Cavalgada
Cavalgada
Eis que olhei para trás
e meus erros haviam secado
pendurados nos galhos do tempo.
Havia uma voz no vento,
tomei meu cavalo e a segui.
Na algibeira paz derradeira
de quem ama a solidão.
E quando a noite do fim dos dias
tocar-me a face com os negros dedos,
docemente entregarei o corpo à terra,
soltarei o alazão às pastagens
e a alma...à imensidão.
Lenise Marques
1 Comentários:
Marta querida!
Que maravilha uma poesia minha aqui em teu lindo blog!
Acho esplêndido o trabalho que fazes divulgando os poetas iniciantes!
Deus te abençoe!
Beijoss!
Por Unknown, às 12 de abril de 2009 às 06:50
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