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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Poesias e Amigos!



PRESENTE
Pudesse dar-te a estrela que aparece,
antes da noite vir, tão branca e pura,
e que no céu, sozinha, permanece
depois que a noite vem, soturna e escura.

Também dar-te-ia a luz, caso pudesse,
e o sol, e as nuvens cheias de brancura,
e o vento, as flores, tudo mais que houvesse
para provar-te o amor que não tem cura.

Na verdade são sonhos que comigo
carrego na certeza de que não
poderei alcançar o que persigo.

Mergulhado em tão grande frustração
por perceber que nada mais consigo,
eu arranco e te dou meu coração.

Théo Drummond



Satisfação

Eu almoço sonetos
De sobremesa uma quadra
Bebo tercetos
Lancho Haikais
Coloco na xícara
Rimas de sonhos
Sinto no rosto
a brisa leve de um
dodecassílabo inusitado...
Aborto todas as métricas,
Dissimulo réplicas.
E a noite,
Embriago-me com todos os goles
De versos livres
Da forma mais sã
Porque poesia
Tem que ter todo dia
E ainda sobrar pro café da manhã...

Eurídice Hespanhol




A afamada moça maria

não era moça diferente
com seu jeito de donzela
de manhã, no frio da procela
de quantas marias existem
mesmo, em qualquer hora
se por um motivo, acabrunha
a noite no portão, noivando
maria se recompunha
ouvindo canção do Roberto
esquecia o que lhe fez triste
e chamava o noivo para perto
procurando, não pensava
nas desfeitas de seu dia
assim se esquecia a maria
e ao seu afeto, ofertava
café com bolo de puba
mais, biscoito com limonada
e um beijo quente e doce
ao amor a quem se devotava
à tardinha, na boca da noite
o recato de moça pudica
num recanto, abandonava
e perfumava o colo leitoso
tão quarado, belo e sedoso
que se deixaria a ver
quando o botão se perdesse
aos dedos nervosos do noivo
e o decote se lhe abria
saltando-lhe o seio afoito e alvo
difícil, era para o rapaz
deixar-lhe a honra a salvo
sem ficar alienado
sem perder de vez a paz
ao ver desnudo o suave couro
ardia-lhe, então, o decoro
faltava-lhe na hora o ar
sentia uma dor antiga
ficava-lhe a pele rubra
como se fora um mouro
maria assim aplicava
o que lhe ensinou uma amiga
que era bem experiente
nestas artes de namoro
e até já prendeu marido
e embarrigou de três
foi assim que a maria fez
tanto que antonio menezes
o indigitado aqui falado
vexado e impaciente
não bem passado seis meses
já lhe pedia em casório
ficou muito feliz a maria
infinitamente contente
de fato amava ao antonio
e então partiram para roça
deixando longe a cidade
onde um dia se conheceram
na capelinha do local
se cumpriu o matrimonio
maria mulher se realizou
que nem fome lhe dava
de amar viveu noite e dia
e assim, sem tropeço, findou
ou mais, até, começava
a história de amor sem igual
da afamada moça maria

Ricardo S. Reis






“Voar”

Hoje acordei decidida
Outra visão, outra vida
Olhar apenas...
O que me soa natural

Como a linda borboleta
Pousada em minha janela
Ela é sábia...ela sabe voar
Ela é livre...ela sabe amar

Sussurra conselhos divinos
Metamorfose da criação
Lagarta, casulo pequenino
Transforma-se em doce ilusão

E assim como a borboleta
Vou transformar o meu mundo
Vou voar buscando amor
E sentimento profundo
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)






AMAR-TE
Oswaldo Antônio Begiato

E porque
Num dia de sol avivador
Os caracóis e os girassóis resolvessem
Assemelhar-se a ti
E teu suor fazer-se cheiro de cio;
Te amei!

E porque
Num dia de frio intenso
As santas e as mantas resolvessem
Proteger a ti
E teu calor fazer-se alívio à saudade;
Te amei!

E porque
Num dia de chuva abundante
As espinhas e as linhas resolvessem
Delinear a ti
E teu ardor fazer-se lágrimas em teu prazer;
Te amei!

E porque
Num dia de abandono lancinante
Recebeste-me com braços aveludados
Fazendo-me o teu favorito
E me fazendo de ti
teu cio,
tua saudade,
teu prazer;
Te amei!

