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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Dádiva divina

Dádiva divina

Levantei-me ainda era cedo, sai no alpendre,
Os pássaros começavam seus gorjeios matinais
Parece que agradecendo a noite de paz e tranqüilidade
E dando boas vindas ao novo dia que começara
Sinto em meu corpo, uma brisa suave e fresca,
Soprada por um vento fraco e calmo,
Despertando-me ainda de uma noite quente
Elevo meu olhar ao horizonte, a lua continua alta,
Vejo minha sombra escorrer em sua direção
Então me viro e sou surpreendido por uma imagem rara
Uma bola imensa laranjada, suspensa no ar, é o sol!
Mostrando sua beleza, sem que me assuste, pois
Olho fixamente por alguns instantes e não feri minha retina
Volto meu olhar para mais perto de mim, os pássaros um a um,
Deixam seus ninhos e voam brincando com o vento
Que continua calmo, vibrando as folhas das arvores,
Secando o orvalho sem que os galhos percebam
Alguém se aproxima, sinto o perfume da flor mais bela do meu jardim!
Convidando-me para entrar e assim o faço
Mas com a promessa de amanha reviver novamente,
Toda essa magia, essa dádiva divina, chamada vida.

......................” Catarino Salvador “.

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