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segunda-feira, 22 de março de 2010

Poesia Tem Perfume de Flor!



PURA EMOÇÃO

Nada faz sentido
se não toco o coração.
Se não arranco
teu gemido
e penetro tua solidão.
Aprendi a duros golpes
a renascer nos toques
suaves da paixão,
que em mim se aflora
trazendo a tona
a mais pura emoção.

Autor: Carlos Alberto Baltazar 22.03.2009






As Rosas


As rosas brotam
nos olhos, nas mãos,
no peito, no coração.
As rosas encantam os olhos,
enfeitam as mãos,
do pobre poeta,
que cultiva a sua rosa
com a chama da eterna paixão.


Autor: Carlos Alberto Baltazar


Desde o dia que parti

Hoje o céu acordou cinza, pesado,
faz um pequeno frio e me agasalho.
Lá fora cai a chuva, estou cansado,
lágrimas nos olhos, mágoas espalho.

As flores do vaso recebem orvalho
das lágrimas, rosas trêmulas, pelo
balançar das folhas em cada galho.
Na boca meu sorriso amarelo.

Ouço caírem pingos grossos, passo
a mão pelos olhos, limpo lágrimas
tristonhas que caem e não entendo.

A dor cresce em mim sem espaço
para tanto sofrimento, lágrimas
abundantes, desde o dia horrendo.

Marta Peres



O amor que quero.

Tem que
existir e insistir.
Tem que ser capaz
e voraz.
Sem machucar e
está alerto.
Sem questionar
o errado do
certo.

Faça-me
criar asas e
ensine-me a voar.
E assim
voaremos na doce
melodia do sonhar.
Que me faça
sentir entre
a terra e o céu.
E jogue comigo
emoções
ao leu.

O amor
que quero.
É um amor calmo
doce e eloqüente.
Delirante, sereno,
ardente e quente.
Que me faça
sorrir, e sentir
que ainda vale
a pena, amar.
E que não tenha
vergonha que é
capaz de
chorar.

Marisa Torres

Amor ardente...


Nos entremeios da Lua,
Teu olhar flutua e
Transcende no espaço celestial;
Deslumbra sonhos e atiça,
Desejos risonhos de entrega real;
Ousadia vence o medo e os
Segredos esparramados,
Em teus braços, ganham espaços,
Nos devaneios do coração;
Em meio as dúvidas,
Permeia uma chuva de certezas,
A incerteza se desfaz e,
Faz transparente a metamorfose
De paixão crescente, em amor;
Lúcida e translúcida a emoção
Se mistura em nós dois numa
Inusitada loucura de amor ardente.


Marisa de Medeiros



Tarde

A mim não importa
Se em sua vida tarde cheguei...
O amor é sem tempo,
E para sempre te amarei...

Seu carinho, suas palavras,
Aos poucos me envolveu,
E por impulso,
Sem saber aonde iria me levar,...
Me dei conta que
Não podia mais parar!...

Agora é tarde...
O que fazer?
Sem você a vida não tem sentido,
Por isso, deste amor não desisto...
Pois se assim fosse,
O mesmo seria que
Morrer sem ter vivido!...


(Raul Dias)



A Magia do Amor
Lá fora a fria noite vai caindo
Cá dentro ao lume da lareira
A lua no céu vai se despindo
Servindo-nos de companheira.

Sinto no peito teu aconchego
Dando-me paz e segurança
São sentimentos que carrego
No meu coração com pujança.

Estrelas estão no cenário
Encantando-nos com magia
Deixando-nos seu corolário
Invadir nosso ser com alegria.

O amor é uma bela canção
Que penetra em nossos sentidos
Despertando cada emoção
Sendo por ele abastecidos.

Neneca Barbosa


Deus na Natureza
Vejo em cada belo alvorecer
O espetáculo da natureza
Meditando pude compreender
De Deus sua magnífica grandeza.

Sua presença se encontra no mar
Nas estrelas que brilham no céu
Também no encantamento do luar
Desnudando dos olhos o véu.

Está na magia do pôr-do-sol
Que vai se sumindo no horizonte
Tingindo de vermelho o arrebol
Refletindo nas águas da fonte.

Nos pássaros com sua sinfonia
Nas árvores com o farfalhar
Das folhagens, pela ventania
Na chuva com seu tamborilar.

No serpentear dos rios nas colinas
No cheiro das rosas no jardim
No orvalho da relva das matinas
No perfume da flor do alecrim.

Na beleza de uma cachoeira
Nas borboletas com seu bailado
Nas possibilidades sem fronteiras
De se ter um mundo renovado.

No homem está no coração
Convidando pra a busca do amor
Desvendar a vasta imensidão
Do universo ser sempre viajor.

Neneca Barbosa



Quantos dias...

Quantos dias
Quantas noites
Quantos sóis
Quantas luas
Em minha vida
Tenho visto
Quantas ainda verei

Só sei que nesse momento
Seus olhos eu não vejo
Seus abraços eu não sinto
Sua presença me falta
Quantas épocas
Ainda verei
Não saberei dizer

Os movimentos continuarão
A rotina far-se-á
No vai e vem da vida
E eu a sonhar
Até que tudo se desfaça
Mostrando a realidade!

Autoria: Therezinha Ferrer

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