.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

TERNURA

TERNURA
Oswaldo Antônio Begiato

Com as estrelas que deixei cair
de minhas asas de borboleta-transparente,
pedi à minha fada-madrinha
que bordasse, com linhas do infinito,
uma noite somente para meu amor.

E com as flores que deixei cair
De minhas folhas de violeta amadurecida,
Pedi ao meu anjo-da-guarda
Que bordasse, com linhas de eternidade,
Um céu branco e lilás
para ser o dia da noite do meu amor.

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home