Elégia
Elégia
Um soluço trancado no peito,
é tarde para dizer palavras de clemência!
Cai a tarde. Nuvens de sombras chegam.
Bate a nostalgia, vontade de nada pensar.
Choro. Lágrimas escorrem pelo rosto.
O mundo deixou seu tom azul, negras
e densas cores tomam forma. Viver vida
de tormento não quero mais, parada
à beira do rio deixo lágrimas correrem
feito cascatas. Sonho pairando sobre
a cabeça rogo milagre, entrego nas
Mãos dos Céus dúvidas e dores.
Tranco o soluço, corto a voz e ouço
suspiro da fonte, deixa água descer
encosta, vai junto do rio para o mar,
e Deus fala ao coração sangrando!
Marta Peres
1 Comentários:
Belo e expressivo texto, Marta minha querida poeta!...Parabéns pela serierade e bondade desse teu trabalho, enobrecendo suas capacidades de doação ao próximo.
Um bjo grande,afetuoso e repleto de admiração.
Por Denise Flor©, às 13 de abril de 2009 às 18:09
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