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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Minha Terra


Minha Terra

Saudades dos vinhedos que deixei além mar
Na terra onde os amores são cantados em fados
Numa leveza singela que encanta e dá paz ao coração.
Minha terra daqui posso ver-te luminosa!

Olho-te como quem estuda o ofício litúrgico da
Sabedoria dos antigos, vejo meu rio que atravessa
Toda cidade, continua a encantar-me a visão,
Estremeço na grande emoção de rever-te.

O sol da minha terra é o mais belo que há,
Quando os raios batem nas águas do Tejo
O brilho se intensifica, chega até mim, dando
A força revigoradora que necessito.

Nas noites a lua tece seu brilho de cristal e reluz,
Sombras se colorem na mais bela coloração,
Recai dentro dos meus olhos, descanso eu cá
Nesta minha morada, agradecendo a Jesus!

Marta Peres

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