PICOS DA NEBLINA
PICOS DA NEBLINA
Sobre aqueles montes Andinos,
Neves no pico... Tenho esperança.
Querendo a conquista, algo sublime,
não me atira a esperança.
Luto! Tendo ela minha esperança...
A esperança é minha... Escalo os picos me perco na neblina...
A neblina é densa, tendo na vida
o nevoeiro inteiro.
A tempos te espero... Nos meus caminhos... Venero-te.
Já é verão... O gelo não derrete...
Vai ver porque esta lá em cima... No céu da lembrança.
Seria melhor tirar os espinhos,
Do que escalar os picos andinos.
Pois ando nos Andes... Do meu destino.
De
Italo Gouveia
A PALAVRA D’ALMA
Sou cego que busco as palavras,
Encontradas na’lma vividas pela carne;
Assim as árvores com tuas folhas e frutos,
Traz o verde da esperança na folha do tempo.
Exponho a nudez em alma vestida de versos,
Trazendo o joio e o trigo semente da carne.
A dor aflora corpo não suporta e chora.
A alma percebe o sol sombrio que consola.
Agora no meu rio que chora,
Sou gotas de lágrimas que meu peito assola.
No gotejar silencioso que sai da aurora...
A luz são feixes intermináveis,
Da claridade oriunda... Profunda do ser.
Hoje queimante palavra, traz o branco profundo.
De
Italo Gouveia
Marcadores: MartaPeres
4 Comentários:
Não tenho dúvidas de que este poeta irá muito longe com sua obra que é um primor! Bravo!
Por Carlos Máximo, às 8 de julho de 2011 às 07:50
Obrigado pela ilustração do poema e pelos comentários de Carlos Maximo
Por Valete dos Anjos, às 8 de julho de 2011 às 08:17
Fiquei feliz com os comentários, obrigado pelo carinho.
Por Valete dos Anjos, às 9 de julho de 2011 às 04:29
Olá Ítalo, querido. Seus poemas estão se espalhando pela net. Pudera, com essa beleza toda. Essa inspiração divina!
Sucesso, poeta magnífico, como costumo de chamar...rsssss
Abraços
Por Vyrena, às 10 de julho de 2011 às 12:25
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