Acima de tudo;
Mais do que tudo!










SABE-SE LÁ!

De repente até pode ser,
Um sonho,
Uma ilusão,
Te querer.
Mas mesmo que isto não venha a acontecer,
De uma coisa você pode crer.
Que jamais vou te esquecer
E lhe tirar do meu coração,
Que já tem por você,
Uma enorme e infinita paixão...

Escrito por Elciomoraes




“Filhos do Carpinteiro”

Jesus fazia de seu corpo
O verdadeiro templo de adoração a Deus
O seu santuário era a própria natureza
Que revelava a presença divina

A sua consciência era o seu altar
Em qualquer lugar ou hora
Fazia sua prece ao Senhor do Universo
E é através da prece que seremos firmes.

Através da prece chegamos ao Pai
E seu manto sagrado cai sobre nós
Tirando a dor, sentimento atroz
O Senhor do Universo, fala por nós

Vamos fazer assim como Jesus
Nosso coração será o templo de Deus
Extinguir o ódio e exterminar o mal
Viver em harmonia e paz celestial.
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)


SURBORDINADO

Mas,
Porém,
Todavia,
Contudo.
Sem você, torno-me
Um objeto de estudo!

Aliás,
Entretanto,
No entanto,
Ouço prantos
Desencadeados
Por cantos e acalantos
Entregando-me
Aos seus encantos

Logo,
Pois,
Portanto,
Descubro
Em seus braços
Um recanto,
Onde me agiganto,
E enfrento o mundo,
Mudo.

Flávio Cardoso Reis 30/06/2008





Luz no fim do túnel

Nos caminhos da jornada
Convivo com os meus medos
Minha alma fica angustiada
Ocultando meus segredos.

Não desisto, sigo adiante
Enfrentando os desafios
Na busca do sol brilhante
Preenchendo meus vazios.

Paciência, determinação
Na incansável travessia
Diviso com emoção
A luz da sabedoria.

No desabrochar da existência
Quando o amor se descortina
É o despertar da consciência
No encontro com a luz divina.


João Pessoa, 27/06/08
Neneca Barbosa


Jardim da Vida

No jardim da minha vida
Há muitos canteiros de flores
Embelezando a avenida
Com as variedades de cores.

Tem as rosas preferidas
Cada uma com seu perfume
Certas vezes perseguidas
Triste, escuto seus queixumes.

Sendo cuidadas com amor
Desabrocham por encanto
Dão pousadas ao beija-flor
Que enfeita meu recanto.

A beleza do meu jardim
São reflexos do coração
Reguei a flor de jasmim
Com carinho e emoção.

Se a semeadura que fiz
For cheia de seiva divina
Minha alma fica feliz
Livre, corro pela campina.


João Pessoa, 25/06/08
Neneca Barbosa


Tempestade

Céu escuro
Nuvens carregadas
Raios, trovões, claridade
Cortam os véus da noite
Anunciando tempestade.

O vento assobia forte
Em forma de melodia
Afastando para longe
Fantasmas que vagueiam
Pelos ares infinitos.

A chuva começa a cair
Fazendo sua varredura
A terra fértil faz brotar
Esperança renovada
Para toda a Humanidade.

João Pessoa, 20/01/08
Neneca Barbosa




Amor em pensamento

Te amo em pensamento
Amo-te em silêncio
Parece uma insanidade
Uma doce ou amarga ilusão
Que satisfaz meu coração.

Percorro teus caminhos
Quero sempre saber de voce
Fico enciumado quando a vejo abraçado
Com seu marido ou namorado.

Sei que é loucura
Uma grande insensatez
Viver uma vida alienada
Mas não consigo te esquecer
Minha vontade é te querer
E sempre perto quero estar
Mesmo que nunca saibas
Vivo no silêncio a te amar

Te amo no anonimato
Sigo secretamente seus passos
Fantasio-o em meus desejos
Tendo-lhe me meus braços.

Estou sempre ao seu lado
Adoro ouvir sua voz
Leio tudo que escreves
Aprecio o seu andar
Seu sorriso me contagia
Porem quando me vê disfarço.

