.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Morte



Morte

Nas portas e janelas de minha casa
estão pendurados soluços e tristezas,
o jardim está cheio de dores, saudades
que transformaram tudo em natureza morta.

Estranho é o pesar que desce pelas paredes já,
sem a coloração do rosa e desconforta a visão
de quem olha, chuva fina e triste cai no telhado
fazendo baulho melancólico.

Há ausência de coisas belas,
a rua chora pesar imenso recebendo lágrimas dos céus,
o dia cinzento, as nuvens são negras.
Pessoas soluçam sentidas pelos cantos.

Em meu peito um turbilhão de amargura,
a chuva persiste silenciosa e triste
furtiva vai molhando meus olhos,
meu coração que sangra.

O sofrimento cresce, o mal se espalha pelos cômodos
da casa, meu corpo envolvido na mortalha chora
pela alma desprendida que de longe, sorrindo e feliz,
a tudo assiste.

Marta Peres

2 Comentários:

  • Amiga Marta,´
    é um prazer deliciar nos seus poemas.
    Parabéns minha linda...
    Continua escrevendo para o nosso deleito.
    Beijos minha linda.

    Por Blogger Ana Maria, às 15 de fevereiro de 2008 às 15:58  

  • Cara Poetisa,seus poemas sao presentes diarios em nossas paginas!!
    Quero agradecer o imenso carinho q tem com nossos amigos poetas divulgando seus poemas...sabemos q a união de todos só trara beneficios....estou torcendo por ti sempre...te adoro poetisa!!!!

    Por Blogger NE POESIAS, às 16 de fevereiro de 2008 às 08:45  

Postar um comentário

<< Home