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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Poeta Comendador Moysés Barbosa!

 
 
 
 
 
Sobre o Comendador Moysés Barbosa.
Advogado, Professor, Poeta, Jonalista.
Atividade profissional
Historiador, Professor, Pesquisador, Jornalista
Formação
Doutorando
País
Brasil
Estado
RJ
Cidade
Tres Rios
 www.pastormoysesbarbosa.com
 
 

SOLIDÃO

A praia estava deserta...
O mar se mostrava calmo e distraído...

Enquanto as gaivotas procuravam as rochas
e permaneciam mudas as palmeiras,
meu coração... Sempre triste e dolorido.

A brisa, meiga e agradável...
e o sol se espraiando sobre a costa,
mostrava a beleza do verão...

Vivia infeliz, sim, mas sei,
que não se pode viver assim,
sozinho mostrando-se infeliz...

A solidão é má, estou bem certo,
quando se vive nela sem ter perto,
a presença gloriosa do bom Deus!

AUYOT:MOYSÉS BARBOSA (1959 – PRIMEIRA POESIA)
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QUERIDA

És do meu viver a doce primavera,
com um sorriso nos lábios ostentando,
És a flor - que em meio à tempestade,
demonstra ser feliz - vive cantando...

És a inspiração de todos os meus versos,
que falam de amor... algo sublime!
És portadora d'um olhar tão puro e belo,
que êsse verso - imperefeito - não define.

És do meu jardim a rosa branca,
que a pureza do teu corpo sempre exala.
És da harpa o mais lindo e santo arpejo,
que de ti - sem temor, aos outros fala.

És das flores o perfume amigo,
o qual - inocente - o vento enlaça.
Só saberei viver mesmo contigo;
deves entender o que se passa...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA
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SONHEI
Estavas linda - entre as demais,
que contigo na cascata se banhavam;
e com gestos delicados me chamavam,
para que voltasse... porém não voltei mais!

Sim... és tu - e sempre acerto!
Mas agora que passo contornar teu rosto,
sinto meu coração triste - que desgôsto,
pois nunca fôste minha, mesmo estando perto.

Mas, por que razão não me chamas agora?
Sabes que estou a procurar-te
e que é grande meu desejo de falar-te,
sobre os teus meigos gestos de outrora...

Como é difícil o meu viver tristonho!
Nunca fui amado - que tolice
pensar em ser chamado com meiguice...
Foi imaginação... Um simples sonho!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA
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SAUDADES

Os pássaros cantando... as nuvens inquietas...
só podem entregar-me solidão.
Envido mil esforços; quero ver-te - tudo em vão!
Só as saudades estão comigo alertas...

Ao meu redor tudo é diferente!
As flôres estão flácidas... sem porte!
Mas a palmeira - insólita e triste,
entende, com certeza, a minha sorte...

Distante como estou - sinto saudades...
Em minhas noites sem luz, como padeço.
Não posso mergulhar em doces sonhos,
pois sinto falta de ti - quase enlouqueço!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA
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CONFISSÕES

Podes entrar... esta casa é tua;
êste leito que ai está, assim desalinhado,
sempre acolheu uma flor que bela e núa,
era convite aos instantes de pecado.

Êste perfume no ar é o que resta
das delicias de um amor falso e impuro.
Quanta tristeza em mim... o meu viver não presta,
pois um sincero amor é que procuro.

Mas, não estamos sós... Fiques tranquila.
O ar está aqui, suave, acolhedor.
A nossa timidez? É a luz: farei parti-la,
para sentir de perto o teu calor.

Vais partir? Mas, porquê te vais?
Acaso não queres ficar hoje comigo?
Sempre desejei neste lugar, contigo
falar sério de amor... poder amar-te mais...

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA
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AGORA...UMA SÓ ALMA!


Sua presença é forte em minha vida
E se acordo e não a vejo do meu lado
Não sei o que fazer, onde irei buscar
Eu que converso com pássaros e flores
Conclamo que saiam como combinado
As aves batem asas depressa a procurar


As flores têm mais dificuldade
Se esforçam, amigas, mas demoram
Elas dependem  do vento pra andar
Entro em decadência, não sei como vai ser
As rosas, mais sensíveis, até choram
Vejo pétalas multicores bailando pelo ar.


