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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Homenagem! Talentos de Nossos Tempos 01

Sirlei Passolongo


Abraça-me

Enquanto a lua não dorme
E o sol faceiro acorde
E te leve pra longe de mim
Deixa-me sentir seu calor
Na paz do seu abraço
Numa magia sem fim.
Beija-me...
Quando o sol se levantar
Faça-me juras de amantes
Deixa-me sentir seu gosto
Impregnado na boca
Pra que na saudade louca
Te sinta junto de mim.
E quando a tarde cair
Quase louca de saudade
Eu te busco e te preciso
Você volta para meu colo
A lua acende o sorriso
A noite sonda indiscreta
E o nosso amor... Assim
se completa.

Sirlei L. Passolongo

Engano
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Quando você chegou
Meu coração fez festa
Sonhou dias iluminados
Sorriu tudo que havia desejado

Quando você chegou
Meu coração fez planos
Fantasiou felicidade por anos
Fez me flutuar junto aos anjos

Agora,
Tudo que um dia foi festa
Os sonhos que iluminou
Não se vê nem pela fresta
Os planos que desenhou
Contigo partiu...
e nada mais resta.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora


Sedução!
Envolva-me
No seu abraço,
No calor do seu beijo
Envolva-me feito um laço.
Ao sabor do desejo
Aqueça-me em seus braços.

Ama-me
À luz do luar
As estrelas, a espiar
E no silêncio da noite,
O desejo a nos aguçar.

Sinta-me
Em suas mãos,
Alucinadas caricias
Repletas de pura malícia
Ah!Provoca-me... E atiça.

Ama-me...
À luz da manhã
O sol, a nos aquecer
Ah! E na luz do novo dia...
Veja quem quiser ver...
O nosso amor acontecer.
(Sirlei L. Passolongo)


Poeta Mineiro


SONETO – ESCUTA-ME

Não dê ouvidos as conversas alheias,
Sofres por não querer escutar-me,
Jamais deixarei, um dia de amar,
Como as ondas do mar, sempre ondeia,

Tu és meu caminho, minha vida,
Em tuas curvas quero deslizar,
Chama em brasa, com beijos apagar,
Aliviar esta dor tão sofrida,

Culpa não tem, minha amada querida,
Ciúme é amor e querer também,
Não deixe esta dor virar ferida.

E serei sempre teu e de mais ninguém,
Não chores, são lagrimas sentidas,
Ver-te sofrendo só a eles que convém.

Autor: Poeta Mineiro


LUA.
A filha da noite ao céu desponta,
Banha a terra com chuva de prata,
É para os poetas – a bela que encanta,
Inspiração, romantismo só ela retrata.

Nos versos que faço ao meu amor,
Tem mais brilho, e se torna eloqüente,
Quando ela desponta com todo glamour,
É a noite dos boêmios - serenata envolvente.

Enamorando a lua, penso em você,
Tua imagem me vem com sorriso angelical,
O desejo invade, o coração quer saber,
Oh! Meu amor, porque esse sonho não é real.

No firmamento, vejo uma estrela cadente,
Sinto o peito sangrar - dor da paixão,
O corpo transforma em delírio fremente,
Oh! Amada minha, tirai-me desta solidão.

Autor: Poeta Mineiro.



SOLIDÃO...
As ondas que beijam a areia que piso,
Ouço a voz do vento num lamento triste,
E o chorar das aves é como aviso,
Recordo o momento quando tu partiste.

Os raios do sol o meu corpo envolvem,
Com carinho e ternura sinto-me confortado,
São como seus braços que outrora,
Envolto ao meu corpo – me sentido amado.

Chega a tarde o sol se dispersa,
Uma brisa suave e com ela o luar,
No meu idílio, já não tenho pressa,
Conforto-me com a chuva de prata que cai sem parar.

Estrela solitária que no céu desponta,
Com seu brilho ofuscado da solidão,
Meu peito arrebenta num longo pranto,
Da dor e angustia da separação.

