Crônica – Ternura
Crônica – Ternura
Enfim a avó guarda no armário copos, xícaras e jarras.
Os pequenos sobem na mesa da cozinha puxando o prato do bolo de laranja agarrando-o, e finalmente põem-se a comê-lo.
Sorrindo um para o outro vão se fartando até às migalhas.
Parada no umbral da porta, sorria a doce avó. Em silêncio permanecia
para não atrapalhar a festança dos dois pequenos.
Farelos espalharam-se pela mesa, chão e cabeças das traquinas crianças.
Depois, ternamente chega até eles despejando o olhar de ternura
naqueles rostinhos, deposita um beijo em cada testa.
E vai limpar a sujeira da mesa e chão.
O avô corre os olhos pela plantação, satisfeito, como a se convencer
da boa colheita que terá logo nos dias próximos.
De súbito, dá com o neto mais velho a lhe observar montado no cavalo Violento.
Seus olhos se encontram e suas bocas se abrem num largo sorriso.
O garoto desmonta do cavalo e corre a abraçar o avô.
Marta Peres
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1 Comentários:
Um belo retrato de paz e alegria familiar, doce encanto de um amor fraternal em meio às traquinagens e paciência reina então a felicidade de um momento gravado nos corações dos avós, e também dos netos que levarão consigo tal recordação, doces lembranças que um dia contarão. Bjs. Hellina Moscow
Por Hellina Moscow, às 14 de setembro de 2011 às 10:51
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