Chamo os relâmpagos, também as trovoadas
Respondem baixo, meu grito é bem maior
Resoluto começo às montanhas recorrer
Mas eis que de repente ouço a resposta
Me abraça a natureza e fica a meu redor
Dizendo – uma só voz – que vai me socorrer


Algumas caminhadas... “não a encontramos”
Meu coração bate, mas está quase morto
Meus olhos já não enxergam mais
Digo, então, percorra vales e Campinas
Passe pelos jardins, pomares, parques, horto
Quão bom chegar aqui uma gota de paz


Ó desespero cruel que vem se aproximando
Encurte seus passos, imploro por favor
Pois necessito é de calma pra viver
Rogo até que me ajude a encontrá-la
Ao invés de me ferir com seu pavor
Clamo, clamo... me impeça de morrer


Retornaram as aves e também as flores
Os relâmpagos, as montanhas, trovoadas
Até mesmo o desespero... todos pra dizer
Foram infrutíferas as buscas que fizemos
Não foram sequer marcas encontradas
Inexiste qualquer outro lugar pra percorrer


Quando ouvi estas falas quase desfaleci
Com grande e forte dor no peito a latejar
Não tenho a quem mais pedir socorro
Pensei nas nuvens, na chuva, são amigas
De mãos dadas, juntas, água pra jogar
Sobre as ruas, casas, praças... ou eu morro


Voltei meus olhos pro céu, estava azul
Constatei de pronto chuva não vai ter
Só me resta agora uma última opção
Dobrar os meus joelhos sobre a terra
Clamar a quem sempre veio me valer
 Com fé, ao santo Deus, fazer uma oração


Os fundamentos do universo se abalaram
Grandes estrondos... o solo se abrindo
Chuva, muita água correndo pelo chão
O que será isso? O mundo ‘stá acabando
Mas veio a luz. Silêncio. Ela ali sorrindo
Ó Deus meu, grato sou, ouviste a petição


Ela me disse “estou aqui a procurar-te”
Combalido não entendo este mistério
Mas respondeu-me “vou dar explicação
E certamente entenderás o acontecido”
Não quero ouvir – retruquei – e falo sério
São delírios meus, são frutos de paixão


Agora estamos juntos em todos os lugares
Acordar é sempre ao mesmo tempo
Se não sinto sono ela também não sente
É evidente que houve a união de almas
Juntos sentimos o sopro de um só vento
Eu e ela, o mesmo dom.. onipresente


AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1971)
Moysés é Advogado, Professor, Bispo e Jornalista. Escritor e Poeta secular e religioso, já com Jubileu de Ouro de Poesia, transcorrido em 2009. Possui os Méritos Poético-Literários Carlos Drummond de Andrade, Luis de Camões, Jorge Amado e Olavo Bilac, Honra ao Mérito Olga Kapati e recebeu em Brasilia na Emill Brunner Universidade o titulo de Doutor Honoris Causa em Poesia Barroca, expedido pelo Conselho Euro Latino de Escritores que a instituição mantém.
Veja parte de sua obra poética em www.pastormoysesbarbosa.com



IMAGINAÇÃO?

Ontem relembrei aquela poesia
Na qual me fizeste uma homenagem
Rolaram lágrimas enquanto eu a lia
Cada palavra trazia uma mensagem
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No primeiro verso senti o teu abraço
No segundo a doçura do teu beijo
Continuei lendo, pensei, o que eu faço?
Para conter, no terceiro, meu desejo.
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Belo soneto, perfeito... eras poetisa
Escrevias com ternura e sinceridade
Ele nos acalma, é uma meiga brisa
Nos faz crer que amar não tem idade
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Não mais estás aqui, vou ver-te um dia
Abrirei ainda mais meu coração
Farei por ti o que antes não fazia
Teu amor se confirma na versificação
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Quando será não sei, fico esperando
Creio na existência da celestial cidade
Amor é para sempre, só vai aumentando
É por isso que Deus fez a eternidade
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Hoje és um anjo e eu também serei
Juntos cantaremos linda melodia
Diante do trono de Cristo, nosso Rei
Nosso viver então será todo alegria

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA (1969)

SÚPLICA

Quantas vezes ficamos perdidos
Sem saber pra onde caminhar
Quantas vezes os dias são sofridos
Só  esperança vem nos confortar
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Quantas vezes temos choro amargo
No recôndito da alma, o que fazer
Quantas vezes a voz é só embargo
Tudo é noite e demora alvorecer
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Quantas vezes a tristeza aumenta
Parece que a morte está chegando
Quantas vezes o coração esquenta
Com o calor da alma soluçando
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Quantas vezes o pranto é alegria
Quando doce voz vem nos falar
Quantas vezes é paz,  e quem seria
É Deus: “no colo vou te carregar”
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Ó Senhor da santa misericórdia
Tenha piedade de nós, os pecadores
Nos momentos de dor, de aflição
Troque, suplicamos, corações duros
Dos que plantam ódio e não flores
Para que façam sementeiras de união