É um amor platônico
Um sentimento secreto
Que se realiza na imaginação
Alimentado pela minha emoção.

Ataíde Lemos




Isto é um assalto


Meu coração tomado de assalto
transbordou
mãos ao alto
peito em sobressalto
pés no salto alto
caminhei ,como correr?
nem me importava sofrer
Denunciar?
pra que?
meu coração assaltado
refém de susto e covardia
apesar de toda balburdia
correria,poeira e taquicardia
queria mais era pagar pra ver
e deixou acontecer.

Neguinha Mucelli



Cantares


Jenario de Fátima


Se as solas de meus pés estão calosas,
Cansadas de vagar tantos caminhos.
Se minha mão feriu-se nos espinhos,
Quando queria apenas colher rosas.

Se minha fé por sendas duvidosas,
Viu milhões de fieis que estão sozinhos.
Se busquei no sabor de velhos vinhos,
A fuga das tristezas amorosas.

E se hora, vez por outra, quando ponho,
Os olhos sobre a tumba dálgum sonho,
Um certo desespero ali me assalte,


Sei que bambeio, so que não me rendo.
Porque la dentro em mim o que pretendo
É só cantar... Ate que a voz me falte!...




BORBOLETA AZUL

Encanto alado,
Cor mais viva.
Ser delicado.
Colorida diva.
Voa
Pelas pradarias
Pelos campos
Por minhas vias
Por tanto
Desafios.
Orne este mundo.
Lindo atavio.
Maravilhe
De paz.
Toque almas
Traga calma.
Leve sua voz
No silêncio.
Seu canto calado.
Essência, arco-irís
voante...
Ser lindo
Ame, seja amado.
Faça de ternura
Meu olhar.
Tinja de anil
Esta cidade.
Seja celeste
Em todo lugar.
Se preste
A voar.
Despetale nos jardins
da fantasia,
E afins.
Escreva com magia
Seu nome no meu peito.
E durma.
Breve vem a noite.
Sonhe, sonho.
Divinizada criatura!...
[gustavo drummond]



Tarô de Sentimentos
por: Auber Fioravante Junior

Mais uma vez,
ao som do aço dourado
embarco nesta via de
sentido duplo, divagando
como um visionário, resgatando
em versos a voz desse ancião
amigo do vento,
irmão das grafias,
pai em dias de chuva,
pai em noites de breu!

Mais uma vez,
estou em seus braços,
navegando em seus lamentos,
matizando esse poema, entregue
neste papel cor giz, colar
perolado no peito luz desse
velho guardião do tempo,
tarô aberto aos olhos do céu!

Mais uma vez,
ao som do aço dourado
abrem-se as nuvens,
e sua voz torna-se
estrela brilhante, o
beijo de todo sentimento!



SONHO E SIGO

Sonho que a realidade
Seja na verdade, uma forma simples
De sonhar e ser sutil e ser feliz
Eu sonho assim...

Sigo caminhando em trilhas
Passeando em ilhas, recordando as milhas
Que estão distante daqui
Caminhando eu sigo...

Escrevendo e rabiscando
Ultrapasso minhas fronteiras
Resgatando meus meios
E os deixando no fim

Catarino Salvador




Sei de ti.
E amo quando sei de ti...
Tudo se torna
Felicidade no exato instante
Em coração célere mal cabe
No peito...
Pulsando por ti.

Ardente querer invade
Brandamente...
Querendo teu carinho
Que sempre chega...

Sempre vem...
Em doces versos que rimam com
Meu amor.
Em sentimento que eleva
Cumplicidade minha e tua...

Sei de ti...
E Sabes que te espero!...

Cida Luz




O poema chora

Chora triste o poema
chora um lamento triste
porque o poeta o ignora prendendo-se a detalhes tolos
deixando-o renegado ao abandono

Chora triste o poema
uma dor aguda, quase profunda
deixado de lado, abandonado
deixa de ser peça fundamental

Chora triste o poema
que não fala mais de amor
que não fala sequer da dor
vivendo em meio a desarmonia e ao desamor

Chora triste o poema
mas não chora só
chora junto essa poeta
que lamenta o choro triste do poema.

