Poesia!
Poesia...
Sou a sombra de tudo que é etéreo.
A margem de tudo que flameja.
O equilíbrio de tudo que levita.
A paz da carne que lateja.
Sou o temor no coração que acelera.
A voz rouca na boca que blasfema.
O desgosto amargo que tempera.
A força do macho, o uivo da fêmea...
Sou o eco que o silencio evita.
A formosura da prece redundante.
O clamor das noites em vigília.
Sou a paz sempre retirante.
Para os sábios a inconcebível loucura.
Sou o ópio dos poetas em noite delirante
O ócio da saudade um mal que não tem cura.
Como o solitário adeus à sepultura..."
(Marisa Rosa Cabral)
1 Comentários:
Ô linda Marta, só voce mesmo para me levantar o astral abatido e tão decepcionado... Amei demnais a surpresa! Tornou a ventar em meu jardim espalhando as folhas que o outono despe sem pudor e sem consentimento... Amiga, muito obrigado por este teu gesto de carinho, que eu já sabia, mora em ti eternamente!
Um beijo grande e todo meu respeito.
Marisa Rosa.
Por *andorinharos@, às 7 de abril de 2009 às 17:28
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