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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sol de noite!

Sol de noite!


Meia noite o sol nasceu
Era dia de revolta
Esse amor não é mais teu
Saiu e trancou a porta
Havia lágrimas no chão
E pétalas pelo jardim
Não sobrou nada nas mãos
Havia chegado o fim
Doeu feito queimadura
Não de tempo de gritar
Foi um balde de amargura
Só foi possível chorar
Amar ás vezes é ferida
Quando damos a própria vida
Rasga-se o peito em avenida
E a amada se torna querida
Ai se ela vai embora
Range a alma e o peito chora
Nada mais tem significado
O certo parece errado
A lua nasce de dia
O sol nasce de noite
A cama se torna fria
E a vida um açoite!


Santaroza

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