.

sábado, 15 de setembro de 2012

Depois da Vida

Depois da Vida
 
Quando a vermelha vida estancar
Nos túneis,esquinas,corredores
E toda emoção ( sem eco) amarelar
Os motivos perderem suas cores...

Um gosto de ausência parar
O ritmo ressonante dos desejos
O corpo, de prazer, não mais suar
Na fronte, atado, só um último beijo...

Sem as lembranças do ontem
Sem a determinação do hoje
Sem o amanhã sem gosto...
Quero como última morada
Ficar para sempre enterrada
Na covinha do teu rosto!

Marly Nascimento Brasiliense

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home