Morte
Morte
Nas portas e janelas de minha casa
estão pendurados soluços e tristezas,
o jardim está cheio de dores, saudades
que transformaram tudo em natureza morta.
Estranho é o pesar que desce pelas paredes já,
sem a coloração do rosa e desconforta a visão
de quem olha, chuva fina e triste cai no telhado
fazendo baulho melancólico.
Há ausência de coisas belas,
a rua chora pesar imenso recebendo lágrimas dos céus,
o dia cinzento, as nuvens são negras.
Pessoas soluçam sentidas pelos cantos.
Em meu peito um turbilhão de amargura,
a chuva persiste silenciosa e triste
furtiva vai molhando meus olhos,
meu coração que sangra.
O sofrimento cresce, o mal se espalha pelos cômodos
da casa, meu corpo envolvido na mortalha chora
pela alma desprendida que de longe, sorrindo e feliz,
a tudo assiste.
Marta Peres
2 Comentários:
Amiga Marta,´
é um prazer deliciar nos seus poemas.
Parabéns minha linda...
Continua escrevendo para o nosso deleito.
Beijos minha linda.
Por Ana Maria, às 15 de fevereiro de 2008 às 15:58
Cara Poetisa,seus poemas sao presentes diarios em nossas paginas!!
Quero agradecer o imenso carinho q tem com nossos amigos poetas divulgando seus poemas...sabemos q a união de todos só trara beneficios....estou torcendo por ti sempre...te adoro poetisa!!!!
Por NE POESIAS, às 16 de fevereiro de 2008 às 08:45
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