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domingo, 25 de março de 2012

Ecos



















Ecos

As folhas dançavam felizes
débeis e distraídas
sopradas pelo vento tácito...
... Indelével poesia da Natureza!

Reina no céu o Astro fulguroso
acometido de uma explosão ardente
que o alimenta e mata!

Versos em labaredas saltam-me aos olhos
como escrita invisível e palpável
que minha alma colhe sem pressa...
Sou-lhe porta vóz, quase poeta.

Na ciranda de folhas conto passos
desenhos e versos sem compassos
soam-me cantigas de roda à alma...
Canto! Em poemas sem notas
sem rumo, as vezes... Sem rota!

Perdido em um novo mundo dentro de mim,
escalo montanhas rochosas imensas
tentando chegar ao cume,
para que meu canto ecoe mais longe
e talvez o vento recite meus versos
cantados e refletidos no azul do céu.

Embora os versos sejam do Astro Rei,
um dia sei que pderei
ser um poeta... Com voz e verdades...
Meus versos são ecos do Sol!

Mando Mago Poeta

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1 Comentários:

  • Obrigado pela honra de ter meus versos aqui, amiga.
    Sentenciado a escrever para sempre, vivo essa poesia que é a vida, cumprindo meu destino e tentando me encontrar e libertar em cada poema.

    Que os ecos dos corações poéticos lhe acolham sempre na gratidão e amor!

    Por Blogger Unknown, às 26 de março de 2012 às 03:49  

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