Rosane Silveira




Voar na tarde sutilmente
feito andorinha
Livre,
pousar em galhos verdes
sentir o aroma das árvores
bicar seus frutos pelo meio
só para saciar o que não sacia
por ser distante, por ser sonho
Deixar o vento escorrer feito
água em minhas asas
impregnar-me toda...
Ouvir sua voz. Temer seu murmúrio
galopando tempestades
libertar e ser liberta
amar e ser amada
agradecer todos os dias
mesmo àqueles que parecem
cinzas na cor disforme
do azul que se revela
Girar o branco numa velocidade
absurdamente louca
até achar seu arco-íris
depois,
voltar à terra
desgarrada...entendida...
ciente das forças que me
habitam
e só por isso,
ser feliz

Lúcia Gönczy


NA PALMA DE TUAS MÃOS


Tuas mãos duas vidas dois instantes
dois caminhos de margens paralelas
dois destinos tão perto tão distantes
como os cantos opostos das janelas...

Dois destinos escritos numa estrela
dois extremos dois lados da paixão,
outros amores vão e vêm sem tê-la
como o elixir dos sonhos de verão.

Não há destino prévio neste mundo
senão amor na lei de causa e efeito.
Há os lírios do campo e o profundo
enigma de um encanto não desfeito.

O dia vem de cinzas do crepúsculo
acende a aurora no teu lado escuro
e o fruto temporão é tão minúsculo
como é o amor de parto prematuro.

Desperta a alma e olha para o céu,
o amor não anda só de carruagem...
Na ânfora das mãos cintila ao mel
tua estrela de amor nessa viagem...

A. Estebanez
(Poema dedicado a Cida Luz)




Trago-te flores

Azaléias e margaridas
Pra iluminar tua semana
Orquídeas e violetas
Que te darão
A sensação
De calma...

Trago-te flores

Rosas brancas e amarelas
Pra ver teu sorriso
Em cada pétala
Crisântemos coloridos
Pra te lembrar
Que estou sempre
Contigo...

Trago-te flores

Rosas vermelhas
Em buquê de dálias
Magnólias e açucenas
Todas pra desejar
Que tua semana
Seja perfumada,
Doce e serena.

(Sirlei L. Passolongo)



Conchinhas do mar
(Jorge Luiz Vargas)

Se eu soubesse que isso desse um jeito
E pudesse te provar o amor
Que trago dentro do peito
Eu iria ao fundo do mar
Cataria todas as conchinhas pra te entregar
Mesmo sabendo que não aprendi a nadar

Com certeza as ondas
Me devolveria morto para a praia
Me levando pra você
Nas mãos você haveria de encontrar
Uma única conchinha do mar
Que no fundo fui buscar
Pra te presentear
E provar o meu amor

Talvez um dia você irá dizer
Se acaso se lembrar de mim
Que nunca na sua vida
Foi amada tanto assim




O Inverno

Passa lá fora o inverno
olhando-me carrancudo...
Trazendo sobre os magros ombros
uma manta gelada de névoa.

No céu a lua tirita de frio,
nua, pálida e solitária!
E cada estrela é uma pedra de gelo
no tinto líquido da noite.

Ah! E eu que queria salvar o mundo,
encolho-me em minha poltrona!
E deixo para amanhã!

Lenise Marques



Simpatia?

Falas-te de um segredo
Para conquistar um grande amor
Uma das mãos leve ao coração
Com a outra segure uma flor

Feche os olhos e faça o pedido
Em forma de oração
De três pulos para frente
Soltando a flor ao chão

Mas pense neste momento
Se teu amor não vier
Exercitasse o corpo e a alma
Sem perder a tua fé...

...........” Catarino Salvador “.



“O Amor”

O amor é como a chuva
Pode nutrir do alto e deixar
Os casais encharcados de alegria

Mas tem vezes que com a batalha da vida
O amor seca na superfície
E é obrigado a nutri no chão

Sugando raízes para se manter vivo
Às vezes a água do amor esta oculta
Embaixo das raízes...

Mas as águas do amor voltam
A cair sobre os casais apaixonados
Tão inebriante quanto à água

Que lhes banha os pés
(Graciela da Cunha)




Minha Aptidão

Meu castigo, minha ferida
Meu amor minha paixão.
Vejo-me diante da janela
Olhando o tempo perdida

Disfarço-me de beija-flor
E saiu beijando a vida
Traço riscos rabiscos
Desprendo uma borboleta
Presa chora clamando

Em uma folha de bananeira
Desenho uma Rosa formosa.
Vermelho sangue espalhando
Tinta mescla, pintando a vida

Da neblina eu me embriago,
Do frio com desvelo me protejo
Das palavras, eu brinco sem medo
Vou sorrindo amada, e amando.

