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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Domínio!




DOMÍNIO

Como areia se acomoda estende e deita
baixo a carícia da brisa que a mima
inventa diversos formatos lascivos
rompente ao poderoso mar altiva o peita...

portas de entrâncias e saliencias
caprichosas grutas fundas, ígneas
musgos macios que balansam salientes
entre liquens encaracolados ralos...
rodeando ávidas nesgas conchas cintilantes

para receber-me mar... o cio reforça
que em ósculos furiosos rebentam
suas águas impetuosas!
para esculpir sua paixão
na praia sedenta da sua força!

num vai e vem intenso, espumante
no contínuo sol da tarde que se esvai
e cobre de puro ouro... o amor
que se faz constantemente...
o amor divino amor que não subtrai.

Edgar Alejandro

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