"PALAVRAS MORDIDAS"
"PALAVRAS MORDIDAS"
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
Luiza Caetano
2 Comentários:
Este comentário foi removido pelo autor.
Por A CASA DOURADA/Leninha Sol, às 22 de fevereiro de 2008 às 10:23
LINDO...MARAVILHOSA A VISÃO...
ENCANTAS POETISA LUIZA!
PARABÉNS MARTA PERES POR ESCOLHERES ESTAS JÓIAS FEITO POEMA.
CARINHOS.
LENINHA.SOLZINHO
Por A CASA DOURADA/Leninha Sol, às 22 de fevereiro de 2008 às 11:46
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