Nuvens
Nuvens
Avisto as nuvens desde o nascente
Escorrendo no celeste
De vez que plumas feitas de algodão
De vez que folhas soltas ao chão
Perambulando com o vento
Nesta tela azul anil
Horizonte de meus olhos
Figuras de minha alma
Reflexos de ti!
Avisto as nuvens na chegada do poente
Já noite! Vestem-se em mascaras
De vez dão-me a luz do luar
De vez a solidão sem pesares
Um silêncio perene
Arrastando-me pela madrugada
Um horizonte negro aos meus olhos
Figuras de minha quietude
Reflexos de um sonho!
...........” Catarino Salvador “.
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