo em silêncio!

Helena Correia
 
 
 
 
 
 
 
 Amassos...

Entre amassos,
carícias e beijos delirantes
travamos na cama uma luta
de amor e paixão
Em busca de gozos alucinantes
desprezamos todas as regras do pudor
e nos entregamos a emoções primitivas
degustando nossos sexos e transformando-os
no verdadeiro alimento de nossos desejos
Enlouqueço com o calor
da tua vulva, húmida,
clamando pelo meu corpo pulsante
que “chora” e “ferve” de tesão

Helena Correia



Jeito de ser

Sou fêmea que se alegra
entristece…
que chora e sorri
sou recatada ou safada
responsável ou inconsequente
nervosa e serena
intolerável e tolerante
sou fêmea dócil e rude
fera no que me pertence
mansa de coração,
não sou santa nem vadia.
Sou fêmea…
Sou mulher que te ama!

Helena Correia
 
 
 
 
 
 
 Serei Bruxa?

Pois, não sou feiticeira
sou mística e mistério
gato negro, raposa felina
floco de nuvem que se esquiva…
Sou a visão de mim própria
faço magia por paixão
sem visões do amanhã.
Voo solta secreta
rasando o chão
dobro o espaço
na asa da vassoura.
E na nudez dos meus ombros
corto os oceanos, até à voz do tempo!

Helena Correia
 
 
 
 


 Nosso destino

Peço-te o mais ousado
eu sussurro no teu gozo
teu corpo no meu
sentimos, amamos
gozamos, intensificamos
beijo o teu beijo
querendo mais…e mais!
Galopa o coração
na paixão de beijos e caricias
na sintonia da emoção
calor, palavras destemidas
abraços, provocantes, ofegantes
gosto molhado, suado
chegando ao destino dos amantes!

Helena Correia
 
 
 
 
 
 
 Aquele abraço

Braços que se abrem
para receber o
abraço dado
na euforia do momento
mágico,
Vivido no êxtase da
ternura sublime.
Pensamento,
nesta hora!
Fica cheio do mais puro
sentimento de
amor,
porque os braços!
Fecham-se,
no abraço
apertado e profundo.
Inerente amor,
que surge neste instante do abraço indecifrável,
não deixando o coração sentir
se é amor ou
simplesmente carinho.
Laço apertado do
abraço profundo,
envolvendo o coração,
no lusco fusco da paixão.
No âmago sublime no
prazer de abraçar.
Sublime abraço que
leva o coração a
palpitar extasiado
nos braços que
abraça, apertando a alma
com a ternura do
simples abraço.

Helena Correia
 
 
 
 
 
 A Memória e o silêncio

Que tua lágrima seja de felicidade
que teu beijo seja saudade
que seu corpo arrepia não porque está frio
e sim porque está colado no meu
que tua fome seja do meu amor…

Mesmo que a memória
nos alongue no silêncio
a tua pele salpica-me os lábios
sussurrando em gestos sempre iguais
o desejo da tua fome nos lábios
que são meus!

Helena Correia e Flávia Guimarães
 
 
 
 
 
 Espelho

Se tu vens, reconheço, para onde vais;
Teu toque sutil e voz, deslumbramento...
E tudo se instala no enredo dos canais
E acelera o ritmo de tantos batimentos.
Percussão com domínio e assentimento
Fazes tua, minha festa em dias normais.
Se tu vens, reconheço, para onde vais;
Teu toque sutil e voz, deslumbramento.
És badalo de signos e meus carnavais;
Folia, afino e entrega de instrumentos,
Passos de dança, em que somos mais
Que o queijo e o doce... A cada evento,
Se tu vens, reconheço para onde vais...

Helena Correia
 
 
 
 

Marcadores:

1 Comentários:

Postar um comentário

<< Home