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quinta-feira, 30 de agosto de 2012









 IRASCÍVEL
Oswaldo Antônio Begiato

Há em mim vácuos impreenchíveis
pedaços meus arrancados à força
e lançados no espaço vazio
entre corpos indesejados.

Essa sensação de estar isolado
entre tantas pessoas,
entre tantas gargalhadas,
entre tantas viagens
enerva meus sentidos
e minhas mãos tremem.

Já não posso tocar piano,
nem enfiar a linha na agulha,
nem manter o copo cheio,
nem escrever meu nome na linha do tempo...

Já não posso com elas dizer um adeus seguro
(eu não quero por ora dizer adeus).

E as flores?

Ai, as flores, as doces e meigas flores,
tão ternas e tão belas e tão coloridas e tão cheias de poesias...
Eu nunca quis
me encantar com elas;
elas duram pouco
e eu estou cansado de sofrer
com perdas inesperadas
(eu não quero por ora dizer adeus).

Ando me aninhando com ilusões vagarentas
porque sei que morrerei primeiro;
o caminhar delas me ilude fazendo pensar
que o tempo é lento e que a vida é longa.

Assim sob a luz indo e vindo
entre a entrada e a saída do túnel
vou reiniciando sempre
e iludindo o fim
que me hipnotizou
pelo resto da vida
(por ora, e só por ora, não posso dizer adeus).











 A Dor de uma Despedida...!!!



Poeta Cigano

Hoje, eu já não posso mais, sorrir,
A felicidade de dantes, foi embora,
Eu não entendo porque teve que ir,
Deixando meu coração, que chora!

Só, que, para sempre vou lhe amar,
E, que, nunca poderei lhe esquecer,
Ah! Como gosto de acordado sonhar,
Com minhas noites de amor com você!

As lágrimas segurei, para não chorar,
Quando a vi de longe, pra eu, acenar,
E, só um distante vulto, ali, pude ver!

Peço a Deus para um dia você voltar,
Pois não sei quanto tempo vou aguentar,
Sem ter ao meu lado: Você !!!!!!!!!!!!!!















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