Autoria: Poeta Mineiro.


DOR DO ADEUS.
Quem sou eu?
Antes fui amor ardente,
Que o vento levava sorrindo,
E semeava a sua semente.

Quem sou eu?
Hoje um amor sofrido,
Que o vento esqueceu,
E tem um coração partido.

Amei o vento, a brisa e o vazio,
Tive sonho, ilusão e fantasia,
Vi pela estrada quando ele partiu,
Deixando pra trás toda agonia.

Culpado fui eu, desse amor viver,
Amor irreal feito de energia,
A tua imagem eu quis conhecer,
Energia é abstrata, nada se via.

Adeus meu amor, minha ilusão,
Como amei, e amo essa fantasia,
Que um dia nasceu no coração,
Hoje na estrada da vida sumia.

Autor: Poeta Mineiro.


Rob Azevedo



Vindo dos povos pagãos

Celtas e Druidas
Sou cavaleiro da Távola Redonda
Meu nome é Lancelot
O servo fiel da Rainha
Do Reino Pós Moderno da França
Seu nome é Guinevere

Na ceia em que nos fartamos
Os manjares têm o gosto
Da maçã do pecado
E tudo que é proibido

Mas somos pagãos
Nossa deusa é Lilith
E o Amor
Desde os tempos do Caos
Ab Aeterno
Em camas onde florescem rosas
Ela sempre permite

Porque lá fora
A fogueira crepita
É alta a chama
Mas tão logo haverá de se apagar

E num pergaminho sagrado
No reino da Filosofia
Lemos ensinamentos epicuristas:

"Coroemo-nos de rosas
Enquanto não murcham"



Rob Azevedo


Partida
Da janela do quarto
Vejo o tempo
O céu carregado
Montanhas ao longe
Os prédios da cidade
As ruas vazias
Tudo é tão cinza sem você...
Vejo teu retrato
Na parede
O que restou
Mas guardo em mim
As lembranças
De cada beijo dado
Carícia ou abraço
Memórias do passado
Que ainda me fazem
Suspirar e repensar
Minha vida sem você
Tão vazia e sem sentido
Que me encontro perdido
Feito menino de castigo
Em pleno parque de diversão
Maldade...
Despedaçar assim meu coração!
Tudo se desfaz
Sonhos, planos, quimeras
Em palavras secas
Lágrimas contidas
Um aceno de mão
Um adeus
E você se vai
Resta-me agora
Mais uma vez
A eterna companhia
Dos abandonados
Um drink, um cigarro
E lá fora
O céu é cinza
E a chuva cai...


Rob Azevedo

Rosa à Deriva


A nau de meus lábios
Deriva em mar alto
A rosa que guarda
Lentamente naufraga
Emudecida
Pousando suavemente
Nas águas profundas
D`outros amores

Juradas flores
Doces encantos
Versos e rimas
Derramam prantos
Lastimosa definha
A rosa prometida
Num mar Salgado
De Olhos D`Água vertido

Os mares tragam
Envolvida nos braços
D`outro amor
Sorve o regato
De água potável
Restitui a vida

A rosa
Nos lábios guardada
Encontra a Orquídea
Bela encantada
Serena e plácida
Cor violeta

A Poesia nasce
Verdadeira
Na alma do Poeta!
Num riso profundo
O ser liberta
P`ro Amor...

Num canto sutil
Sincero, transborda
O regato de alegria
Nutre a rosa
Beijada pela Orquídea
Cor violeta

Flor sincera
Sagrada e agradecida
Mão sacrílega
Não tem

Da rosa cuida
Tão docemente
Com tanto zelo
Regando os canteiros
Florescendo tantos beijos
Que a conta perco...

Orquídeas eu colho
Na seda suave
Perfumada
De seus cabelos
Negros

Entendo os milagres
Em tudo o que diz
A Orquídea
À Rosa que guardo
Em meus lábios

A flor amada
Emanando raios fulgidos
Violetas
Concede ao poeta
Sem que peça
Noites com Sol
De puro Amor

Rob Azevedo



Poeta Cida Luz



Coração que brilha...