Quem não gostar, desses versos.
Peço uma saudação, foi com muito
Bom senso, cheia de lógicas aptidões
Atenções habilidades e determinação...
Marina Nunes




Paciência

"diz agora
a palavra que cala
essa ânsia da alma
infinitos segundos
minutos
e horas

diz pra mim
uma prece sem pressa
que acalme a espera
desse início
sem meio
nem fim

fala tudo
sem meias verdades
sem metáforas/imagens
sobre caminhos
atalhos
e rumos

sussurra ao vento
como aplacar a ferida
nessa urgência de vida
enquanto o instante
é apenas
um grito"

(Luiz Fernando Prôa)







FOI ASSIM...

Foi assim,quando
O mar serenou

Quando as estrelas
Mostraram seu brilho

O meu coração pulsou
E a lua mostrou seu feitiço

Me enchendo de amor!
Eu olhei pra você...

Você olhou pra mim, e nosso
Olhar... se apaixonou!
Foi assim!...

(Zia Marinho 08/08/07)



Fuga

Ausentei-me do mundo,
Num silêncio profundo,
Com minhas dores e magoas,
Silenciei assim minhas palavras.

Em um mundo preto e branco,
Só ouviu-se meu pranto,
Numa busca sem fim...
Buscava por mim mesma,
Tentando arrancar você de mim...

Tentando exclui-lo dos meus pensamentos,
Numa tentativa sem sucesso...
Pensei em você em todos os momentos.
Confesso!
((Valquíria Cordeiro))



Vidas passadas!


Estive nas terras dos Urais,
Transpus seus pórticos e umbrais,
Estive em suas salas de cristais.

Não sei se me perdi o se me encontrei,
Não sei se fui feliz ou se sonhei,
Sei apenas que te encontrei.

Te resumiram a um quadro, um retrato,
Paixão de minh’alma foste de fato,
Transformaram-te em um mero teatro.

O passado passou mas eu fiquei,
E por todos ao séculos te procurei,
Hoje não há sol, mas te encontrei.

Não,e eu estou certo, não errei,
Em algum tempo passado te amei,
Por isso contigo sempre sonhei.

Hoje enfeitas essa parede fria,
Mas eu já senti teu calor um dia,
Fostes o sol que me encheste de alegria!


Santaroza




SONHO POETA
O que um poeta pode enxergar
Se palavras de poema triste
Ou a alegria que pode expressar
Só amor na falsidade não resiste

Quando a solidão assim assiste
Sendo poeta pode enxergar
Se um coração infeliz persiste
Com palavras ele pode expressar

Se na razão não pode notar
A lágrima que está para nascer
Consegue desenhar a alma calar,
Coisas que só o poeta pode ver

Do fantasma de uma solidão
A felicidade de um coração
Da luz de um pirilampo
A tristeza de um relâmpago

Todo poeta tem um lindo sonho
De ser um famoso escritor
Mas acima de tudo, eu suponho.
Que ainda sofre por um grande amor
Carlo Magno





“Cúmplice”

Queria ser seu perfume
Na sua pele entranhar
Queria ser vaga-lume
E sua vida iluminar

Queria ser o seu ar
Queria ser seu pulmão
Permanecer no seu cérebro
Morar no seu coração

E nessa linda morada
Viver a eternidade
Ser sua cúmplice eterna
Ser sua outra metade

Ser uma única vida
Apenas um coração
Apenas um pensamento
Total unificação...

Jane Rossi


PERDIDA DE AMOR

Estou perdida!
Desencontrada do meu destino.
Vagando por entre histórias
que vão cruzando meu caminho.

Perdida na imensidão da vida.
Sem noção de mim!
Tateio o tempo que escorrega,
e faz-se longo e sem fim!

É tudo tão confuso,
que rodopio feito um liquidificador!
E em meio à essa confusão, percebo,
que estou perdida...de amor!

(Mell Glitter)

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