PERDÃO
PERDÃO
Oswaldo Antônio Begiato
Que dos céus caia,
Em teu colo esfacelado,
As flores mais despetaladas
E mais teimosas
Que o universo,
Encantado de estrelas,
Pode conceber
Dentro de um espaço incomensurável.
Que da terra brote,
Diante de teus olhos úmidos,
As jóias mais dilapidadas
E mais vaidosas
Que o ventre dela,
Fecundo de alegria,
Pode transformar
Durante um tempo infindável.
Só para dizer que te perdôo
Por toda minha eternidade.
Jundiaí, em 2 de setembro de 2.007.
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