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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Entorpecida


Acróstico

Entorpecida

E la anda pela casa com sonâmbula, já
N ão se movimenta sem o auxílio de alguém,
T roca as pernas, tropeça, sente tonturas, cai
O dia nasce e ela assim, a noite chega seu
R iso se esconde em meio às sombras noturnas,
P edaço de gente se tornou, não vive, vegeta
E ra bela, suave, meiga, pessoa sem igual,
C oisa estranha em nossas vidas, foi castigo ou
I nveja que a deixou assim, morta viva e caminhando
D evagar, sem vontade, sem nada entender ou querer
A ntes, mulher forte, hoje vive entorpecida, dormente!

Marta Peres

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