A Poesia de Ada Fraga
A Poesia de Ada Fraga
PRIMAVERA (ADA FRAGA)
pelos caminhos há flores de todas as cores,
belas elas brotam em frestas e em canteiros,
espalham na terra, ar, sutis suaves odores.
há um tom um tônus vivo ativo, um alívio,
às margens dos rios nasceram lindos lírios,
amores-perfeitos, violetas, azáleas, colírios.
enfim, veio a mais bela estação: Primavera!
Deus pintou o mundo exatamente como tela,
espargindo e cobrindo o universo de heras!
Criança
Bom mesmo é ser criança,
A inocência não-manchada,
Abrir as portas da esperança.
Não se preocupar com nada,
Abraçar a boneca de tranças,
E pelos pais mimada e amada!
Alma, totalmente, imaculada,
Não se preocupar com a vida,
Crer em príncipes encantados!
Ser criança é poder absoluto,
A vida é um papel em branco
Onde ela escreverá seu fruto!
Ada Fraga
Abraçar a boneca de tranças,
E pelos pais mimada e amada!
Alma, totalmente, imaculada,
Não se preocupar com a vida,
Crer em príncipes encantados!
Ser criança é poder absoluto,
A vida é um papel em branco
Onde ela escreverá seu fruto!
Ada Fraga
VIDA ( Ada Fraga)
de pedra a gente,
da sorte à morte,
ninguém é semente
serei só gente ...
com/ sem você,
a vida fervilha,
tudo é mt bom,
aqui,em sevilha.
bendigo mar/céu.
à sorte e ao azar,
ao rei e ao tzar,
rumo sem o fel.
TUDO EM PAZ (Ada Fraga)
o orvalho caindo de mansinho,
das folhas as gotas escorrendo,
na natureza a calma lavada...
o cheiro da terra encharcada,
o mato florescendo devagar,
um odor familiar rolando no ar.
tudo se encaixa na natureza,
a chuva, o sol, toda beleza,
esculpida está a nossa reza.
o mato florescendo devagar,
um odor familiar rolando no ar.
tudo se encaixa na natureza,
a chuva, o sol, toda beleza,
esculpida está a nossa reza.
Jogue fora (Ada Fraga)
rompa o silêncio,
vomita o que te entope a glote,
diga o que pensa
pare de se policiar seja fluente
e não afluente,
seja riso seja prosa poesia
não estanque
explode em odes à vida
não se tranque
INFINITO VERSO
(ADA FRAGA)
em ti bendigo
todas as coisas
puras escusas
céu de absinto
o mar de lama
chão que piso
absoluto juízo
abismo/prejuízo
meu choro riso
profano/sagrado
sonho realidade
um mundo cabal
céu de absinto
o mar de lama
chão que piso
absoluto juízo
abismo/prejuízo
meu choro riso
profano/sagrado
sonho realidade
um mundo cabal
ODE AO AMOR (Ada Fraga)
te quero
não apenas por querer-te
te quero
pq só em ti me encontro
mas por querer-te muito
não o tenho
pq o amor é sem querer
ele só pousa em nós
qdo livre
a gente estiver sabe?
FORMA DIFERENTE (Ada Fraga)
não quero rezar
na mesma cartilha,
repetir o pai-nosso
apenas decorado.
desejo ser eu mesma,
a despeito de todos,
pq são de marca igual,
não sou uma boneca,
sou gente, pele, osso,
corpo, alma, sangue,
possuo minha digital,
com exclusivo DNA.
não fui fabricada,
em série, sou única.
A poesia (Ada Fraga)
A poesia é pássaro solitário,
alma de voos libertários,
é das artes a pioneira,
ultrapassando fronteiras.
Ganha devagar espaço,
na vida sua mola-mestra,
com ousem compasso.
E vivam todos os poetas,
letras e todas as rimas,
ainda não é obra-prima,
ela nasce mesmo quieta.
Marcadores: MartaPeres
1 Comentários:
Parabéns pelo Blog, está lindo como sempre...me visite...saudades...
Por Sensibilidade a navegar com poesias, às 8 de dezembro de 2012 às 07:00
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