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

SOMOS COROA DA CRIAÇÃO

No alvorecer, plena madrugada
O céu ainda está pontilhado
Um barulho, olho, não é nada
O que será, estou só aqui parado

Aos poucos o sol surge, aparece
Pra iluminar os campos devagar
Há gente que‘stá indo fazer prece
Vai pedir pra Deus a perdoar

É pessoal de perto da venda
Que desmata sem contemplação
Do soneto é pior a emenda
Como rezar? Isso não tem perdão

Entristecido volto para casa
Preocupa-me o dano produzido
À natureza... ao meio ambiente
Dos quais sou eterno defensor
Fiz a todos eles apenas um pedido
Plantem mudas, pra ela bom presente

Vamos conservar a natureza
E afirmo com muita emoção
Somos parte dela, que beleza!
Deus nos fez Coroa da Criação!

Sejamos todos guardiães da natureza
O mundo será outro... mais beleza!

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

EXALTAÇÃO À PAZ UNIVERSAL

Pessoas há... no mal sentem prazer
Pois semeiam contenda a vida inteira
Lutemos pra que todas elas venham
Fazer da paz um lema, uma bandeira.
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Mas isso nos parece impossível
Como abrir porta de corações?
Só nos resta o supremo poderio
Busquemos a Deus com nossas orações
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Cada um de nós com seu potencial
Mostrando sempre o que a guerra faz
Talvez um dia o mundo seja outro
Vamos nos dar as mãos, somos iguais
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Plantar a paz exige muito esforço
Rádio, TV, poemas e também canções
É trabalho contínuo, sem descanso
E que sejam parceiras as nações
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Acabando o confronto e a disputa
Até mesmo a natureza vai sorrir
Terá um fim  toda a  devastação
As janelas do céu vão se abrir
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Ouviremos o belo coro angelical
E da floresta a voz dos animais
Até as plantas vão comemorar
Nova terra... dos conflitos nem sinais
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Será nosso planeta um só continente
E uma só língua todos vão falar
Pra governante não terá eleição
Por aclamação todos antevendo
A harmonia, sim,  é que vai ganhar
E como vice, assumirá a compreensão

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

O ÉBRIO

Lá vai o ébrio, capenga pela rua
Deita no chão, em qualquer lugar
Não pergunto qual a sina sua
Pois vai dizer que sofre por amar
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Às vezes me indago, como pode ser?
Coisas de amor um homem destruir
No caso do ébrio, creio, vou dizer
Sua mulher resolveu dele fugir
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Há pessoas que buscam na bebida
Um consolo par’ as instabilidades
Há outras que renovam sua vida
Caminham até sem sentir saudades
---
Sou exemplo de hipótese singular
Não bebo e muitas saudades tenho
Só procuro refrescar a minha mente
Começo a escrever alguns poemas
Meu amor é grande, assim mantenho
Continuo amando, mesmo ela ausente.
---

AUTOR: MOYSÉS BARBOSA

CATETINHO: PALÁCIO DE TÁBUAS

Em Brasilia nós fundamos
Eu e mais Comendadores
Um órgão bem singular
Nome: “Amigos do Catetinho”
Conosco muitos Doutores
Pra sua história resgatar
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Os atos oficiais
Foram em dois mil e dez
21 de abril... o aniversário
Jubileu de Ouro da Capital
Grupo de proa e não de convés
“Guardião do Cinquentenário”
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“O Projeto Catetinho -
Resgate de Nossa História”
Já nasce com nota mil
Pra dar mais visibilidade
Ao desbravar... só de glória
Do Planalto Central do Brasil
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Nosso trabalho será intenso
Na missão de promover
O “Palácio de Tábuas” (madeira)
Este nome lhe foi dado
Juscelino o fez erguer
Era bem simples: mesa e cadeira
---
Ele é mais visitado
Por turistas... gente de fora
E pra voltar como era antes
Divulgaremos para o mundo
Hoje, amanhã, começa agora
Junto aos mestres e aos estudantes

AUTOR: +DOM MOYSÉS BARBOSA
(Membro-Fundador da SACA-Sociedade Amigos do Catetinho e assim, como os demais, agraciado com o titulo de Guardião do Cinquentenário, pela Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito)

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