Um engano

Um engano

Velho troco decepado!
Lapide do amor,
Plantado a beira da estrada
Retratando o passado, renovado...
Gravuras em teu seco caule
Traz lembranças e saudades

Velha estrada catingueira...
Consumiste na poeira,
A versão Inacabada
Do poeta estradeiro!

Sementes de primavera
Não brotaste no verão
Pois tu Ardes junto ás lagrimas
Vindas do coração
Como raio em tempestade
Quando no céu e já no chão

Tu marcas! Velho tronco,
Uma promessa ilusória...
De amor pra vida inteira
Foi paixão contraditória

...........” Catarino Salvador “.