A LUA DO BOLA-PRETA
A LUA DO BOLA-PRETA
A lua amarela já dizia:
É meio-dia, é meio dia...
E na Cinelândia
o Cordão da Bola-Preta
Em serpentinas e confetes
colorindo a folia.
Repicavam no gingado, a bateria,
sorrisos da liberdade
e o samba rasgado no pé...
E o som das atrevidas marchinhas
pra gringo é só mais uma alegoria.
É a Lua carioca do meio-dia.
Mas entre os foliões
com ou sem fantasia no corpo
surge sempre um Pierrô abandonado,
querendo tirar todas as máscaras.
Quer achar a sua eterna Colombina
e dançar a vida numa eterna folia..
É a força e a energia da Lua do meio-dia.
São sonhos, visões e muita fantasia na fantasia.
De: Vallentine (poetisa menor)
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