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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Amores!

Amores!


Ao longe vislumbro suas sombras, misturadas ás saudades dos tempos de ontem, mesmo assim consigo distingui que es tu a me acenar pela poeira.
Foram tempos que cravaram marcas, tanto na margem de cá como de lá, ficaram tatuados, embora estáticos expressam um grande amor que houve.
Não creio que amores se apaguem, apenas se escondem do vento para não perderem o fogo, e mesmo que virem brasa, se soprados pelos mesmos lábios de ontem voltarão.
Assim, amores são elos de perpetuação, podem até desaparecer, mas nunca morrerão, pois são plantados na alma com raízes no coração!


Santaroza

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