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terça-feira, 7 de abril de 2009

Cavalgada


Cavalgada
 
Eis que olhei para trás
e meus erros haviam secado
pendurados nos galhos do tempo.
 
Havia uma voz no vento,
tomei meu cavalo e a segui.
Na algibeira paz derradeira
de quem ama a solidão.
 
E quando a noite do fim dos dias
tocar-me a face com os negros dedos,
docemente entregarei o corpo à terra,
soltarei o alazão às pastagens
e a alma...à imensidão.
 
Lenise Marques

1 Comentários:

  • Marta querida!

    Que maravilha uma poesia minha aqui em teu lindo blog!
    Acho esplêndido o trabalho que fazes divulgando os poetas iniciantes!
    Deus te abençoe!
    Beijoss!

    Por Blogger Unknown, às 12 de abril de 2009 às 06:50  

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