Passei por um coração...
Ele chorava...
Meus passos hesitaram...
Bem quis seguir em frente,
Mas aquele coração muito sofria...

Percebi uma porta entreaberta
Despejando mágoas...
Entrei...
Tudo tão escuro... Sem luz que
Pudesse clarear o caminho.

Nunca vira coração mais triste...
Preso na morbidez do desencanto,
Do amor ferido...
Pulsando sentimentos fora do lugar.

Afaguei aquele coração...
Limpei angústias...
Lustrei o amor...
Deixei em cada canto um sorriso...

Parti sem que ele notasse
Minha presença...
Muito distante, olhei para trás...
Havia o brilho da vida...
E sorri... Seguindo minha estrada!...

(Cida Luz)



Ternura de um coração...
Quisera um amor que findasse o pranto...
Um sorriso que enfeitasse dias em desalento.
Um motivo para não sofrer tanto...
Alguém que não partisse do meu momento.

Quisera a cumplicidade de um encanto.
Um querer dominando sem tormento...
Um forte abraço eliminando o quebranto.
Uma rosa ofertada no calor do sentimento...

Quisera a beleza da vida quando se ama,
Paixão que a cada encontro inflama...
Realidade plena... Toda emoção.

Pensamentos em sintonia com a paz,
Quando um grande amor docemente se faz.
Ter certeza absoluta da ternura de um coração!...

(Cida Luz)


Saudade que me ama...
Busquei meu sorriso em teu olhar.
Quando procurei tua emoção,
Já havias partido do meu jeito de amar.
Restaram gestos perdidos, sem ação...

Bem quis gritar minha dor, te fazer escutar...
Ouvi ecos da dorida frustração...
Não tinha mais como o amor buscar.
Coração viu-se sozinho, sem proteção...

Derramei pranto no caminho,
Em que murmurava teu nome baixinho...
Vento açoitando o despeito.

Vida largada nos braços da tua.
Noite em que comigo chora a lua,
Quando saudade me possui no leito!...

Cida Luz

Falando de você...
Falando de você...
Quando você vem, o contentamento
Provoca sorriso carregado na euforia.
Saudade já não parece sofrimento.
Sua presença traduz calmaria.

Chega à mansidão que expulsa tormento.
Trazendo os beijos que tanto queria...
Em doce abraço, acolhe meu lamento.
Viver sem seu carinho, não poderia.

Amor que me toma ternamente...
Põe a mão no coração suavemente.
E alegra-se com a emoção célere.

Ama-me em sussurros apaixonados...
Acalentando os desejos tão esperados.
Castigo da paixão que não fere!...

Cida Luz



Felicidade...
Conspiração do amor com
A natureza...
Sol, vento... Alegria de
Ter-te no coração...
Sopro de brisa
Feito vigor na força da paixão.

Sorriso aberto na chegada do
Tão esperado...
Sentimento leve... Livre de
Limitações...
Encontro de almas.

Indução à paz que acaricia.
Viver na certeza de felicidade...
Resposta certa.
Prece atendida.
Promessa selada em
Um beijo...

Fé de quem verdadeiramente ama.
Ternura doada a cada gesto...
Caminho certo a seguir...
Cumplicidade do céu com mar...
Vidas cruzadas...
Perfeição...
E faz-se querer eterno!...

Cida Luz

1 Comentários:

  • É com imensa alegria que acato as postagens de alguns escritos meus!O que toma o coração é a gratidão imensa pela iniciativa na divulgação,valorizando então o que muitas vezes nos causa um certo desalento quando não encontramos o merecido apoio.Parabéns a todos os poetas,sucesso,paz e felicdades!Grata!

    Cida Luz.

    Por Blogger Unknown, às 28 de fevereiro de 2008 às 17:06  

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